Portugues
17-Apr-2004 -- Since I came up with an idea of conquisting the confluences of our state, Sergipe, me and my friends Ricardo e Lalo started to plan the dates and, what is more difficult , to justify with our wives what were we going to do. For some people it seemed nonsense expanding a whole day traveling looking for a imaginary point. But despite all the suspicious we were very motivated for the trip.
In our State there are 3 confluences, two of them in land and the third on water 5 Kilometers from the beach.
On april 17 2004 we left Aracaju at 7:00 AM going to our first confluence 92 km away. The day was perfect for an expedition, temperature about 24º C , very sunny and low windy as usual in this this season of the year.
Our first destiny was the city of Nossa Senhora de Lourdes, where we will find the road to the little ville of Lagoa Funda which could get us to the closiest possible by car to the confluence.
After taking this road we paid attention in the GPS to the point in that road as close as possible to the confluence. We stoped at a farm where we were wellcome by Dona Maria de Fatima e her son , beside their upset dog, they gave us some tips how to get close to the confluence by car, which was about 700 meters from there.
We were luck to find another local road, a little bit too squeezy for our car but got us 120 meters close to the point. Few minutes after we reached the confluence easier than we imagined. What a coincidence was that when we were looking to the pictures of the GPS taken at the confluence we realised that the time that the GPS was displaing was exactly the figures of the confluence: 10:37 (AM) or 10 South , 37 west.
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Tudo começou quando Roberto Neto descobriu o site com esta proposta: a de “conquistar” as confluências do mundo inteiro. É claro que começaríamos com as existentes no nosso estado. No total são três: duas delas em terra exatamente nos extremos do nosso estado, e uma no oceano atlântico, a 8 km da praia de Atalaia .
A data era 17 de abril de 2004 e amanheceu perfeito para uma expedição, temperatura em torno de 24º C, muito sol, como é comum no nordeste, e pouco vento, uma característica desta época do ano. Roberto Neto foi o primeiro a acordar e telefonou para mim (Ricardo Lobão) e para “Lalo” (Paulo Renato).
Saímos da cidade de Aracaju, onde moramos, que fica a cerca de 92 Km de distância do nosso destino, indicados precisamente pelo GPS.
Pegamos a BR 101 no sentido noroeste. Chegando em Nossa senhora de Lourdes, decidimos qual estrada pegaríamos, depois de analisar muito o “quadro”. Pois foi assim mesmo que o mapa rodoviário, de 80 por 50 cm que Roberto “pegou emprestado” da parede do escritório do avô, chegou em nossas mãos, em forma de quadro, emoldurado e tudo, e ainda por cima manchado de coca-cola derramada pelo próprio Roberto, excitadíssimo, na noite de preparativos anterior à expedição.
O que tornava cada checada de rumo um verdadeiro reboliço dentro do carro, pois o “quadro” é muito pouco prático para ser usado dentro de um veículo em movimento, principalmente por ser rígido e por ocupar quase que completamente o espaço entre o teto e o assento, onde, impreterivelmente, deveríamos estar sentados.
Chegamos até uma pequena fazenda que ficava a apenas 1500 m do local, onde fomos muito bem recebidos por Dona Maria de Fátima e por seu filho Antônio, como é de costume com nosso povo nordestino, que mesmo sofrido e desamparado, nunca deixa de acolher o próximo por mais estranhos que estes lhes possam parecer. Paramos em frente à sede da fazenda quando seu cachorro, ‘Agipe’, veio nos receber, e ao contrário dos donos, não foi muito amistoso, rosnando e defendendo seu território, não nos queria por perto de jeito algum, mas Dª. Maria foi logo mandando o mesmo se calar. Contornados todos os contratempos, que não foram poucos, criados por Roberto para explicar “o que diacho nós fomos fazer ali, no meio daquele fim de mundo”, Dª. Maria nos informou que não seria possível chegar ao local por dentro da mata, pois os meninos estavam de tênis e de bermudas tornando intransponível o terreno acidentado infestado de urtiga e cansanção.
Ela nos indicou uma estradinha de terra que nos levaria até bem próximo ao local apontado pelos nossos GPS´s. Esta estrada foi criada para chegar até os pés de uma santa que fora deixada no local por um alagoano em promessa. O que nos levou a especular: “O que será que este alagoano viu para deixar uma santa num lugar tão remoto e sem ninguém para rezar por ela?” e mais: “Será que o tal alagoano já teria conquistado a “nossa” confluência, sendo intuído pela santa e nós não seríamos os primeiros a chegar?”. Passado o susto, constatamos que o local onde a santa deveria estar era próximo mas não tão perto do nosso objetivo.
Paramos o carro a pouco mais de 120 m do local e para lá nos deslocamos, em fila indiana, num descampado meio inclinado e cheio de pedras traiçoeiras encobertas pela vegetação, que provocaram diversas ameaças de derrapagem ladeira abaixo, não sendo nenhuma delas realmente consumadas. Finalmente encontramos a nossa primeira confluência, a de Longitude 37º, Latitude 10º, Altitude 95 m.
Conquistamo-la, comemorando como se fôssemos os primeiros homens a pisar na lua. Empolgamos-nos com dezenas de fotos e filmagens., até que resolvemos tirar as fotos predeterminadas dos quatros pontos cardeais.