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the Degree Confluence Project
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Brazil : Acre

16.4 km (10.2 miles) WNW of Pelotas, Acre, Brazil
Approx. altitude: 181 m (593 ft)
([?] maps: Google MapQuest OpenStreetMap ConfluenceNavigator)
Antipode: 10°N 113°E

Accuracy: 80 m (262 ft)
Quality: good

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#2: Visão sul - south view #3: Visão oeste - west view #4: Visão norte e confluência 75 metros adiante - north view and confluence 75 meters ahead #5: Visão leste - east view #6: GPS #7: Confluência 350 metros adiante - confluence 350 meters ahead #8: O que parece um dia ter sido uma porteira com acesso à estrada - what looks like it had been a gate with access to the road before #9: Puerto Evo Morales, Bolivia #10: Voltando para Rio Branco - coming back to Rio Branco

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  10°S 67°W (visit #2)  

#1: Visão geral - general view

(visited by José Eduardo Guimarães Medeiros)

English

18-Dez-2017 -- Esta narrativa é uma continuação da visita à confluência 9S 69W.

Passei uma noite revigorante do dia 17 para o dia 18 de dezembro em um hotel em Rio Branco, após duas noites mal dormidas, e acordei no dia seguinte ainda sem ter decidido exatamente o que faria neste meu último dia no Acre. Meu plano inicial, feito ainda antes do início da viagem, era devolver o carro e dedicar esse dia a uma visita à Bolívia, de ônibus, através da cidade fronteiriça de Plácido de Castro, localizada a apenas 90 km de Rio Branco.

Eu percebi, porém, que seria muito melhor ficar com o carro alugado mais um dia. Dessa forma, além de ir até a Bolívia de carro, e não de ônibus, eu ainda poderia visitar a terceira confluência planejada no estado do Acre, aproveitando o fato de que os dois locais ficam relativamente próximos um do outro. E, além disso, considerando a grande distância entre o centro de Rio Branco e o aeroporto da cidade, o dinheiro que eu economizaria indo de carro para o aeroporto, e não de táxi, quase que compensaria o custo de uma diária adicional do aluguel do carro.

Uma vez decidido o que fazer, avisei a agência de aluguel de carros que eu ficaria mais um dia com o carro e segui viagem rumo à Bolívia. Passei por Plácido de Castro, segui mais 5 quilômetros em estrada de terra e atravessei a fronteira, marcada por uma pequena ponte de madeira e por um posto da polícia boliviana, no qual não foi necessário fazer nenhum tipo de registro ou parar o carro.

O lado boliviano da fronteira é Puerto Evo Morales, uma minúscula vila sem asfalto, mas com um comércio vibrante, devido ao grande número de brasileiros que visitam o local para comprar produtos, principalmente roupas, a preços mais baixos. Eu cheguei a verificar se havia alguma confluência no lado boliviano que pudesse ser visitada, mas todas são de acesso muito difícil. Esta região é dominada pela Floresta Amazônica, é a região mais isolada e desabitada da Bolívia e a ligação de Puerto Evo Morales com o restante do país é feita por uma estrada de terra.

Passei algum tempo na vila e depois segui viagem em direção à confluência 10S 67W. Para chegar lá, peguei outra rodovia a partir de Plácido de Castro, parei na cidade de Acrelândia para tomar um lanche, em substituição ao almoço, já bem próximo da confluência, segui mais alguns quilômetros pela rodovia e virei à direita no início do trecho em estrada de terra.

O trecho em estrada de terra, de menos de 3 km, estava em condições muito boas, pelo menos até eu chegar a cerca de 800 metros do ponto exato. A partir daí, eu tive de sair da estrada principal e pegar uma estrada secundária, muito estreita e em condições bem piores. Como eu já estava muito próximo da confluência, decidi retornar até a estrada principal, estacionar o carro ali e seguir a pé.

Pela estrada de terra secundária, caminhei mais alguns metros até chegar a 350 metros do ponto exato, quando eu deveria deixar a estrada e entrar no mato. Na direção da confluência, eu vi o que parecia ter sido um dia uma porteira que dava acesso à estrada, mas que agora era uma cerca de madeira bloqueada e coberta de mato.

Atravessei o mato, pulei a cerca e segui por uma trilha, sem dificuldade. A trilha seguiu até 75 metros da confluência. Não foi possível aproximar mais porque, na direção do ponto exato, havia uma floresta muito fechada.

Fiz o caminho de volta até a rodovia, segui em frente por mais alguns quilômetros até a BR-364 e, depois, mais 120 quilômetros até Rio Branco. Assim como no dia anterior, peguei uma forte chuva no caminho de volta. Quando cheguei à cidade, ainda era cedo, por volta das 15 horas.

