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the Degree Confluence Project
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Brazil : Minas Gerais

12.7 km (7.9 miles) NE of Aparecida do Taboado (Mato Grosso do Sul), Minas Gerais, Brazil
Approx. altitude: 323 m (1059 ft)
([?] maps: Google MapQuest OpenStreetMap ConfluenceNavigator)
Antipode: 20°N 129°E

Accuracy: 9.9 km (6.2 mi)
Quality: good

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#2: Rio Paraná em direção à confluência - Paraná River in direction to the confluence #3: Rio Grande em Santa Clara d'Oeste; a confluência, porém, fica em outro rio, o Paranaíba - Grande River in Santa Clara d'Oeste city; the confluence, however, lies on other river, the Paranaíba River #4: O mais próximo que eu cheguei - the nearest that I went

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  20°S 51°W (visit #2) (incomplete) 

#1: Ponte sobre o rio Paraná, divisa entre São Paulo e Mato Grosso do Sul - bridge over Paraná River, border between São Paulo and Mato Grosso do Sul states

(visited by José Eduardo Guimarães Medeiros)

English

03-Sep-2019 --

Esta narrativa é uma continuação da visita à confluência 19S 50W.

Após passar a noite de segunda-feira para terça-feira na cidade de Paranaíba, Mato Grosso do Sul, acordei cedo e iniciei minha busca de um meio para chegar à confluência 20S 51W.

Conforme eu citei na narrativa da visita à confluência 19S 48W, a confluência 20S 51W é uma das três confluências de Minas Gerais que se localizam dentro d’água, e é a mais difícil confluência do estado, uma vez que se localiza dentro do rio Paranaíba e a 1.270 metros da margem.

Iniciei o dia ainda sem ter ideia de como eu faria para chegar ao ponto, e dedicaria o dia a buscar algumas alternativas. Inicialmente, fui até a cidade de Aparecida do Taboado, localizada a 50 quilômetros ao sul de Paranaíba, ainda no estado do Mato Grosso do Sul e às margens do rio Paraná, que é formado pela união do rio Paranaíba com o rio Grande.

Ao chegar à cidade, parei em um posto para perguntar onde eu poderia encontrar barqueiros que poderiam me levar até a confluência. Fui informado de que, alguns quilômetros adiante, à beira do rio, havia vários ranchos, e lá eu poderia encontrar alguém.

Fiz conforme sugerido e segui até a beira do rio, próximo a uma ponte que atravessa o rio e faz a divisa entre os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo. Havia, de fato, vários ranchos à margem do rio. Além dos ranchos, encontrei também uma unidade da Polícia Ambiental. Preferi ir até essa unidade, uma vez que eles teriam informações mais confiáveis sobre a possibilidade de conseguir meu objetivo.

Expliquei meu intento e um policial, bastante prestativo, disse que naquela vizinhança não havia ninguém que estivesse disposto a me levar até o ponto. Ele tentou, porém, contatar um amigo, morador da cidade, que gostava muito de entrar no rio para pescar. Ao falar com a esposa desse amigo, porém, ela informou que ele já estava no rio, pescando, e só voltaria no final da tarde.

Não tendo tido sucesso ali, resolvi partir para outras opções. Voltei à cidade de Aparecida do Taboado, entrei em um hotel e, novamente, perguntei se eles conheciam algum barqueiro que pudesse me levar até o ponto. Não conheciam ninguém.

Resolvi, finalmente, atravessar a ponte e entrar no estado de São Paulo, para ver se lá eu teria mais chances de sucesso. Logo após atravessar a ponte, tirei algumas fotos, para registrar a visita incompleta, caso eu não conseguisse meu objetivo. Naquele ponto, eu estava a 12,7 km da confluência.

Após o registro, segui até a pequena cidade de Santa Clara d’Oeste. Trata-se da cidade mais próxima da confluência. Atravessei a cidade e segui as indicações para as áreas fora da cidade localizadas à beira do rio. O problema dessa cidade, porém, é que ela se localiza às margens do rio Grande (que faz a divisa entre os estados de São Paulo e Minas Gerais) e não do rio Paranaíba. Isso quer dizer que, caso eu encontrasse um barqueiro para me levar até o ponto, ele teria que seguir até o encontro dos dois rios e só então seguir em direção ao ponto exato da confluência.

