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the Degree Confluence Project
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Brazil : Mato Grosso

24.5 km (15.2 miles) ENE of Pôsto Indígena Batovi, Mato Grosso, Brazil
Approx. altitude: 517 m (1696 ft)
([?] maps: Google MapQuest OpenStreetMap ConfluenceNavigator)
Antipode: 14°N 126°E

Accuracy: 5 m (16 ft)
Quality: good

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#2: The GPS #3: View to north #4: View to east #5: View to south #6: View to west #7: The indian Isac and I at the CP #8: Indian village "Arimatea" #9: The sign say: Entrance prohibited, indian reservation #10: Paranatinga city town hall

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  14°S 54°W  

#1: General view

(visited by Eduardo Hanazaki)

English

05-Oct-2007 -- Viajando pela região de Primavera do Leste, MT, resolvi visitar as confluências 14S-54W, 16S-54W e 16S-53W, todas próximas a esta cidade. Devido a ausência de boas estradas na região, calculei que seria necessário um dia para visitar cada confluência. As outras confluências próximas, eu já havia visitado.

No dia 05 de outubro, saí cedo da cidade de Paranatinga, rumo à reserva indígena Marechal Rondon, de índios Xavantes, 50 km ao norte desta cidade, onde está localizada a confluência 14S-54W. A estrada de terra, que serve as fazendas da região, é boa até a reserva indígena. Na entrada da reserva existe uma velha placa do Ministério da Justiça informando que se trata de área indígena e o acesso é interditado a pessoas estranhas. Segundo informações que obtive na cidade, atualmente não há restrições para visitar a reserva.

As estradas dentro da reserva são precárias e muito ruins, com trechos intransitáveis na época das chuvas. Felizmente, sendo início do período de chuvas, não tive dificuldade de atravessar os leitos de rios ainda secos.

Após 10 km dentro da reserva e a menos de 8 km da confluência, cheguei a uma aldeia, onde fui recebido pelo cacique Dirceu. A aldeia, chamada Arimatéa, tem cerca de 20 casas, uma escola, um ambulatório e 130 habitantes. Não tem energia elétrica e a água é obtida através de um sistema de poço artesiano, acionado a energia solar. Toda a mata da reserva está queimada e carbonizada. Perguntando os motivos de tanta queimada, eles informaram que põem fogo no mato para caçar. A reserva tem cerca de 50.000 ha e 9 aldeias.

Após explicar o motivo de minha visita, segui em direção à confluência, acompanhado do índio Isac. Por sorte, havia uma estrada em direção à confluência, e após 8 km, chegamos a 800 m, o ponto mais próximo pela estrada. Achei mais prudente fazer o resto do percurso a pé, porque o mato queimado tinha muitos tocos que poderiam furar os pneus do utilitário. A caminhada pelo cerrado foi facilitada por causa da recente queimada. Logo chegamos à confluência, tirei as fotos e retornamos à aldeia, onde distribui balas e pães para as crianças.

O restante deste dia foi despendido para viajar até a cidade de Poxoréu, próxima da confluência 16S-54W, que seria visitada no dia seguinte.

English

05-Oct-2007 -- Travelling in the region of Primavera do Leste, MT, I decided visit the confluences 14S - 54W, 16S - 54W and 16S - 53W, all near this city. Due to the absence of good roads in the region, I calculated that it would be necessary one day to visit each confluence.

On October, 5th, early in the morning, I left the city of Paranatinga, towards Indian reservation Marechal Rondon, of Xavante Indians, 31 miles to the north, where the confluence 14S - 54W is located. The dirt road which serves the farms of the region, is in good conditions until the Indians land. At the entrance of the reserve there are an old sign from the Ministry of Justice stating that it is an indian area and access is prohibited to outsiders. According to information received in the city, nowadays, there are no more restrictions for visiting the reservation.

The roads within the reservation are very poor, with passages impassable in the rainy season. Fortunately, with beginning of rains, I had no difficulty in crossing the dried rivers.

After 6 miles inside the reserve and less than 4.9 miles from the confluence, I arrived at a village, where I was received by the cacique Dirceu (village chief). The village, called Arimatéa, has about 20 houses, a school, a clinic and 130 inhabitants. It has no electricity and water is obtained through a system of artesian well, running with solar energy. All of the reserve forest was burned. I asked the reasons for the burning. They reported that they put fire in the bush to hunt. The reserve has about 50,000 ha and 9 villages.

After explaining the reason for my visit, I drove toward the confluence, accompanied by the Indian Isac. Luckily, there was a trail toward the confluence. After 5 miles, we approached 2,600 feet, to the CP. I thought that is more prudent to make the rest of the journey on foot, because the wood was burned and there were many stumps that could damage the tires of the car. Walking through the burnt wood was barely easy. We arrived the confluence at 11:50 AM, took the photos and return to the village, where I gave breads and candies to the children.

I spent the rest of the day traveling to Poxoréu city, near the confluence 16S - 54W, which would be visited on the following day.

Summary:


Distance, go and back, from Paranatinga: 88 miles

Time spent: 5:00 h

Walked: 1 mile

Walked time: 30 minutes

Local time: 11:50 AM

Temperature: 32 degree C

Altitude: 1,700 feet

 All pictures
#1: General view
#2: The GPS
#3: View to north
#4: View to east
#5: View to south
#6: View to west
#7: The indian Isac and I at the CP
#8: Indian village "Arimatea"
#9: The sign say: Entrance prohibited, indian reservation
#10: Paranatinga city town hall
ALL: All pictures on one page
  Notes
In the Área Indígena Marechal Rondon.