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the Degree Confluence Project
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Brazil : Minas Gerais

5.5 km (3.4 miles) ENE of Desemboque, Minas Gerais, Brazil
Approx. altitude: 1051 m (3448 ft)
([?] maps: Google MapQuest OpenStreetMap ConfluenceNavigator)
Antipode: 20°N 133°E

Accuracy: 94 m (308 ft)
Quality:

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#2: Visão oeste - west view #3: Visão norte - north view #4: Visão leste e confluência 89 metros adiante - east view and confluence 89 meters ahead #5: Visão sul - south view #6: GPS #7: Confluência 3.900 metros adiante - confluence 3,900 meters ahead #8: Parei o carro um pouco depois da entrada da fazenda - I stopped the car a bit after the farm entrance #9: Confluência 2.650 metros adiante e, em frente, o primeiro fundo de vale - confluence 2,650 meters ahead and, at foreground, the first bottom valley #10: Riacho no fundo de vale - stream at the bottom valley #11: Bela paisagem na caminhada de retorno - beautiful landscape during the hiking back #12: Olhando para trás na parte final da caminhada: a sede da fazenda e a estrada que sobe a montanha - looking back near the end of the hiking: the farmhouse and the road that climbs the mountain

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  20°S 47°W (visit #2)  

#1: Visão geral - general view

(visited by José Eduardo Guimarães Medeiros)

English

08-Nov-2020 -- A exemplo do que fiz no mês anterior, no dia 7 de novembro fiz uma viagem de carro com o intuito de visitar mais uma confluência. Desta vez, porém, fui sozinho, sem levar a família. Dada a grande distância dessa confluência em relação à minha casa, eu planejava visitá-la através de uma viagem de ônibus para Uberlândia, a exemplo das viagens que fiz em junho de 2019 (quando visitei as confluências 19S 48W e 18S 48W) e em fevereiro de 2020 (quando visitei as confluências 19S 49W e 18S 49W). Porém, em razão da pandemia, preferi evitar passar a noite toda viajando de ônibus e optei por ir de carro.

Saí de Montes Claros por volta das 9h30min em direção a Araxá, cidade distante 570 quilômetros, onde eu passaria as duas noites seguintes e usaria de base para a visita. Parei para almoçar no trevo da BR-365 com a BR-040. Pouco depois, entrei na pequena cidade de São Gonçalo do Abaeté, para tirar algumas fotos da cidade e utilizá-las em meu site www.geneaminas.com.br. Em janeiro desse ano, eu fiz a mesma coisa nas pequenas cidades de Virginópolis, São João Evangelista e Carmo da Mata, conforme relatei na visita à confluência 18S 42W. Cheguei a Araxá por volta das 17 horas e fui direto para o hotel.

No dia seguinte, saí do hotel às 9 horas e segui viagem em direção à confluência. Peguei 54 quilômetros de asfalto até pouco antes da cidade de Tapira, onde virei à direita e iniciei o trecho de estrada de terra, de 25,5 quilômetros.

A estrada de terra estava em boas condições e passou por regiões de paisagens muito bonitas. Eu esperava conseguir chegar de carro a apenas 790 metros do ponto exato. Porém, quando eu estava a 3.900 metros da confluência, me deparei com a entrada de uma fazenda. Embora a porteira estivesse aberta, havia uma placa informando que o acesso era proibido. Considerando que a distância remanescente não era tão grande, optei por parar o carro e seguir a pé.

Após analisar um pouco a região, porém, verifiquei que, se eu seguisse a pé pela estrada, eu teria que passar dentro da sede da fazenda. Considerando que, ao fazer isso, eu corria o risco de ser impedido de prosseguir, optei por fazer um caminho diferente. Observei que o melhor seria seguir de carro por mais uns 500 metros pela estrada principal e começar a caminhada em um ponto um pouco mais alto, em uma área de mato aberto e que daria uma visão mais ampla da região. Assim, eu poderia fazer um desvio, sem passar pela sede da fazenda, e pegar a estrada mais adiante.

Iniciei a caminhada conforme o novo planejamento. Após alguns minutos, porém, percebi que teria que atravessar um fundo de vale com uma mata ciliar que, provavelmente, ocultava um riacho. Entrei na mata ciliar e, com bastante dificuldade, tive que descer um barranco até chegar ao fundo. Embora, de fato, houvesse um riacho, consegui atravessá-lo sem molhar os pés. Para escalar o barranco do outro lado enfrentei, novamente, bastante dificuldade.