Próximo ao rio, conversei com várias pessoas, tive algumas indicações de barqueiros que poderiam me levar até o ponto, mas nenhuma delas se concretizou. Em seguida, resolvi parar o carro à margem do rio Grande e aguardar por algum tempo, para ver se aparecia algum barco. Embora essa possa parecer uma expectativa pouco provável, ela já funcionou duas vezes. Tanto na visita à confluência 21S 46W, em Minas Gerais, quanto na visita à confluência 11S 37W, em Sergipe, nas quais eu precisei de um barco para chegar ao ponto exato, a carona que eu precisava apareceu após eu ficar algum tempo aguardando, próximo à margem.

Desta vez, porém, fiquei esperando por cerca de 40 minutos e não apareceu nenhum barco. Registrei o local com fotografias. Nesse ponto, eu estava a 9,93 quilômetros do ponto exato, mais próximo, portanto, do que no registro anterior.

Como uma tentativa final de alcançar a confluência, eu resolvi usar estratégia idêntica à do visitante anterior desta confluência: visitar a Secretaria de Turismo da cidade de Santa Fé do Sul, no estado de São Paulo, a maior e mais estruturada cidade da região, e buscar lá o contato de algum barqueiro.

Ao chegar a Santa Fé do Sul, parei para tomar um lanche, em substituição ao almoço. Em seguida, fui até a Secretaria de Turismo. Fui bem recebido e me disseram que havia um barqueiro, de nome Luís, que poderia me levar até lá. Eles tentaram, porém, por um bom tempo, contatá-lo, e não conseguiram. Até que desistiram, e apenas me passaram o telefone dele. Eu mesmo tentei ligar para ele, mas não tive sucesso.

Diante de todas essas tentativas frustradas, não tive outra alternativa a não ser desistir dessa visita. Peguei o carro e segui viagem de volta para a cidade de Ituiutaba, distante 280 quilômetros dali, onde eu havia alugado o carro no dia anterior e onde eu deveria devolvê-lo.

Cheguei a Ituiutaba já de noite e, como a agência de aluguel de carros já estava fechada, eu tive que passar a noite na cidade, para devolver o carro no dia seguinte. Se eu tivesse conseguido devolver o carro ainda nesse dia, eu poderia ter viajado durante a noite e teria antecipado minha chegada à casa dos meus pais, onde eu passaria o restante das minhas férias.

À noite, quando eu já estava jantando no hotel, o barqueiro Luís me ligou, e eu expliquei para ele minhas intenções, mas disse que eu já estava longe de Santa Fé do Sul e que o procuraria em outra oportunidade. Para uma nova tentativa de visitar essa confluência, ao que parece, o melhor é, de fato, contatar esse barqueiro, ou algum outro que seja indicado pela Secretaria de Turismo da cidade de Santa Fé do Sul.

No dia seguinte, quarta-feira, devolvi o carro e, às 10 horas, peguei um ônibus para Belo Horizonte. Viajei por 13 horas e cheguei na capital mineira à noite. Fui direto para um hotel.

Finalmente, na quinta-feira, peguei um ônibus cedo para Lavras, onde moram meus pais e onde eu ficaria até domingo, durante o restante de minhas curtas férias.

English

03-Sep-2019 --

This narrative continues from 19S 50W.

After spending the night from Monday to Tuesday at Paranaíba city, Mato Grosso do Sul state, I wake up early in the morning and started my search by a mean to arrive at 20S 51W confluence.

As I cited in the narrative of 19S 48W confluence, the 20S 51W confluence is one out of 3 confluences in Minas Gerais state that lie on the water, and it is the hardest confluence of the state, because it lies inside Paranaíba River and 1,270 meters to the shore.

I started the day without having any idea about how to arrive at the point, and I would dedicate the entire day searching by some alternative. Initially, I went to Aparecida do Taboado city, located 50 kilometers south of Paranaíba city, yet in Mato Grosso do Sul state and at the edge of the Paraná River, formed by the junction between Paranaíba River and Grande River.

When I arrived at the city, I stopped at a gas station to ask where I would find some boatman to go with me up to the confluence. I was informed that, some kilometers ahead, at the edge of the river, there are many ranches, and there I would find someone.

I made as suggested and headed to the river edge, near a bridge that cross the river and make the interstate border between Mato Grosso do Sul and São Paulo states. There were, in fact, many ranches at the edge of the river. Beside the ranches, I also found an Environment Police station. I preferred to go up this police station because I thought it would have more reliable information about any possibility to aim my objective.

