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14-Mar-2020 -- Na sexta-feira, 13 de março, fiz mais uma viagem de ônibus de fim de semana para a cidade de Vitória da Conquista, na Bahia, com o intuito de visitar confluências. É a terceira vez que faço uma viagem semelhante para essa mesma cidade. A primeira foi em abril de 2019, quando eu tentei visitar a confluência 15S 42W, e a segunda foi em outubro de 2019, quando eu visitei as confluências 14S 41W e 14S 42W. Como, mesmo após essa nova viagem, ainda restam confluências a serem visitadas nos arredores de Vitória da Conquista, é provável que eu faça novas viagens a essa cidade no futuro.
Saí de minha casa em Montes Claros às 21h30min de sexta-feira e cheguei a Vitória da Conquista às 4h30min de sábado. Peguei um táxi até o aeroporto da cidade, onde fica a agência de aluguel de carros com horário de funcionamento mais estendido, tomei café e tive que ficar esperando até as 6 horas, o horário previsto para a abertura da agência.
Após pegar o carro, segui viagem pela BR-116, retornando para o estado de Minas Gerais, fazendo o caminho contrário do que o ônibus fez em minha viagem de ida. Atravessei a divisa interestadual e, após viajar por 148 quilômetros, virei à esquerda, peguei a BR-251 e segui por mais 16 quilômetros até a cidade de Pedra Azul.
Atravessei a cidade e iniciei o longo trecho em estrada de terra, de 53 quilômetros. Os primeiros 46 quilômetros são pela estrada que liga as cidades de Pedra Azul e Almenara, que estava em condições razoáveis. Embora, nessa estrada principal, não houvesse risco de atolamento, a estrada muito úmida evidenciava que havia chovido bastante na noite anterior ou algumas horas antes. Durante a viagem, inclusive, chegou a cair uma chuva leve. Percorri esse trecho em pouco menos de uma hora, a uma velocidade média, portanto, de cerca de 50 km/h.
Após vencer esse primeiro trecho, virei à esquerda e iniciei o trecho final, de 6.500 metros. A estrada, então, ficou muito pior, muito mais estreita, e com áreas de alagamento com risco real de atolamento. Passei por um trecho em que o carro quase atolou. Atravessei uma porteira, que não estava trancada e, quando eu estava a cerca de 2.500 metros do ponto exato, me deparei com um trecho de rodovia completamente alagada, conforme mostra uma das fotos publicadas. Considerando o risco de atolamento que corri alguns quilômetros antes, percebi que, desta vez, sendo o risco ainda maior, não valia a pena prosseguir com o carro.
Desci do carro e iniciei a caminhada. Apesar de a estrada estar, de fato, completamente alagada, consegui, passando por um pequeno trecho de mato, à direita, passar pelo alagamento sem molhar os pés. Segui em frente pela estrada até o ponto em que ela mais se aproxima da confluência. Nesse momento, eu estava a 550 metros do ponto exato.
Atravessei uma mureta de pedra e entrei em uma área com uma paisagem muito bonita e exótica, uma mistura de pedras e cactos que também aparece nas fotos publicadas. Segui sem dificuldade por uma trilha até 20 metros do ponto exato. Saí da trilha, entrei em uma área mais fechada e venci os metros finais até zerar o GPS.
Minas Gerais é um estado que tem 52 confluências e todas elas já foram visitadas por alguém, não restando nenhuma confluência inédita. Dessas 52, a presente confluência, a 16S 41W, foi a última a ser visitada por alguém. Quando eu comecei a praticar o hobby de visitar confluências, em dezembro de 2008, Minas Gerais ainda tinha duas confluências inéditas. Passou-se um ano e nove meses e, em setembro de 2010, eu fui o responsável por registrar a primeira visita à confluência 15S 43W. E, apenas três meses depois, em dezembro de 2010, Simone Pasianotto Costa Marrach registrou a primeira visita à confluência 16S 41W, completando o estado de Minas Gerais.
