#1: [13-Oct-04]

English

06-Jan-2022 -- Esta narrativa é uma continuação da tentativa de visita à confluência 20S 52W.

Após passar a noite de quarta-feira para quinta-feira na cidade de Paranaíba, no Mato Grosso do Sul, retomei a viagem de manhã rumo à 19S 51W, uma confluência que exige um grande deslocamento em estrada de terra.

Devido às grandes chuvas que têm caído nos últimos dias, eu procurei utilizar o acesso à confluência que tivesse a menor distância possível a percorrer em estrada de terra. Isso exigiu que eu desse uma grande volta pelo asfalto, atravessando a divisa interestadual, entrando no estado de Goiás, e passando pelas cidades de Itajá, Itarumã e Caçu. Peguei a BR-364 e, pouco antes de chegar à cidade de Cachoeira Alta, eu virei à direita e iniciei o trecho em estrada de terra. Ainda que este seja o acesso com a menor distância a percorrer em estrada de terra dentre todos os que estavam disponíveis na grande volta que eu dei, ainda assim seriam nada menos que 45 quilômetros até o ponto exato.

A estrada de terra estava em condições muito boas, permitindo que eu dirigisse a uma velocidade entre 50 e 70 km/h. Havia, porém, alguns trechos com barro, mas que não chegaram a atrapalhar a passagem. Os seis quilômetros finais, porém, foram através de uma estrada secundária, que dava acesso a uma fazenda. Nesse trecho, o barro ficou cada vez mais abundante e, quando eu estava a pouco mais de três quilômetros da confluência, a estrada não dava mais condições de eu prosseguir de carro.

Deixei o carro e fiz a caminhada, sempre pela estrada, até chegar a 470 metros do ponto exato. A confluência localiza-se em uma plantação, aparente de cana-de-açúcar, com cerca de 1,80m de altura, mas ainda não muito densa. É possível chegar a 310 metros do ponto exato pela estrada, mas na direção perpendicular aos corredores das plantas, ou a 470 metros do ponto exato, no alinhamento dos corredores. Optei por essa segunda alternativa, o que, aparentemente, foi a mais adequada.

Caminhando sempre por um corredor entre as plantas, mas que não era largo o suficiente para impedir que as folhas raspassem constantemente no meu rosto e no restante do meu corpo, eu fui até o ponto exato e zerei o GPS.

É interessante notar que, segundo as informações e fotos da visita anterior a esta confluência, realizada em 2004, há mais de 17 anos, o ponto exato localizava-se então em uma área de pasto e, aparentemente, muito próxima de uma estrada.

Após a visita, fiz todo o caminho de volta até o asfalto e segui viagem. Parei para tomar um lanche, em substituição ao almoço, quando já passava das 15 horas. Atravessei mais uma divisa interestadual, entrando em Minas Gerais, e parei em Ituiutaba para tirar algumas fotos da cidade. Em seguida, viajei mais 130 quilômetros e cheguei a Uberlândia, onde passei a última noite da viagem. Caiu uma chuva muito forte nesse trecho. Dirigi nesse dia por cerca de 600 quilômetros.

No dia seguinte, sexta-feira, tomei café, encerrei minha conta no hotel e retomei a viagem. A exemplo do dia anterior, parei em Patrocínio, para tirar algumas fotos da cidade. A razão pela qual eu tenho parado em algumas cidades para tirar fotos foi explicada na narrativa da minha visita à confluência 20S 47W.

Pouco depois de passar pela cidade de Patos de Minas, uma queda de barreira bloqueou completamente a rodovia, em ambos os sentidos, e me obrigou a ficar duas horas esperando a retirada da terra.

Após a pista finalmente ser liberada, eu segui viagem e parei na cidade de Varjão de Minas para tomar um lanche, em substituição ao almoço, quando já passava das 15 horas, a exemplo do que ocorreu no dia anterior. Em seguida, retomei a viagem e cheguei em casa, em Montes Claros, já de noite. Nessa viagem de 630 quilômetros entre Uberlândia e Montes Claros, choveu o tempo inteiro, mais forte em alguns momentos, e mais fraco em outros. Concluí minha viagem de Natal, réveillon e férias com um total de 3.483 quilômetros rodados em quatro estados (Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás) e três novas confluências registradas.