Após a travessia, segui caminhando e, para minha surpresa, vi que, para continuar na direção da confluência, eu teria que atravessar outro fundo de vale com outro braço do riacho, aparentemente bem maior. Optei, então, por desistir do plano inicial e fui seguindo uma trilha em direção à sede da fazenda, já convicto que não haveria coisa melhor a fazer do que pedir permissão para passar por lá.

Após mais alguns minutos de caminhada, porém, percebi que havia uma trilha de fácil acesso indo exatamente em direção ao fundo de vale e saindo do outro lado. Peguei essa trilha e, de fato, consegui atravessar o riacho com bastante facilidade, sem ter que escalar barranco e, novamente, sem molhar os pés.

Saí do outro lado e retomei o plano original. O próximo passo seria enfrentar mais de 700 metros de uma subida íngreme, pelo mato, até retomar a estrada de terra, visível bem no cume de uma montanha. A subida foi muito cansativa, e eu tive que parar várias vezes para descansar.

Ao chegar à estrada, peguei um trecho mais plano, entrei em uma outra fazenda e consegui chegar ao ponto em que a estrada mais se aproxima da confluência, conforme citado, a 790 metros do ponto exato.

Atravessei uma cerca e passei, inicialmente, por uma área de terra arada. Em seguida, me deparei com uma descida íngreme, em uma área formada por várias depressões no terreno.

Tentei me guiar pela seta do GPS para saber qual trecho de descida entre as depressões paralelas eu teria que acessar. Consegui chegar a apenas 140 metros do ponto exato, mas percebi que tinha acessado o caminho errado e teria que subir boa parte do caminho que eu havia descido, para pegar outro caminho e entrar no acesso correto.

Nesse momento, eu já estava extremamente cansado. Talvez essa tenha sido a primeira vez que eu me sentia tão cansado sem sequer ter concluído a caminhada de ida, e percebi que eu teria que evitar me esforçar demais, para ter condições de voltar. A garrafa de água que eu havia levado já tinha acabado e eu estava com bastante sede. Para evitar o risco de exaustão ou de desidratação, optei por seguir em um ritmo muito devagar, parando para descansar várias vezes.

Com bastante esforço, retornei boa parte do trecho mais íngreme, peguei outro acesso e desci novamente, até parar a 89 metros do ponto exato, sob uma árvore. Como eu já estava a menos de 100 metros do ponto exato e poderia registrar a visita ali, decidi não seguir em frente até o ponto exato, uma vez que isso exigiria descer mais 89 metros e subir novamente. Dada a situação difícil em que eu me encontrava, economizar esses 89 metros faria uma grande diferença.

Quando eu estava fazendo o registro da visita, começou a chover, o que foi uma excelente notícia, uma vez que a chuva aliviou bastante o calor e ainda permitiu que eu bebesse um pouco de água, depositada sobre as folhas e sobre a tela do GPS. Iniciei o caminho de volta com extrema lentidão, pelo trecho íngreme de mato. A cada 10 ou 20 metros de caminhada, eu tinha que sentar ou deitar no mato para descansar. Eu estava consumindo realmente muito tempo e, apesar de ter iniciado a caminhada de manhã, eu comecei a achar que, talvez, eu só conseguisse chegar ao carro à noite.

Após vencer o trecho mais difícil, cheguei à área mais plana da fazenda. A partir daí, o ritmo de caminhada melhorou um pouco, mas eu continuei parando para descansar. Na fazenda, encontrei um local para beber água e encher novamente minha garrafa. Resolvido o problema da sede, me senti bem mais disposto para prosseguir.

No caminho de volta, ao invés do que fiz na ida, não me preocupei em evitar passar por dentro da sede da fazenda, uma vez que a confluência já estava registrada. Ao passar por lá, encontrei uma pessoa na janela da casa e um cachorro solto e perguntei se o cachorro era perigoso. A pessoa disse que não, e não pareceu se incomodar por eu estar passando por ali.

Na sede da fazenda, a travessia do riacho é feita por uma ponte de madeira. Aproveitei para encher novamente a garrafa com água. Embora já estava um pouco mais descansado, eu enfrentaria mais um trecho bastante difícil. Da sede da fazenda até a estrada principal, onde eu deixei o carro, eu enfrentaria mais um quilômetro de subida íngreme. Parando de vez em quando para descansar, venci esse trecho final e, quando cheguei ao carro, já eram 18h10min.