Outra estatística completamente diferente, que merece ser citada, é que, em julho de 2016, eu visitei a confluência 4S 41W, no Ceará e, na narrativa daquela visita, eu afirmei que, com aquela visita, eu estava completando 10 confluências visitadas no Ceará, de um total de 13 confluências existentes naquele estado. Com aquela visita, o estado do Ceará se tornava o estado no qual eu tinha o maior percentual de cobertura, tendo eu já visitado 77% do total de suas confluências. Vale ressaltar que essa marca desconsidera o Distrito Federal, no qual eu já visitei sua única confluência. Agora, com mais uma confluência visitada no estado de Minas Gerais, eu passo a ter 41 confluências visitadas nesse estado, de um total de 52. Assim, em termos percentuais, Minas Gerais supera o Ceará e se torna o estado em que eu tenho a maior cobertura, tendo eu já visitado 79% do total de suas confluências.
Voltando à narrativa atual, após o registro da confluência, fiz a caminhada de volta até o carro. No caminho, parei em uma fazenda para pedir um copo de água, já que eu havia esquecido de comprar água, como eu costumo fazer, e já estava com muita sede. Chegando ao carro, percorri o trecho de retorno até a estrada de terra principal.
Ao chegar à estrada de terra que liga Pedra Azul a Almenara, eu tive que tomar uma decisão: voltar para Pedra Azul, desistindo da segunda confluência prevista para esta viagem, ou seguir no sentido contrário, para Almenara, para tentar visitar a confluência 16S 40W. Quando eu estava planejando essa viagem, eu acreditava que haveria tempo suficiente para as duas visitas. Porém, devido ao imprevisto representado pelas péssimas condições que eu enfrentei na estrada de terra secundária, que exigiram uma caminhada bem maior do que o esperado, eu tive que avaliar se ainda havia tempo suficiente.
Apesar de ainda ser bem cedo, pouco depois das 11 horas da manhã, o percurso necessário para a segunda visita do dia era bem complicado. Do ponto em que eu estava, eu teria que percorrer mais 48 quilômetros em estrada de terra até Almenara, depois 53 quilômetros de asfalto até Jacinto e mais 52 quilômetros de estrada de terra até Salto da Divisa. A partir de lá, seria necessário atravessar uma balsa sobre o rio Jequitinhonha e caminhar por pelo menos 1.940 metros, considerando ida e volta, até a confluência. Em seguida, seriam mais 50 quilômetros de estrada de terra até Itarantim e, finalmente, mais 180 quilômetros de asfalto até Vitória da Conquista. Chegando à cidade, eu teria que devolver o carro e pegar o ônibus às 21 horas.
Após avaliar, cheguei à conclusão que não havia tempo suficiente, e resolvi deixar a visita à confluência 16S 40W para outra oportunidade. Em uma nova viagem, partindo diretamente de Vitória da Conquista, eu poderei alcançá-la de forma mais simples.
Tendo desistido da segunda confluência da viagem, fiz todo o caminho de volta até Pedra Azul, onde parei para tomar um lanche, em substituição ao almoço. Em seguida, fiz todo o caminho de volta até Vitória da Conquista, onde cheguei cedo, antes das 16 horas. Jantei em um shopping da cidade e, às 21 horas, peguei o ônibus de volta para Montes Claros, onde cheguei às 4 horas de domingo.
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14-Mar-2020 -- Friday, March 13, I made one more weekend trip by bus to Vitória da Conquista city, Bahia state, in order to visit confluences. It’s the third time that I make a similar trip to the same city. The first one was in April 2019, when I attempted to visit the 15S 42W confluence, and the second one was in October 2019, when I visited 14S 41W and 14S 42W confluences. Considering that, even after this new trip, there are remaining confluences in the surrounding of Vitória da Conquista, I will likely make new trips to this city in the future.
I left home in Montes Claros city at 21:30 of Friday and arrived at Vitória da Conquista at 4:30 of Saturday. I caught a taxi up to the airport, where lies the car rental agency with extend time. I made a breakfast and must wait up to 6:00, the previewed time of opening of the agency.
After catching the car, I headed by BR-116 highway, coming back to Minas Gerais state, making the opposite way that the bus had made in my trip from Montes Claros to Vitória da Conquista. I crossed the interstate line and, after driving by 148 kilometers, I turned left, caught BR-251 highway and drove more 16 kilometers up to Pedra Azul city.
