English
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11-Jun-2004 -- Eu (Marcos F. Ratke) e meu amigo (Eduardo L. Cabral), saímos da nossa cidade Rio Verde-GO às 16:00 h rumo ao ponto de confluência. O caminho que seguimos foi pela BR-452, rumo Itumbiara-GO.
Após 45 minutos passamos por um posto de combustível do lado direito da estrada, mais uns 500 m pegamos uma estrada de terra com destino a Marcenópolis, depois de 22 km e muita poeira chegamos nesta pequena cidade.
Passamos por dentro da cidade e seguimos uma estrada vicinal no sentido em que apontava o gps para a confluência.
Ainda de carro seguimos por cerca de 4 km e estávamos a 660m do ponto de confluência que se localiza em uma lavoura de sorgo, que é muito comum nessa região nesta época.
Por volta de 17:45, paramos o carro e seguimos a pé, logo no inicio da caminhada percebemos havia muitos pés de timbete (Cenchrus echinatus), para quem não conhece é uma planta cuja semente apresenta alguns pequenos espinhos que ficam grudados na roupa. Havia também muitos pés de apaga-fogo (Alternanthera tenella), planta que em grande quantidade forma uma massa muita densa, o que dificulta a passagem. Mas como bravos caçadores de confluência, não nos deixamos abater por estas dificuldades e seguimos em frente a toda velocidade, já que estava quase anoitecendo.
À medida que andava percebemos que aquela não tinha sido a melhor escolha por os referidos espinho começaram a ferir nossas pernas, mesmo assim seguimos em frente, já que estávamos lá, iríamos até o ponto.
Por descuido e pressa na hora de preparar o gps para encontrar o ponto de confluência, chegamos à cerca de 65 metros como pode ser visto na imagem #. A precisão do gps no momento da foto era de 11 m. já estava escurecendo e as fotos não ficaram muito boas.
Quanto ao local a vegetação nativa é Cerrado, a topografia é plana a pouco acidentada, no verão é são cultivados principalmente soja e milho e no inverno é cultivado o sorgo .O clima é tropical, com uma estação de seca bem pronunciada, que vai de 5 a 7 meses contínuos, época que a vegetação perde todo seu esplendor passando do verde para um amarelo pálido. Os rios não secam, apenas diminuem a vazão. O solo é quimicamente pobre e ácido, porém sua composição física é muito boa, o que permite o plantio corrigindo a acidez com calcário e adição de fertilizantes. A profundidade do solo (geralmente argiloso) pode atingir 20 metros, podendo-se encontrar um grande lençol freático. A ocorrência de incêndios é um fato muito comum no cerrado. Pode ser espontâneo ou provocado, acelerando o esgotamento do solo. Apesar da seca contínua que pode atingir a região, não há falta de água, pois grande parte dos vegetais apresenta adaptações que permitem sua sobrevivência.
Tiramos as fotos, voltamos para o carro (já era escuro e tivemos que nos guiar pelo gps), tiramos os espinhos das calças, jogamos as camisas no lixo (foi impossível retirar os espinhos), voltamos para Rio Verde.
Na entrada da cidade por volta de 20:30, o Eduardo percebeu que tinha perdido sua carteira de documentos, então voltamos à 660 m do ponto de confluência para encontrar sua carteira.
Na minha opinião essa confluência foi bem visitada, afinal fomos lá duas vezes em menos de 8 horas. Chegamos da segunda ida às 00:30 de 12-06-2004, que por ocasião era aniversário do Eduardo.
Agradecimentos ao Vagner que nos emprestou a câmera digital.
English
Me (Marcos F. Ratke) and my friend (Eduardo L. Cabral) went out from our city Rio Verde, located in the state of Goiás, Middle West of Brazil; at June 11, 16:00 pm, going to find this confluence. We choose the highway that ties the cities of Rio Verde and Itumbiara in the south of Goiás.
After 45 minutes we passed a gas station located at the right side of the highway, we drove another 500 meters and found a dirt road bound for a little city called Marceanópolis. After 22 km and a lot of dust we arrived at the small city. We crossed it and took a local highway were our GPS was pointing us the confluence point.
Still going by car we proceeded for about 4 km and we were just 600 m far from the confluence, it was located at a sorghum farm, a very common farming in our area. About 17:45 pm, we stopped the car and we proceeded by foot, at the beginning of our walk we noticed that there was a big quantity of Southern Sandbur (Cenchrus echinatus), for those who don’t know, it is a plant whose seed presents some small thorns that still glued in the clothes when touched. There was also many “sanguinaria” (Alternanthera tenella), a plant that in great amount forms a dense a lot of mass what hinders the passage.
But, as brave confluence hunters, we didn’t let to fall by these difficulty and we proceeded, because the night was arriving. As we walked, we noticed that, it wasn’t a good choice, because those small thorns started hurting our legs, even so we went straight ahead, since we were there, we would find the confluence.
Inadvertently and in the hurry at the moment of preparing the GPS to find the confluence, we arrived at 65 m from the exact place, as you can see at the image number #. The GPS precision at the moment was 11 m. it was already darkening and the pictures were not very good.
Talking about the place, the native vegetation is the “Cerrado”; the topography is flat and a little bit uneven, in the summer Soil Bean and Corns are the main cultivated plants, and for the winter Southern Sandbur. Has a tropical climate, with a very defined drought station, that takes up to 7 continuous months, time when the vegetation losses all the green and takes a primrose aspect. The rivers don’t dry just loose their flow. The soil is chemically poor and acid; by the way its physical composition is good, what allows the planting by correcting the acidity with limestone and addition of fertilizers.
The soil depths can high 20 meters (almost loamy), and a great lençol freático can be found. The occurrence of fires is a common fact in “Cerrado”, can be spontaneous or caused, accelerating the soil exhaustion. In spite of the continuous drought station that can affect the region, there is no lack of water, because the most part of the vegetables presents adaptations that can guarantee their survivor.
We took the pictures, went back to the car (it was already night and had to guide ourselves by GPS), removed the small thorns from our pants, sent our shirts to the trash (it was impossible to remove the small thorns from it) and finally went back to our city.
Arriving at Rio Verde, almost 20:30 pm; my friend Eduardo noticed that he lost his wallet with all his personal documents, so we went back up to 660 meters far from the confluence to find his wallet.
In my own opinion this confluence was well visited, after all we went there twice in short period of time (less than 8 hours). We went back from the second journey at June 12, 00:30 am, that per occasion was Eduardo’s birthday.
We have to give gratitude’s to Wagner, a friend of us, which lent us his digital camera.