Passei minha última noite no hotel em Rio Branco. No dia seguinte, devolvi o carro no aeroporto e peguei um voo em direção a Brasília, com escala em Porto Velho. Chegando em Brasília, adiantei meu relógio em três horas, tomei um lanche e me preparei para o último trecho da viagem aérea, de Brasília até Belo Horizonte, previsto para as 20h45min. Meu plano era chegar no final da noite em Belo Horizonte, passar a noite em um hotel e, no dia seguinte, pegar um ônibus para Lavras, meu destino final dessa viagem de ida de minhas férias.

Porém, quando o horário do voo de Brasília para Belo Horizonte estava se aproximando, a companhia aérea avisou que, devido a uma greve geral que estava ocorrendo em Buenos Aires, na Argentina, local de onde viria o avião que atenderia nosso voo, nós só decolaríamos às 3 horas da madrugada! Sem outra alternativa, fiquei esperando até esse horário.

Esse atraso não me atrapalhou muito, apenas tornou desnecessária minha pernoite em um hotel em Belo Horizonte. Decolamos no novo horário previsto, cheguei ao aeroporto de Belo Horizonte, peguei um táxi até a rodoviária e, pouco tempo depois, às 6h15min, peguei um ônibus para Lavras, onde cheguei às dez horas da manhã do dia 20.

Passei o Natal na casa dos meus pais. As confluências destas férias, porém, não terminaram por aqui.

Há algum tempo, Rainer Mautz, o maior caçador de confluências do mundo, com mais de 600 confluências visitadas em mais de 100 países, entrou em contato comigo por e-mail dizendo que estaria em São Paulo na manhã do dia 26 de dezembro, com sua esposa, onde eles alugariam um carro e viajariam pelo Brasil e pelo Paraguai visitando confluências. Combinamos, então, que eu os encontraria no aeroporto de Guarulhos e visitaríamos confluências juntos no primeiro dia da viagem deles pelo Brasil.

Fizemos conforme o planejado. Na noite do dia 25 de dezembro, eu peguei um ônibus em Lavras, em direção a São Paulo, onde cheguei por volta das 5h30min. Peguei um táxi até o aeroporto, onde aguardei por cerca de duas horas a chegada do voo do Rainer, que vinha da Alemanha. Em seguida, alugamos um carro e seguimos viagem.

Nosso plano era tentar visitar as confluências 23S 46W, 23S 45W e 22S 45W. Essas confluências foram escolhidas com o objetivo de seguir o caminho de São Paulo para Lavras e priorizar as confluências que eu ainda não havia visitado, o que era o caso das duas primeiras confluências.

A primeira confluência, porém, revelou-se muito mais difícil e demorada que o esperado. No final, como meu preparo físico não é tão bom quanto o do Rainer, depois de muito tempo caminhando em mata fechada e em terrenos muito íngremes, tentando encontrar o caminho certo até o ponto, eu fiquei muito cansado para continuar e apenas ele conseguiu concluir a visita.

Em seguida, como não tínhamos mais tempo para a visita à segunda confluência, fomos direto para a terceira, uma confluência muito fácil, mas que eu já tinha visitado antes.

Os detalhes dessas duas visitas que fizemos juntos estão nas narrativas escritas pelo próprio Rainer (com minha tradução para o português).

Chegamos na casa de meus pais por volta das 21h 30min. No dia seguinte, Rainer e sua esposa seguiram em sua viagem de férias.

Minha esposa e meu filho se juntaram a mim na casa dos meus pais no dia 27 de dezembro. Passamos lá o Ano Novo e pegamos um ônibus para Belo Horizonte na manhã do dia 1º de janeiro. No mesmo dia, eu peguei sozinho um voo de volta para Marabá. Minha esposa e meu filho ainda ficaram por mais alguns dias em Belo Horizonte.

English

18-Dec-2017 -- This narrative continues from 9S 69W.

I spent an invigorating night from 17 December to 18 December in a hotel in Rio Branco city, capital of Acre state, after two barely slept nights, and woke up in the following morning without having decided exactly what I would do in my last day in Acre. My initial plan, made before the start of the trip, would be to deliver the car and spend the day visiting Bolivia by bus, by the border city of Plácido de Castro, located only 90 km to Rio Branco.

I realized, however, that it would be much better to keep the rented car one more day. Then, besides to go to Bolivia by car, instead of by bus, I could visit the third planned confluence of Acre state, enjoying the fact that the two places lie relatively near to each other. And, besides of this, considering the big distance between Rio Branco downtown and its airport, the money that I would save going to the airport by car instead of by taxi would almost compensate the charge of an additional day of rental car.

Having decided what to do, I informed the car rental agency that I would keep the car one more day and headed to Bolivia. I passed by Plácido de Castro, followed 5 more kilometers on dirt road and crossed the border, marked by a small wood bridge and a Bolivian police station, where it wasn’t necessary to do any kind of register or stop the car.

