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the Degree Confluence Project
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Brazil : Tocantins

5.2 km (3.2 miles) SE of Vitória, Tocantins, Brazil
Approx. altitude: 223 m (731 ft)
([?] maps: Google MapQuest OpenStreetMap ConfluenceNavigator)
Antipode: 6°N 132°E

Accuracy: 5 m (16 ft)
Quality: good

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#2: Visão oeste - west view #3: Visão norte - north view #4: Visão leste - east view #5: Visão sul - south view #6: GPS #7: Confluência 2.200 metros adiante, atrás da colina - confluence 2,200 meters ahead, behind the mound #8: Muita areia na estrada - much sand in the road #9: Confluência 1.240 metros adiante - confluence 1,240 meters ahead #10: Caminhada pelo mato - hiking by the bush

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  6°S 48°W (visit #2)  

#1: Visão geral - general view

(visited by José Eduardo Guimarães Medeiros)

12-nov-2015 -- No mês de dezembro de 2014, eu fiz uma tentativa de visitar esta confluência. Naquela oportunidade, me deparei com a entrada da Fazenda Santa Lúcia, de propriedade da empresa Sinobras – Siderúrgica Norte Brasil S.A., controlada por uma guarita. Pedi permissão para entrar na fazenda, mas não a obtive, e fui obrigado a desistir da visita.

Durante o primeiro semestre de 2015, priorizei outras confluências, e somente em setembro voltei a pensar na confluência 6S 48W. Enviei uma mensagem para um amigo meu que prestava serviço para a Sinobras, solicitando que ele conseguisse um contato lá dentro que pudesse me ajudar. Simultaneamente, eu enviei um e-mail para a empresa, sem direcionar a ninguém em particular, solicitando apenas que o e-mail fosse encaminhado para a pessoa responsável pela Fazenda Santa Lúcia. No e-mail, eu pedia autorização para fazer uma rápida visita à fazenda, explicando o motivo da visita.

Não obtive resposta do e-mail, mas a mensagem que mandei para o meu amigo foi respondida, e ele me passou o telefone e o e-mail de uma pessoa chamada Raynner. Mandei, então, o mesmo e-mail que eu havia mandado antes, agora diretamente para o Raynner.

Já em outubro, e sem receber qualquer resposta da empresa, telefonei para o Raynner e então fiquei sabendo que ele respondeu ao meu e-mail, mas, por algum motivo, eu não recebi a resposta. Por telefone, ele me passou o telefone da Juliane, gerente da Fazenda Santa Lúcia.

Liguei várias vezes para a Juliane, mas não consegui falar com ela. Voltei a enviar um e-mail para o Raynner, desta vez usando meu e-mail pessoal, ao invés do e-mail profissional, solicitando que ele me enviasse o e-mail da Juliane. Desta vez eu recebi a resposta. Mandei, então, para a Juliane, o e-mail solicitando a autorização para a visita.

Algum tempo depois, recebi a resposta da Juliane, autorizando a visita, mas informando que ela só poderia ser feita em dias úteis.

Passados mais alguns dias, já em novembro, respondi ao e-mail, propondo que a visita fosse feita dia 12, uma quinta-feira, na qual eu tinha condições de conseguir uma folga no trabalho. A visita foi então, finalmente, confirmada.

Chegado o dia da visita, deixei meu filho na escola, como de costume, tomei café e, às 7h30min, parti em direção à cidade de São Bento do Tocantins. Passei direto pela cidade, peguei a estrada de terra e cheguei à fazenda, coincidentemente, exatamente às 10 horas, o horário que eu havia marcado com a Juliane. Minha entrada foi autorizada, aguardei alguns minutos para que ela terminasse uma reunião e finalmente ela me atendeu.