I explained my objective and a police officer, very helpful, said that in that neighborhood there wasn’t anyone that would can take me to the point. He attempted, however, to contact a friend, resident of the city, who likes to enter in the river to fish. When he talked with his friend’s wife, however, she said that he was already in the river, fishing, and he would only return at the end of the afternoon.

Not having any success there, I decided to attempt other options. I returned to Aparecida do Taboado city, entered in a hotel and, again, asked if they know anyone that have a boat and could take me to the point. They didn’t know anyone.

I decided, finally, cross the bridge and enter in São Paulo state, hoping that there I would have more chance of success. After crossing the bridge, I took some photos, to register the incomplete visit, in the case that I don’t reach my objective. At that point, I was 12.7 km to the confluence.

After the registry, I headed to the Santa Clara d’Oeste small city, the nearest to the confluence. I crossed the city and followed the indications to areas out of the city at the edge of the river. The problem of this city, however, is that it lies at the edge of Grande River (that makes the border between São Paulo and Minas Gerais states) and not at the edge of Paranaíba River. This means that, if I find a boatman that takes me to the point, he must head up to the meeting of two rivers and only then to follow to the exact point of the confluence.

Near the river, I talked with many people, had some indications of boatmen that could take me to the point, but none of them came true. Then, I decided to stop the car at the edge of Grande River and wait for some time, in order to see if any boat appears. Although this hope seems like unlikely, it works two times. In the visit to the 21S 46W confluence, in Minas Gerais state, and also in the visit to the 11S 37W confluence, in Sergipe state, in which I needed a boat to arrive at the exact point, the boat appeared when I stayed sometime waiting, near the edge.

In this time, however, I stayed resting by about 40 minutes and didn’t appear any boat. I registered the place with photos. In this point, I was 9.93 kilometers to the exact point, that is, nearer than in the previous registry.

As a last attempt to reach the confluence, I decided to use the same strategy of the previous visitor of this confluence: to visit the Tourism Bureau of Santa Fé do Sul city, São Paulo state, the bigger and more structured city of the region, and there to search by a boatman contact.

When I arrived at Santa Fé do Sul, I stopped to take a snack, replacing the lunch. Then, I went to the Tourism Bureau. I was welcomed and they said me that there is a boatman, named Luís, which could take me to the point. They attempted to contact him, by a long time, and didn’t get it. Then, they only gave me his telephone number. I attempted to contact him by myself, but without success.

Due to so many unsuccessful attempts, I hadn’t any alternative but resign. I caught the car and headed back to Ituiutaba city, 280 kilometers far, where I had rented the car in the previous day and where I must deliver it.

I arrived at Ituiutaba at night and, as the rental car agency was already close, I must spend the night in the city, in order to deliver the car in the following day. If I had managed to deliver the car yet in this day, I could travel the entire night by bus and would anticipate my arriving at my parents’ home, where I would spend the rest of my vacations.

At night, when I was already having dinner in the hotel, the boatman Luís called me, and I explained him my objective, but said that I was already far from Santa Fé do Sul city and I would contact him in other opportunity. To a new attempt to visit this confluence, apparently, the best choice is, in fact, to contact this boatman or some other indicated by Tourism Bureau of Santa Fé do Sul city.

In the following day, Wednesday, I delivered the car and, at 10:00, I caught a bus to Belo Horizonte city, capital of Minas Gerais state. I travelled by 13 hours and arrived at the destination at night. I went straight to a hotel.

Finally, at Thursday, I caught a bus to Lavras city, where my parents live, early in the morning. I stayed there up to Sunday, during the rest of my short vacations.


 All pictures
#1: Ponte sobre o rio Paraná, divisa entre São Paulo e Mato Grosso do Sul - bridge over Paraná River, border between São Paulo and Mato Grosso do Sul states
#2: Rio Paraná em direção à confluência - Paraná River in direction to the confluence
#3: Rio Grande em Santa Clara d'Oeste; a confluência, porém, fica em outro rio, o Paranaíba - Grande River in Santa Clara d'Oeste city; the confluence, however, lies on other river, the Paranaíba River
#4: O mais próximo que eu cheguei - the nearest that I went
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  Notes
In the Rio Paranaíba, about 1.2 km from the eastern shore.