Conforme já comentei em mais de uma oportunidade, a maior caminhada que já fiz para visitar uma confluência foi na visita ao ponto 8S 49W, no Tocantins, em outubro de 2015. Naquela oportunidade, eu caminhei cerca de 15 quilômetros, a maior parte pelo mato. Foi também a oportunidade em que eu fiquei mais cansado. Na confluência atual, a caminhada foi bem menor, de 8,9 quilômetros, mas por uma região com um relevo muito mais montanhoso, e ainda incluiu a travessia de dois fundos de vale. Devido a esses fatores, a caminhada atual foi muito mais desgastante. As constantes paradas e o ritmo extremamente lento da caminhada da confluência atual, se por um lado evitou que eu ficasse tão exausto quanto no caso da confluência do Tocantins, por outro fez com que o tempo gasto fosse de longe o maior dentre todas as confluências já visitadas. Passei nada menos que 7 horas e 40 minutos no mato. Tempo maior do que esse eu só gastei na segunda tentativa de visitar a confluência 6S 50W, no Pará, em outubro de 2016, quando eu me perdi na floresta e passou-se mais de 25 horas desde de que iniciei a caminhada até voltar ao carro. Mas, naquela oportunidade, eu não consegui concluir a visita.

Segui viagem de volta, pela estrada de terra, já de noite. Foi a primeira vez que eu tive de dirigir à noite em uma estrada de terra, em uma visita a uma confluência. Conforme eu citei anteriormente, essa estrada de terra passa por paisagens muito bonitas. Eu pretendia tirar algumas fotos dessas paisagens, mas deixei para fazer isso na volta. Eu só não imaginava que a volta seria feita de noite, o que impediu que eu fizesse as fotos planejadas.

Na estrada de terra, estava trovejando muito e ameaçando cair uma tempestade. Os trovões chamavam muita atenção devido à escuridão. Chegou a cair uma chuva moderada durante alguns pontos da viagem de volta. Somente quando eu já estava a menos de um quilômetro do fim da estrada de terra e já estava vendo as luzes da cidade de Tapira, começou a cair uma tempestade extremamente forte. A tempestade prosseguiu durante quase toda a viagem de volta, já no asfalto.

Quando cheguei a Araxá, já passava das 20 horas. Eu já estava com muita fome, porque tomei o café da manhã no hotel antes das 9 horas e não havia comido mais nada desde então. Parei no hotel para tomar banho e fiquei sabendo que, por ser domingo, não havia refeição no hotel. Ainda tive que sair para tomar lanche na cidade.

No dia seguinte, acordei por volta das 9 horas e fiz a viagem de volta para Montes Claros, parando para almoçar no mesmo restaurante em que almocei na viagem de ida.

Para concluir essa narrativa, cabem duas observações interessantes a respeito dessa confluência. Em primeiro lugar, na narrativa da visita à confluência 16S 45W, em agosto de 2019, eu aproveitei o fato de aquela confluência se localizar muito próxima ao rio São Francisco para fazer uma retrospectiva de todas as confluências que já visitei, e que tiveram alguma relação com esse importante rio. Na retrospectiva, eu citei que a confluência 20S 46W, visitada em fevereiro de 2009, se localiza a apenas 66 quilômetros em linha reta da nascente do rio São Francisco. Pois bem, a confluência atual se localiza ainda mais próxima da nascente, a 49 quilômetros em linha reta.

A segunda observação é que, à medida que eu vou aumentando minha lista de confluências visitadas, algumas confluências, por qualquer razão, acabam ficando isoladas, e são visitadas quando todas as confluências à sua volta já tiveram seu registro. Fiz comentários a esse respeito nas visitas às confluências 18S 47W, em Minas Gerais, visitada em julho de 2019, e 22S 51W, em São Paulo, visitada em setembro de 2020. Nenhuma confluência, porém, no momento de seu registro, estava tão isolada quanto a confluência atual. Em volta dela, tenho nada menos que duas camadas de confluências já visitadas, ou, em outras palavras, todas as oito confluências ao redor da confluência atual já foram por mim visitadas, e todas as 16 confluências ao redor dessas oito também já foram por mim visitadas. Com essa visita, eu completo um conjunto de 30 confluências formando um retângulo com seis graus de latitude, de 18S a 23S, e cinco graus de longitude, de 45W a 49W, dentro do qual todas as confluências já foram por mim visitadas. Esse retângulo de 30 confluências forma uma área que abrange parte dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Goiás.

