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19-mar-2014 -- No dia 18 de março de 2014, terça-feira, fiz uma viagem a trabalho para Brasília e, no dia seguinte, 19 de março, consegui uma folga para dedicar todo o dia a visitas a confluências na região do entorno do Distrito Federal.
O Distrito Federal contém apenas uma confluência, a 16S 48W, visitada por mim em agosto de 2009 em uma outra viagem a trabalho. Nesta nova oportunidade, eu tinha como objetivo uma confluência no estado de Minas Gerais e uma no estado de Goiás.
Acordei dia 19 às 6 horas, tomei café, encerrei minha conta no hotel e fui até a agência de aluguel de carros. Peguei o carro e segui viagem em direção à primeira confluência do dia, a 16S 47W. Atravessei as divisas entre o Distrito Federal e o estado de Goiás, depois entre os estados de Goiás e Minas Gerais, e cheguei à cidade de Unaí, distante 165 quilômetros de Brasília.
Ao chegar a Unaí, atravessei a ponte sobre o rio Preto e segui viagem pela rodovia MG-188, asfaltada. Passei pelo povoado de Boa Vista, atravessei a divisa entre os municípios mineiros de Unaí e Cabeceira Grande e passei de carro a 1.200 metros do ponto exato. No entanto, a falta de acostamento e de uma área livre para parar o carro à margem da rodovia me obrigou a seguir por mais 1.500 metros até conseguir parar o carro na entrada de uma fazenda.
Desci do carro e iniciei a caminhada. Retornei pela rodovia até me aproximar mais da confluência e ao mesmo tempo investigar a região, em busca do melhor ponto para entrar no mato. Havia alguns trechos com vegetação mais densa e, quando vi um trecho um pouco mais aberto, deixei a rodovia. Estava a cerca de 1.300 metros do ponto exato.
A topografia da região é ondulada e a visão do horizonte me mostrava que eu teria de atravessar umas duas colinas e fundos de vales. Além disso, a grama bastante alta dificultava um pouco a caminhada.
Quando eu estava aproximadamente na metade do caminho, tive de passar por um fundo de vale mais profundo. Ao me aproximar, comecei a ouvir barulho de água corrente e comecei a imaginar que um riacho presente no fundo do vale me impediria de seguir em frente. Atravessei com um pouco de dificuldade a mata ciliar que protege o riacho e, ao chegar a ele, percebi que daria para atravessá-lo com facilidade, sem molhar os pés, graças a um caminho de pedras presente em um trecho mais estreito. Atravessei o riacho, atravessei a mata ciliar do outro lado e segui o trecho final até zerar o GPS, registrando minha 27ª confluência no estado de Minas Gerais.
Fiz todo o caminho de volta e cheguei ao carro bastante cansado, depois de uma caminhada de cerca de 6 quilômetros, metade dos quais em terreno difícil e com topografia ondulada.
Segui viagem em direção à segunda confluência do dia. Ao invés de voltar para Unaí, segui pela MG-188 em direção ao norte e à divisa com o estado de Goiás. Assim que eu atravessei a divisa interestadual, o asfalto acabou e iniciou-se um trecho de 10 quilômetros em estrada de terra, até a cidade de Cabeceiras, onde eu parei para tomar um lanche e comprar água. Já passava das 13 horas.
Esta narrativa continua na visita à confluência 15S 47W.
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19-Mar-2014 -- Tuesday, 18 March 2014, I made a business travel to Brasília city and, in the following day, 19 March, I spent a free day visiting confluences in the neighborhood of Distrito Federal.
Distrito Federal has only one confluence, 16S 48W, which I visited in August 2009 in other business travel. In this new opportunity, I aimed one confluence in Minas Gerais state and another in Goiás state.
On 19 March, I woke up at 6:00, had a breakfast, checked out my hotel hosting and went to the rental car agency. I caught the car and headed to the first confluence of the day, 16S 47W. I crossed the border between Distrito Federal and Goiás and the other one between Goiás and Minas Gerais and arrived at Unaí city, 165 kilometers distant from Brasília.
After arriving at Unaí, I crossed the bridge over River Preto and headed by MG-188 paved highway. I passed by Boa Vista village, crossed the border between the municipalities of Unaí and Cabeceira Grande and passed by car 1,200 meters close to the exact point. However, the lack of shoulder in the highway and the lack of a free area to stop the car made me go ahead 1,500 meters more, up to stop the car at a farm entrance.
I left the car and started the hike. I returned by the highway in order to go to the closest point to the confluence and, at the same time, to observe the region, searching by the best point to enter in the bush. There were some regions with denser vegetation and, when I saw a region a bit more open, I left the highway. I was about 1,300 meters to the exact point.
The topography of the region is undulating and the horizon view showed me that I had to cross two or more mounts and valley bottoms. Moreover, the tall grass hardened the hike.
When I was about half way, I had to pass by a deeper bottom valley. When I was nearer to it, I started to hear sounds of running water and started to think that the stream would avoid me to go ahead. I crossed the riparian woods that protect the stream with a bit of hardness and, when arrived at it, I realized that it would be possible to cross it easily, without soaking the feet, due to a stone way in a more narrow leg. I crossed the stream, crossed the riparian woods in the other side and followed by the remaining leg up to get all GPS zeroes, registering my 27th confluence in Minas Gerais state.
I made all the way back and arrived at the car very tired, due to the 6-kilometers long hike, half of it in hard terrain and undulating topography.
I headed to the second confluence of the day. Instead of coming back to Unaí city, I headed to north and to the Minas Gerais – Goiás state border by MG-188 highway. When I crossed the state border, the asphalt ran out and started a leg of unpaved road, 10 kilometers long, up to Cabeceiras city, where I stopped to take a snack and buy water. It was already 13:00.
This narrative continues at 15S 47W.