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the Degree Confluence Project
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Brazil : Tocantins

21.6 km (13.4 miles) ENE of Aldeia do Meio Carajá, Tocantins, Brazil
Approx. altitude: 188 m (616 ft)
([?] maps: Google MapQuest OpenStreetMap ConfluenceNavigator)
Antipode: 7°N 131°E

Accuracy: 27 m (88 ft)
Quality: good

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#2: Visão sul - south view #3: Visão oeste - west view #4: Visão norte - north view #5: Visão leste - east view #6: GPS #7: Caminhada pelo pasto - hike by the pasture #8: Caminhada pelo mato alto e entre as matas - hike by the tall bush and among the thickets #9: Caminhada pela trilha dentro da mata - hike by the track in the thicket #10: Jaboti no caminho - tortoise in the way

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  7°S 49°W (visit #2)  

#1: Visão geral - general view

(visited by José Eduardo Guimarães Medeiros)

English

26-Nov-2016 -- No sábado, dia 26 de novembro, eu e minha família fizemos uma nova viagem de fim de semana para Araguaína, no Tocantins, com o objetivo de visitar duas novas confluências, uma no sábado e uma no domingo.

Um ano e oito meses atrás, em março de 2015, nós viajamos para esta mesma cidade, com o mesmo intuito de visitar duas confluências. Naquela oportunidade, entretanto, eu não consegui visitar nenhuma.

Na viagem anterior, eu tentei, no sábado, visitar a confluência 7S 49W. Entrei em uma fazenda que permite acesso mais fácil ao ponto exato, mas fui impedido de prosseguir pelo gerente da fazenda. Nesta nova viagem, meu objetivo do sábado seria realizar uma nova tentativa de visitar esta mesma confluência, uma vez que há um segundo caminho, ainda que não tão fácil, de alcançá-la, partindo diretamente da rodovia, sem entrar na fazenda. Desde a viagem anterior, eu sabia que existia essa segunda alternativa, mas, segundo o que escrevi na narrativa daquela viagem, a falta de um acesso fácil pela rodovia e o fato de já termos sido proibidos de entrar na fazenda me levou a não insistir em uma segunda investida naquele momento.

A confluência que tentamos visitar, sem sucesso, no domingo da viagem anterior, foi a 7S 48W, onde tivemos um problema muito mais grave, que foi o fato de o carro ter ficado atolado na areia, e nós termos tido que contar com a ajuda de uma caminhonete para desatolá-lo. Esta confluência estava fora dos nossos planos para esta nova viagem. No lugar dela, eu tinha como alvo, para o domingo, a confluência 8S 48W.

Saímos de Marabá por volta das 7h 30min, pegamos a BR-230, depois a BR-153, até a balsa do rio Araguaia, divisa entre os estados do Pará e do Tocantins. Após a travessia da balsa, seguimos pela rodovia TO-164 e depois pela TO-222, até pararmos o carro no local em que o acesso até a confluência, a partir da rodovia, aparenta ser mais fácil.

Na viagem anterior, em que fizemos esse mesmo percurso, eu afirmei que as rodovias estaduais do Tocantins estavam em péssimas condições. Agora, as rodovias já estão muito melhores, foram recuperadas, e a TO-222, em especial, que liga a cidade de Araguaína ao rio Araguaia, e que é a rodovia que passa bem perto da confluência, foi totalmente recapeada, e está em condições excelentes.

Desci do carro e iniciei a caminhada. Os primeiros 1.300 metros seriam por uma área de pasto. Encontrei muito gado pelo caminho, o que me obrigou a realizar longos desvios.

Vencido esse primeiro trecho, de caminhada fácil, os 1.400 metros restantes seriam bem mais complicados. Tive que sair da área de pasto e entrar em uma área de mato alto, o que dificultou bastante a caminhada. Além disso, a região era toda pontilhada por áreas de mata fechada. Dado o grave problema que enfrentei no mês passado, quando fiquei perdido dentro da floresta, eu estava decidido a não entrar na mata novamente, a não ser que encontrasse uma trilha bem definida e de fácil acesso.

A dificuldade em andar no mato alto, a necessidade de desviar dos trechos de mata fechada e a busca por trilhas nos trechos em que não era possível desviar da mata fizeram com que a caminhada se tornasse muito cansativa e demorada, mas eu acabei conseguindo chegar a 24 metros da confluência. Não zerei o GPS porque o ponto exato localiza-se dentro da mata fechada. No caminho de ida até a confluência, eu encontrei um jaboti, conforme mostra uma das fotos publicadas.

Embora eu tenha afirmado na narrativa da visita anterior a esta confluência que o ponto exato localiza-se na fazenda Mata Grande, a fazenda à qual não obtivemos permissão de entrada, é provável que isso não seja verdade, uma vez que eu passei por várias cercas durante a caminhada, e cada uma delas, provavelmente, delimita diferentes fazendas.

Fiz todo o caminho de volta, enfrentando a mesma dificuldade, agravada pelo fato de eu já estar muito cansado, e finalmente cheguei na rodovia após cerca de 3 horas de caminhada. Já passava das 15 horas, nós não tínhamos almoçado, e acabamos por não almoçar. Preferimos seguir viagem até Araguaína, onde nos hospedamos em um hotel. Fiquei algum tempo descansando e depois saímos para jantar. No dia seguinte, visitaríamos a segunda confluência da viagem.