The Bolivian side of the border is Puerto Evo Morales, a tiny village without asphalt, but with a vibrant trade, due to big amount of Brazilians that visit the place to buy cheaper products, especially clothes. I verified if there is any Bolivian confluence to be visited nearby, but all have very hard access. This region is dominated by Amazon Jungle, it is the most remote and uninhabited region of Bolivia and the joint between Puerto Evo Morales and the rest of the country is made by a dirt road.

I spent some time in the village and then I headed to the 10S 67W confluence. In order to arrive there, I caught another highway from Plácido de Castro, stopped at Acrelândia city to take a snack, replacing the lunch, already near the confluence, followed some more kilometers by the highway and turned right at the beginning of a dirt road.

The dirt road leg, less than 3 km long, was in very good condition, at least up to about 800 meters to the exact point. Then, I had to leave the main road and catch a secondary one, very narrow and in worse condition. As I was very near to the confluence, I decided to come back to the main road, park the car, and hike the remaining distance.

By the secondary road, I hiked some more meters up 350 meters to the exact point, where I had to leave the road and enter the bush. In the direction towards the confluence, I saw what looked like it had been sometime before a gate that had access to the road, but now it was a wood fence covered by bush.

I crossed the bush, jumped the fence and hiked by a track, easily. The track went up to 75 meters to the confluence. It wasn’t possible to go closer because, in the direction of the confluence, there was a very dense forest.

I made all the way back up to the highway, went ahead some more kilometers up to BR-364 highway and after more than 120 kilometers up to Rio Branco. As in the previous day, I faced a thunderstorm on the way back. When I arrived at the town, it was still early, about 15:00.

I spent my last night in the hotel in Rio Branco. In the following day, I delivered the car at the airport and caught a flight to Brasília, with a connection in Porto Velho. When I arrived at Brasília, I advanced three hours in my watch, took a snack and prepared for the last leg of aerial trip, from Brasília to Belo Horizonte, scheduled for 20:45. My plan would be to arrive at Belo Horizonte, spend the night in a hotel and, in the following day, catch a bus to Lavras, the final destination of the going trip of my vacation.

However, almost at the flight time from Brasília to Belo Horizonte, the airlines company notified that, due to a general strike in Buenos Aires, capital of Argentina, where our plane was coming from, we would only depart at 3:00! Without any other alternative, I had to wait up to this time.

This delay didn’t spoil me, it only made it unnecessary to me to spend the night in a hotel in Belo Horizonte. I departed in the new scheduled time, arrived at Belo Horizonte airport, caught a taxi up to the bus station and, a few time after, at 6:15, I caught a bus to Lavras, where I arrived at 10:00 of day 20.

I spent Christmas at my parents’ home. The confluences of this vacation, however, didn’t run out yet.

Some time before, Rainer Mautz, the greatest confluence hunter of the world, with more than 600 visited confluences in more than 100 countries, contacted me by e-mail saying that he would be in São Paulo in the morning of 26 December with his wife, where they would rent a car and would travel by Brazil and < href="country.php?id=147">Paraguay visiting confluences. We accorded then that I would gather them at Guarulhos airport and we would visit confluences in the first day of their trip by Brazil.

We made according to the planned. In the night of 25 December, I caught a bus from Lavras to São Paulo, where I arrived at about 5:30. I caught a taxi up to the airport, where I waited about two hours for Rainer's flight, which was coming from Germany. Then, we rented a car and went ahead.

Our plan would be to attempt to visit the confluences 23S 46W, 23S 45W and 22S 45W. These confluences were chosen in order to follow the way from São Paulo to Lavras and to prioritize confluences that I hadn’t visited yet. This was the case of the first two confluences.

The first confluence, however, was much harder and prolonged than expected. At the end, as my physical condition wasn’t as good as Rainer's, after a lot of time hiking in dense forests and very steep terrains trying to find a better way to the exact point, I stayed too tired to continue and only he managed to conclude the visit.

Then, as we hadn’t enough time for the second confluence, we went straight to the third one, a very easy confluence, but which I had already visited.

The details of the two visits that we made together are in Rainer’s narratives.

We arrived at my parents’ home at about 21:30. In the following day, Rainer and his wife resumed their vacation trip.

My wife and my son joined me in my parents’ home on 27 December. We spent the New Year’s Day there and we caught a bus to Belo Horizonte at the morning of January 1st. On the same day, I caught alone a flight back to Marabá. My wife and my son spent some more days in Belo Horizonte.


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#1: Visão geral - general view
#2: Visão sul - south view
#3: Visão oeste - west view
#4: Visão norte e confluência 75 metros adiante - north view and confluence 75 meters ahead
#5: Visão leste - east view
#6: GPS
#7: Confluência 350 metros adiante - confluence 350 meters ahead
#8: O que parece um dia ter sido uma porteira com acesso à estrada - what looks like it had been a gate with access to the road before
#9: Puerto Evo Morales, Bolivia
#10: Voltando para Rio Branco - coming back to Rio Branco
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