Portuguese
22-Apr-2005 -- Translation - Estevão Campos de Paiva
Just like Cravell had said, the intention to find the Caiapônia confluence was something that would be worrying us some time ago. However, the idea to do it properly was given in April, 13th. Since we are a group formed by the same people from a good time to now on, we quickly organized ourselves in one group formed by 12 people in three 4X4 cars to enjoy the adventure. In fact, it is not always that everything is fine for everybody.
So, in April 21st, 8 of us went out from Taguatinga in two 4X4 pickups (Rochael, Karine, Mell and Kelly in one of them, and Cravell, Cabral, Lilian and Miguel in the other one) around six o’clock in the morning. We drove on paved road. Anápolis and Goiânia (two cities) have been passed by. Then, we stopped for the first time at Firminópolis, kilometer 35th. It was eleven-fourteen a.m., and we stopped for a fuel supply. Then, we passed in Aurilândia, a beautiful town that is used for landings.
The next town we registered is Cachoeira de Goiás (Cachoeira, in English is waterfall). In fact, there is not a big waterfall there, but a small one called Água Santa. The people from this town told us that there is a marvelous waterfall in Ivolândia. When we were in Ivolândia, we decided to get a non-paved road, where we realized that we were near the City of Stone. It was not so easy to find it, and we have got a little bit confused. We kept on driving without having known that place because we were worried about the time that we would arrive at Caiapônia. 609 km in the end, remembering that we drove a bit more trying to find the City of Stone.
In April, 22nd at eight-fifty a.m., we went out in order to look for the confluence 17S52W. Cabral has estimated 1: 1.000.000 the coordinates from a determinate point at the highway (south exit that goes out from Caiapônia, passing by Estância, and then by Jataí). From that point on, we would have to leave that paved road in order to search the confluence. The chosen way of approximation was to transpose the Pântano mountain range.
Then, it was the beginning of a long 4X4 expedition until we find a more adequate point to start walking to meet the confluence. The first “dead end” marked by our GPS, would be more than 12 km far from our “geocache”, inside a beautiful small farm. We would like to start walking from that place on, but we took a more refined look and we could realize that the land was not that good and there was abundant vegetation.
We met two riders who explained us how to get to another farm. So, we decided that we would have to find a better way. We had come back to the highway and began a new 4X4 expedition. However, we could not find or see that referred farm.
We finally found a point that would be relatively near the confluence (5,6km far from it), and decided to start walking. We had marked the waypoint, and went out at twelve-fifty one p.m. going in the west direction from that place. The weather was 93.2 Fahrenheit degrees. Around two o’ clock p.m., we walked down the rising of a hill very acclivitous. From that point on, the advances started to happen in a more slow way, passing through dirty fields, tracks with unfixed rocks, woods near rivers, ruts… By analyzing our advance, we realized that it would not be possible to complete that walking session before the sunset. Then, we stopped to reflect upon the situation. Kelly and Mell had decided to go back, and the rest of the group decided to keep on going, as fast as they could, to find the confluence before the night comes. We left some radios, GPS and the walking tracklog so far, and some extra batteries with the two girls. Then, we had continued. Remaining people: Cabral, Rochael, Karine, Cravell, Lilian and Miguel.
We had reached the confluence at four- ten p.m., and we were very satisfied. It has been a very hard conquest. We had stopped a little in order to rest and take some pictures, but we could not stay at that place for a long time. The way back would probably be harder if the sunset happened before we walk upon the rut that we had walked down at 2 p.m.
We could establish contact with Mell and Kelly. They had not arrived at the car yet. We started the return at four twenty-two.
At that moment, we were really tired, specially Lilian. She had even been helped at some parts of the route, but we could finish the return even faster than when we went hunting the confluence. We had concluded the ascension of the rut around six-fifteen p.m.., when we could appreciate a marvelous sunset and the emerging of a beautiful full moon. Thirty minutes later, we had to use our lamps, and the darkness would make more difficult the identification of the marks made by us to transpose the hardest parts of the route.
Nevertheless, we could arrive at the car at seven-thirty p.m., where we could meet Mell and Kelly. They had told us that they have arrived a little bit more than one hour and a half ago due to the moderated way of walking.
We had began our way back to Caiapônia, facing some difficulties in a 4X4 track, in which one of the vehicles had an enormous difficulty to overcome because it did not have differential blockage. Even though all these things had happened, we could arrive without bigger problems around ten o’ clock in the night. The celebration happened ion the following day at the São Domingo Waterfall, which is considered the most beautiful waterfall in the region.
Portuguese
22-Apr-2005 -- Texto - Miguel Eduardo Reis
Conforme disse o Cravell, a idéia de fazer da confluência de Caiapônia a bola da vez já tem algum tempo... mas foi no dia 13/04 que a idéia foi lançada. Como é de praxe no grupo, rapidamente formou-se um grupo de 12 pessoas em 3 carros 4x4 para a aventura.