Há exatamente um ano, em novembro de 2015, eu comentei, na narrativa da visita à confluência 6S 48W, também no Tocantins, que, com aquela, eu completava seis visitas a confluências inéditas no ano de 2015. Comentei também que tal marca me colocava em segundo lugar em todo o mundo no número de confluências inéditas visitadas no ano, atrás apenas de Rainer Mautz, que, em sua grande viagem de bicicleta pela China, visitou 12 confluências inéditas.

Agora, em 2016, eu melhorei minha marca, e, com a presente visita, eu completo 9 confluências inéditas ao longo do ano. Não há indícios no site de que o Rainer tenha feito uma nova viagem de bicicleta pela China, e a pessoa que mais se aproximou de minha marca foi Valera Parshukov, que visitou 5 confluências inéditas na Rússia. Portanto, ao que tudo indica, e a se confirmar até o final do ano, eu fui a pessoa que mais visitou confluências inéditas em todo o mundo, ao longo do ano de 2016.

Esta narrativa continua na visita à confluência 8S 48W.

English

26-Nov-2016 -- Saturday, November 26, my family and I made a new weekend trip to Araguaína city, Tocantins state, aiming to visit two new confluences, one in Saturday and one in Sunday.

One year and eight months ago, in March 2015, we travelled to this same city, with the same objective of visiting two confluences. In that opportunity, I didn’t get anyone of them.

In the previous trip, in the Saturday, I attempted the 7S 49W confluence. We entered in a farm that would allow the easiest access to the exact point, but the manager of the farm denied our access. In this new trip, my objective of the Saturday would be make a second attempt to this same confluence, because there is a second way to reach it, although not so easy, starting directly from the highway, without entering in the farm. Since the previous trip, I knew this straight way by the highway, but, according to my narrative of that trip, the lack of easy access by the highway and the fact that the manager denied my access by the farm let me don't insist in a second attempt at that moment.

The Sunday attempt of the previous trip was the 7S 48W confluence, where we faced a more serious problem, the fact that the car bogged in the sand and we needed the help of a SUV to unbog it. This confluence was out of our plans of this new trip. Instead of it, I was planning to visit, in the Sunday of this new trip, the 8S 48W confluence.

We left Marabá city about 7:30, we caught BR-230 highway, then the BR-153 highway up to the ferry over Araguaia River, the line between Pará and Tocantins states. After crossing the river, we headed by TO-164 highway and then by TO-222 highway, up to stop the car at the place where the access to the confluence, from the highway, is apparently the easiest.

In the previous trip, when we made this same way, I wrote that the state owned highways of Tocantins state was in very bad condition. By now, these highways are much better, they were fixed, and the TO-222, specially, which joins Araguaína city and Araguaia River, and is the highway that passes very close to the confluence, was totally recovered, and is in excellent condition.

I left the car and started the hike. The first 1,300 meters would be by a pasture area. I found many cattle and I must to make long detours in order to avoid them.

After managing this first leg, with easy hike, the remaining 1,400 meters would be much harder. I must left the pasture and enter in a tall bush area, and the hike turns very complicated. Beside of this, the region is spotted by areas of dense thicket. Due to the serious problem that I faced in the previous month, when I got lost in a forest, I decided not to enter in the thicket again, except if I find a well-defined track with easy access.

The hardness of hiking in tall bush, the necessity of detouring the areas with dense thicket and the search by tracks in the areas where the dense thicket is unavoidable turned the hike very tiring and delayed. Despite of hardness, I managed to go up to 24 meters to the confluence. I didn’t get all GPS zeroes because the exact point lies in a dense thicket. When going to the confluence, I found a tortoise, as showed in one of the published photos.

Although I wrote in the narrative of previous visit to this confluence that the exact point lies in Mata Grande farm, the farm where we didn’t get permission to access, probably this isn’t true, because I passed by several fences during the hike, and each of them, probably, separates different farms.

I made all the way back, facing the same hardness, aggravated by the fact that I was very tired, and finally arrived at the highway after about 3 hours hiking. It was more than 15:00, we didn’t have lunch yet, and we preferred not to do it. Instead, we headed straight to Araguaína city, where we checked in a hotel. I spend some time resting and then we went to dinner. In the following day, we would visit the second confluence of the trip.

Exactly one year ago, in November 2015, I wrote, in the narrative of 6S 48W confluence, also in Tocantins state, that that visit was my sixth visit to a never visited confluence in 2015. I also wrote that that score put me at the second place in the world in the number of visits to never visited confluences, only after Rainer Mautz, which, in his big trip by bicycle across China, visited 12 never visited confluences.

By now, in 2016, I improved my score and, with the current visit, I completed 9 visits to never visited confluences in the current year. There aren’t evidences in the DCP site that Rainer made a new trip by bicycle across China, and the other person with more visits to never visited confluences is Valera Parshukov, who visited 5 confluences in Russia. Then, apparently, if this confirms up to the end of the year, I would be the person with the greatest amount of visits to never visited confluences during the year 2016.

This narrative continues on 8S 48W confluence.


 All pictures
#1: Visão geral - general view
#2: Visão sul - south view
#3: Visão oeste - west view
#4: Visão norte - north view
#5: Visão leste - east view
#6: GPS
#7: Caminhada pelo pasto - hike by the pasture
#8: Caminhada pelo mato alto e entre as matas - hike by the tall bush and among the thickets
#9: Caminhada pela trilha dentro da mata - hike by the track in the thicket
#10: Jaboti no caminho - tortoise in the way
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