Conversamos um pouco, mostrei a ela no computador onde ficava o ponto exato e então ela me disse que o ponto não se localizava dentro da Fazenda Santa Lúcia, e sim na fazenda ao lado, que era dedicada à plantação de soja. Eu já desconfiava disso, mas preferi fazer todos os preparativos junto à Sinobras antes de realizar essa segunda tentativa, com o objetivo de evitar um segundo insucesso. Ela, então, se ofereceu para acompanhar-me até a sede da fazenda em questão, para avisar que eu iria entrar de carro na propriedade. Fomos até lá em meu carro, avisamos, e então eu deixei a Juliane novamente na Sinobras.

Iniciei, então, o trecho por dentro da fazenda. Pelas fotos de satélite, aparentemente era possível chegar de carro a 1.240 metros do ponto exato. Entretanto, no trecho final, a estrada foi ficando cada vez mais cheia de areia, até um momento em que eu percebi que não dava mais para continuar. Em um determinado ponto, em que o carro estava com muita dificuldade para vencer a areia, eu parei, e tentei dar ré. O carro, no entanto, não quis retornar de jeito nenhum, embora, para a frente, ele ainda estava conseguindo ir. Decidi, então, seguir em frente, apenas até terminar o banco de areia, dei meia volta, passei novamente pela areia e então estacionei o carro. Segundo o GPS, eu estava a 2.200 metros da confluência, uma distância suficientemente curta para percorrer a pé.

Iniciei a caminhada por um trecho de mato aberto. A seta do GPS apontava exatamente para uma colina. Pela análise prévia que fiz das fotos de satélite, eu já havia percebido que o trecho final aparentava ser mais difícil, e eu já tinha traçado uma trilha a ser seguida. Pelo que eu pude perceber, a intenção dessa trilha era contornar a colina. Embora percorrendo uma distância maior, a trilha me permitiu chegar ao ponto exato sem grandes dificuldades, e encontrei a confluência no pé da colina, na face contrária àquela de onde iniciei a caminhada.

Registrei a confluência e fiz todo o caminho de volta, chegando ao carro por volta das 12h 30min, em uma caminhada bem mais tranquila do que a da confluência 8S 49W, que visitei no mês passado.

Voltei para a cidade de São Bento do Tocantins, tomei um lanche e fiz todo o caminho de volta, chegando em casa às 15h 30min.

Agradeço mais uma vez à simpática e prestativa Juliane pela ajuda na concretização desta visita.

Com esta visita, eu completo quatro meses consecutivos em que eu visito uma confluência inédita por mês. Considerando todo o ano de 2015, eu visitei seis confluências inéditas. Foi um resultado muito expressivo, considerando que, com o passar do tempo, as confluências inéditas vão se tornando cada vez mais raras. Para se ter uma ideia, considerando as confluências já publicadas no site até o momento, ninguém mais em todo o mundo visitou mais que duas confluências inéditas em 2015. Analisando as confluências ainda não publicadas, por outro lado, consta no site que Rainer Mautz realizou em julho deste ano uma grande viagem pela China, na qual ele visitou nada menos que 13 confluências inéditas. Rainer Mautz é o superconfluencista que já tem mais de 500 confluências visitadas, espalhadas por mais de 90 diferentes países.

English narrative

12-Nov-2015 -- In December 2014, I attempted to visit this confluence. In that occasion, I faced the Santa Lúcia Farm entrance, owned by Sinobras – Siderúrgica Norte Brasil S.A. (North of Brazil Steel Plant), controlled by a security cabin. I asked permission to enter in the farm, but it was denied, and then I had to give up the visit.

During the first semester of 2015, I prioritized other confluences, and only in September I turned to think about the confluence 6S 48W. I sent a message to a friend that is an outsourced worker of Sinobras, requesting him a contact someone in the company that could help me. Simultaneously, I sent an e-mail to the company, without directing it to anyone, only requesting that the e-mail would be forwarded to the Santa Lúcia Farm responsible. In the e-mail, I requested an authorization to make a quick visit to the farm, explaining the reason of the visit.

I didn’t receive any response from the e-mail, but the message sent to my friend was responded, and he passed me the telephone number and the e-mail address of a person named Raynner. Then, I sent the same e-mail previously sent, by now directed to Raynner.