Para concluir esta narrativa, gostaria de fazer um comentário adicional. Na narrativa da visita à confluência 20S 47W, em novembro de 2020, eu comentei que, com aquele registro, eu completava um conjunto de 30 confluências, formando um retângulo com 6 graus de latitude e 5 graus de longitude, dentro do qual todas as confluências já tinham sido por mim visitadas. Pois bem, com as novas visitas desta última viagem, eu tenho agora um conjunto de 42 confluências, formando um retângulo com 6 graus de latitude, de 18S a 23S, e 7 graus de longitude, de 45W a 51W, dentro do qual todas as confluências já foram por mim visitadas. Esse conjunto abrange uma área que vai desde o nordeste do Paraná até o sul de Goiás, de um lado, desde o extremo leste de São Paulo até a área central de Minas Gerais, do outro, e abrange a maior parte do estado de São Paulo, todo o Triângulo Mineiro, o sul e o centro-oeste de Minas Gerais.

English

06-Jan-2022 -- This narrative continues from 20S 52W attempt.

After spending the night from Wednesday to Thursday at Paranaíba city, Mato Grosso do Sul state, I resumed the trip in the morning heading to 19S 51W, a confluence that demands a big driving by dirt road.

Due to constant and strong rains of previous days, I had concerned about to use the access to the confluence with the smallest distance in dirt road. This obliged me to make a big detour by asphalt roads, crossing the interstate line, entering in Goiás state, and passing by Itajá, Itarumã and Caçu cities. I caught BR-364 highway and, a bit before Cachoeira Alta city, I turned right and started the dirt road leg. Even this being the smallest leg in dirt road among all available ones along my big detour, the distance is 45 kilometers up to the exact point.

The dirt road was in very good condition, allowing a speed between 50 and 70 km/h. There was, however, some areas with mud, but without spoiling the passage of the car. The last six kilometers, however, was by a secondary road, which goes up to a farm. In this leg, the amount of mud increased more and more and, when I was a bit more than three kilometers to the confluence, it wasn’t possible to go ahead by car.

I left the car and started the hike, always by the road, up to 470 meters to the exact point. The confluence lies in a plantation, apparently of sugar cane, about 1.80m tall, but not so dense. It’s possible to go up to 310 meters to the exact point by the road, but in perpendicular direction in relation to plantation corridors, or up to 470 meters to the exact point, aligned with the corridors. I opted by the second alternative, and this, apparently, was the right decision.

Hiking always by a corridor between the plants, but that wasn’t wide enough to avoid the leaves touching my face and the rest of my body, I went up to the exact point and got all GPS zeroes.

It's interesting to note that, according to information and photos of previous visit to this confluence, in 2004, more than 17 years ago, the exact point were then located in a pasture area and, apparently, very near a road.

After the visit, I made all the way back up to the asphalt and resumed the trip. I stopped to take a snack, replacing the lunch, when it was already after 15:00. I crossed one more interstate line, entering in Minas Gerais state, and stopped at Ituiutaba to take some photos of the city. Then, I drove more 130 kilometers and arrived at Uberlândia city, where I spent the last night of the trip. A strong rain had fallen in this leg. I had driven in this day by about 600 kilometers.

In the following day, Friday, I took a breakfast, checked out the hotel and resumed the trip. As in the previous day, I stopped at Patrocínio in order to take some photos of the city. The reason why I had been stopping in some cities to take photos had been explained in the 20S 47W confluence narrative.

Soon after I had passed by Patos de Minas city, a landslide blocked totally the highway, in both directions, and obliged me to wait by two hours the removal of the land.

After liberating the highway, I went ahead and stopped to take a snack, replacing the lunch, at Varjão de Minas city, when it was already after 15:00, as in the previous day. Then, I resumed the trip and arrived home, in Montes Claros city, after the sunset. In this 630 kilometers trip between Uberlândia and Montes Claros, it had rained the whole time, stronger at some moments, weaker at others. I concluded my Christmas, New Year and vacations trip with a total of 3,483 driven kilometers in four states (Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul and Goiás), and three new registered confluences.

In order to conclude this narrative, I would like to make an additional commentary. In the 20S 47W confluence narrative, in November 2020, I had commented that, with that confluence, I had completed a set of 30 confluences, shaping a rectangle with 6 degrees of latitude and 5 degrees of longitude, in which all confluences had already visited by me. With the new visits of this last trip, I had now a set of 42 confluences, shaping a rectangle with 6 degrees of latitude, from 18S to 23S, and 7 degrees of longitude, from 45W to 51W, in which all confluences had already visited by me. This set of confluences covers an area from northeast of Paraná state to south of Goiás state, at west side, and from far east of São Paulo state to the central region of Minas Gerais state, at east side, and covers the majority of São Paulo state, the west, the center-west and the south of Minas Gerais state.