Contudo, nem sempre as coisas dão certo pra todos, e no dia 21/04 saímos 8 pessoas em duas camionetes 4x4 (Rochael, Karine, Mell e Kelly em uma, Cravell, Cabral, Lílian e Miguel em outra), aproximadamente às 6h00, de Taguatinga. Seguimos por asfalto, passando por Anápolis, Goiânia, etc, até fazermos nossa primeira parada em Firminópolis, aos 315Km, às 11h14, para abastecer. Na seqüência passamos por Aurilândia, uma cidade bonitinha, que serve para “fazer pouso”.
A próxima cidade que registramos ou Cachoeira de Goiás, que na verdade não tem “cachoeira”, mas uma queda d`água chamada Água Santa, mas o pessoal da cidade falou que em Ivolândia teria a cachoeira do Cervo que dizem ser muito bonita. Em Ivolândia pegamos estrada de terra “porque a gente quis”, onde ficamos sabendo que estávamos próximos da “Cidade de Pedra”. Nos complicamos um pouco para achar, e acabamos seguindo viagem sem conhecê-la, pois começamos a nos preocupar com o horário de chegada em Caiapônia. Foram 609Km, lembrando que andamos um pouco procurando a Cidade de Pedra.
Às 8h50 do dia 22 saímos para caçar a confluência 17ºS 52ºW. O Cabral estimou com um mapa 1:1.000.000 as coordenadas de um ponto na rodovia (saída sul que vai de Caiapônia --> Estância --> Jataí) do qual deveríamos abandonar o asfalto e ir em direção à confluência. A abordagem escolhida foi transpor a Serra do Pântano.
Começou então uma longa expedição 4x4 para que localizássemos um ponto um pouco mais adequado para iniciarmos a caminhada ao encontro da confluência. O primeiro “fim de trilha” localizado estava, pelos nossos GPS, a mais de 12km de nosso “geocache”, em uma bonita fazendinha. Deu vontade de iniciar a caminhada dali mesmo, contudo a observação do terreno e das matas ciliares nos fez pensar um pouco mais.
Decidimos procurar outra abordagem, foi quando encontramos dois cavaleiros que explicaram o caminho até uma fazenda, na direção que lhe indicamos. Tivemos que voltar até a rodovia. Iniciamos nova expedição 4x4, mas nada da referida fazenda.
Encontramos enfim um ponto relativamente perto da confluência (5.6km), e decidimos iniciar a nossa caminhada. Marcamos o waypoint para a volta e saímos às 12h51, para oeste deste local. A temperatura era de 34ºC (93.2º Fahrenheit). Por volta das 14h descemos uma encosta de serra bem íngreme. A partir daí, o avanço foi bem lento, com muitos trechos de campo sujo, pedras soltas, matas de galeria, barrancos... Por volta das 15h, observando nosso avanço, notamos que não seria possível completar a caminhada antes do pôr do sol, e paramos para deliberar. A Kelly e a Mell decidiram voltar, e o restante do grupo optou por seguir em frente, o mais rápido possível, para encontrarmos a confluência ainda de dia. Deixamos com as meninas rádio, um dos GPS com o tracklog da caminhada até o local onde tínhamos deixado os carros e pilhas reservas e seguimos. Remanescentes: Cabral, Rochael, Karine, Cravell, Lílian e Miguel.
Alcançamos a confluência às 16h10min, com muita satisfação, pois foi uma conquista bastante dura. Paramos um pouco para descansar e fazer as fotos, mas tivemos que permanecer pouco tempo no local, pois a caminhada de volta seria ainda mais dura se o por do sol acontecesse antes de subirmos a encosta de serra que descemos às 14h. Conseguimos fazer contato por rádio com a Mell e a Kelly, que ainda não tinham chegado no carro. Iniciamos o retorno às 16h22.
O cansaço, nesse momento, já castigava o grupo, em especial a Lílian, que foi praticamente à reboque em alguns trechos, mas conseguimos fazer o retorno ainda mais rapidamente que a ida, concluindo a subida da serra por volta das 18h15, com um maravilhoso por do sol, e o surgimento de uma linda lua cheia a nossa frente. Cerca de 30min depois disso, tivemos que iniciar o uso de nossas lanternas, e a escuridão dificultava a localização das picadas abertas para transpor os trechos mais difíceis.
Ainda assim, conseguimos chegar ao carro por volta das 19h30, onde encontramos a Kelly e a Mell, que nos relataram que haviam chegado a pouco mais de 1:30h, pois retornaram em ritmo moderado.
Iniciamos o retorno para Caiapônia, experimentando alguma dificuldade em um trecho 4x4, no qual um dos veículos teve bastante dificuldade para superar, por não possuir bloqueio de diferencial, mas chegamos sem maiores problemas na cidade, por volta de 22h00. A comemoração aconteceu no dia seguinte, na cachoeira São Domingo, considerada a mais bonita da região.