I crossed the city and started the long leg in dirt road, 53 kilometers long. The first 46 kilometers are by the road that joins Pedra Azul and Almenara cities, which was in reasonable condition. Although, in this main road, there wasn’t any risk of get bogged, the road was very wet, probably because it rained a lot in the previous night or some hours before. By the way, during the trip, a light rain fell. I won this leg in a bit less than one hour, at an average speed of about 50 km/h.
After winning this first leg, I turned left and started the final leg, 6,500 meters long. The road, then, turned much worse, much narrower, and with flooded areas with real risk of get bogged. I passed by an area in that the car almost got bogged. I crossed an unlocked gate and, when I was about 2,500 meters to the exact point, I faced an area completely flooded, as can be viewed in one of published photos. Considering the risk of get bogged that I face some kilometers before, I realized that, in this time, the risk being much bigger, it isn’t worth to go ahead with the car.
I left the car and started the hike. Although the road was, really, completely flooded, I managed, passing by a small path of bush, at the right side, to pass by the flooded area with dry feet. I went ahead by the road up to the point where it passes nearest to the confluence. In this moment, I was 550 meters to the exact point.
I crossed a short stone wall and entered in an area with a very beautiful and exotic landscape, a mixture of stones and cacti that also appears in the published photos. I hiked easily by a track up to 20 meters to the exact point. I left the track, entered in a denser area and managed the final meters up to get all GPS zeroes.
Minas Gerais is a Brazilian state with 52 confluences, and all of them was already visited by anyone, remaining no unvisited confluences. From these 52, the current confluence, the 16S 41W, was the last one to be visited by anyone. When I started the confluence hunting hobby, in December 2008, Minas Gerais still had two never visited confluences. One year and nine months after, in September 2010, I make the first visit to the 15S 43W confluence. And, only three months after, in December 2010, Simone Pasianotto Costa Marrach registered the first visit to 16S 41W confluence, completing the Minas Gerais state.
Other completely different statistics, which worth to be cited, is that, in July 2016, I visited the 4S 41W confluence, in Ceará state, and, in the narrative of that visit, I cited that, with that visit, I was completing 10 out of 13 visited confluences in Ceará. With that visit, the Ceará turned the state where I had the bigger covering percentage, with 77% of confluences already visited by me. It’s worth mentioning that this capstone don’t consider Distrito Federal, where I had already visited its unique confluence. Now, with one more visited confluence in Minas Gerais state, I completed 41 out of 52 visited confluences in this state. Then, Minas Gerais overcomes Ceará and it turns the state in that I have the bigger covering percentage, with 79% of confluences already visited by me.
Back to the current narrative, after registering the confluence visit, I made the hike back to the car. On the way, I stopped in a farm to ask a cup of water, once I had forgotten to buy water, as I used to do, and I was already very thirsty. Arriving at the car, I made all the way back up to the main dirt road.
When I arrived at the dirt road that joins Pedra Azul and Almenara, I must to take a decision: coming back to Pedra Azul, giving up of the second previewed confluence of the trip, or going in the opposite direction, to Almenara, in order to attempt to visit the 16S 40W confluence. When I was planning this trip, I believed that there would be enough time to visit two confluences. However, due to unexpected bigger hike caused by the horrible condition of the secondary dirt road, I must evaluate if there was still enough time.
Although it was yet very early, a bit after 11:00 in the morning, the necessary route to the second confluence of the day was very complicated. From the point where I was, I must win 48 kilometers by dirt road up to Almenara city, then 53 kilometers by paved road up to Jacinto city and more 52 kilometers by dirt road up to Salto da Divisa city. From there, it would be necessary to cross Jequitinhonha river by a ferry and hike by at least 1,940 meters round trip to the confluence. Then, more 50 kilometers by dirt road up to Itarantim city and, finally, more 180 kilometers by paved road up to Vitória da Conquista city. Arriving at the city, I must deliver the car and catch the bus at 21:00.
After evaluating, I concluded that there wasn’t enough time, and then I left the 16S 40W to other opportunity. In a new trip, starting straight from Vitória da Conquista, I can reach it by a simpler way.
After giving up of the second confluence of the trip, I made all the way back to Pedra Azul, where I stopped to take a snack, replacing the lunch. Then, I made all the way back up to Vitória da Conquista, where I arrived early, before 16:00. I had dinner in a mall of the city and, at 21:00, I caught a bus back to Montes Claros, where I arrived at 4:00 of Sunday.