Already in October, and without receiving any response from the company, I called Raynner and then I discovered that he had responded my e-mail, but, due to some reason, I didn’t received it. By telephone, he passed me the telephone number of Juliane, the manager of Santa Lúcia Farm.

I called several times to Juliane, but I couldn’t speak with her. Then, I sent a new e-mail to Raynner, in this time using my personal e-mail instead of professional one, requesting the e-mail address of Juliane. In this time, I received the response. I sent, then, to Juliane, the e-mail requesting authorization to visit the farm.

Sometime after, I received the response, authorizing the visit, but informing me that the visit must be made in a workday.

Some more days passed and, in November, I responded the e-mail, proposing make the visit on 12 November, a Thursday, in which I could get a day off at work. The visit was, then, finally, confirmed.

At the marked day, I left my son at the school, as I used to do, took a breakfast and, at 7:30, I travelled to São Bento do Tocantins city. I passed by the city, caught the dirt road and arrived at the farm, coincidentally, exactly at 10:00, the hour that I had marked with Juliane. My entrance was authorized, I waited by some minutes while she was finalizing a meeting and finally she arrived.

We talked a bit, I showed her in the computer where lays the exact point and then she said me that the point doesn’t lay in the Santa Lúcia Farm, but in another farm beside it, dedicated to soybean plantation. I was already suspecting about it, but I preferred make all the arrangements with Sinobras before making this second visit, in order to avoid a second unsuccessful attempt. She, then, proposed to accompany me up to the farmhouse of the cited farm to tell that I would enter it with my car. We went there, told them and then I left Juliane at Sinobras again.

I started then the leg inside the farm. According to satellite photos, apparently it would be possible go by car up to 1,240 meters to the exact point. However, in the final leg, the road turned more and more full of sand, until I realized that it wouldn’t be possible to go ahead. In a specific point, in which the car was facing a lot of hardness to win the sand, I stopped it, and tried to go back. The car, however, couldn’t do it by no means, although I could go ahead, yet. I decided, then, to go ahead, up to the end of the sand, made a U-turn, passed by the sand again, and then I stopped the car. According to GPS, I was 2,200 meters to the confluence, a distance short enough to be managed on foot.

I started the hike in a region of open bush. The GPS arrow was pointing exactly to a mound. According to the previous analysis of satellite photos, I had already realized that the final leg apparently would be the hardest, and I had already traced a track to be followed. As I could realize, the objective of this track is rounding the mound. Although hiking a larger distance, the track allowed me to arrive at the exact point without hardness, and I found the confluence at the bottom of the mound, at the opposite side of the one from that I started the hike.

I registered the confluence and made all the way back, arriving at the car about 12:30, in a hike much easier than the one at 8S 49W, visited in the previous month.

I came back to São Bento do Tocantins city, took a snack and made all the way back, arriving at home at 15:30.

I thank once more the nice and helpful Juliane for her help in this visit.

With this visit, I completed four consecutive months visiting never visited confluences, one per month. Considering the entire year of 2015, I visited six never visited confluences. It was a very expressive realization, because, in the course of time, the never visited confluences turn more and more rare. To get an idea, considering the already published confluences, nobody else in the entire world visited more than two never visited confluences in 2015. Analyzing the not yet published visits, on the other hand, the site shows that Rainer Mautz made in July of this year a big travel across China, where he visited no less than 13 never visited confluences. Rainer is the superconfluencer that has more than 500 visited confluences, spread in more than 90 different countries.


 All pictures
#1: Visão geral - general view
#2: Visão oeste - west view
#3: Visão norte - north view
#4: Visão leste - east view
#5: Visão sul - south view
#6: GPS
#7: Confluência 2.200 metros adiante, atrás da colina - confluence 2,200 meters ahead, behind the mound
#8: Muita areia na estrada - much sand in the road
#9: Confluência 1.240 metros adiante - confluence 1,240 meters ahead
#10: Caminhada pelo mato - hiking by the bush
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