English

08-Nov-2020 --

As I made in the previous month, at November 7 I made a trip by car aiming to visit one more confluence. In this time, however, I went alone, without my family. Due to the big distance from my home to this confluence, I had planned to visit it by a bus trip to Uberlândia city, as I made in June 2019 (when I visited 19S 48W and 18S 48W confluences) and in February 2020 (when I visited 19S 49W and 18S 49W confluences). However, due to the pandemic, I preferred to avoid travelling the whole night by bus and opted to go by car.

I left Montes Claros city about 9:30 heading to Araxá city, 570 kilometers far, where I would spend the next two nights and I would use as a base to the visit. I stopped to have lunch at the intersection between BR-365 and BR-040 highways. A bit after, I entered in São Gonçalo do Abaeté small city, in order to take some photos of the city and use them in my website www.geneaminas.com.br. In January of the current year, I made the same thing in Virginópolis, São João Evangelista and Carmo da Mata small cities, as I related in the narrative of the 18S 42W confluence visit. I arrived at Araxá about 17:00 and went straight to the hotel.

In the following day, I left the hotel at 9:00 and headed to the confluence. I travelled 54 kilometers by paved road up to a bit before Tapira city, where I turned right and started the dirt road leg, 25.5 kilometers long.

The dirt road was in good condition and passed by very beautiful landscapes. I had planned to go by car up to only 790 meters to the exact point. However, when I was 3,900 meters to the confluence, I faced a farm entrance. Although the gate wasn’t close, there was a plaque informing that the access is prohibited. Considering that the remaining distance wasn’t so long, I decided to stop the car and start the hike.

After analyzing the region, however, I verified that, if I hike by the road, I would pass inside the farmhouse. Considering that, if I make this, there is a risk of be prevented to go ahead, I opted to do a different way. I realized that the best option would be go by car more 500 meters by the main road and started the hike in a higher place, in an area of open bush where I would have a better view of the region. Then, I could make a detour, without passing by the farmhouse, and caught the road more ahead.

I started the hike as the new planning. After some minutes, however, I realized that I must cross a bottom valley with a riparian forest where, probably, there was a stream. I entered in the riparian forest and, with a lot of hardness, I must to descend a ravine down to the bottom. Although, in fact, there was a stream, I managed to cross it with dry foot. In order to climb the ravine on the other side, I faced, again, a lot of hardness.

After crossing, I went ahead and, to my surprise, I saw that, in order to go in the direction of the confluence, I must cross other bottom valley with other stream, apparently much wider. I opted, then, to give up to initial plan and headed by a track to the farmhouse, already convinced that the best thing to do was to ask permission to go ahead.

After some more minutes hiking, however, I realized that there was an easily walkable track going exactly to the bottom valley and leaving on the other side. I caught this track and, in fact, I managed to cross the stream easily, without ravine climbing and, again, with dry foot.

On the other side, I resumed the original plan. The next leg would be facing more than 700 meters of a steep climbing, by the bush, up to arrive at the dirt road, visible at the summit of the mountain. This climbing was very tiring, and I must to interrupt the climbing several times to rest.

When I arrived at the road, I caught a flatter leg, entered in other farm and managed to arrive at the place of the road nearest to the confluence, 790 meters to the exact point.

I crossed a fence and hiked, initially, by a plowed land area. After, I faced a steep descend, in an area with a lot of depressions in the terrain.

I tried to guide me by the GPS arrow in order to discover what descend path among the depressions I must access. I managed to go up to 140 meters to the exact point, but I realized that I had accessed the wrong path and must climb the path back in order to catch the correct path.

In this moment, I was extremely tired. This was perhaps the first time that I was so tired before registering the confluence, and I realized that I must avoid making a lot of effort, in order to have condition to go back. My water bottle was empty and I was very thirsty. In order to avoid the risk of exhaustion or dehydration, I opted to go very slowly, stopping to rest several times.

With a lot of effort, I came back by the steep climbing, caught other path and descended again, stopping 89 meters to the exact point, under a tree, where I registered the visit. As I was already inside the 100 meters limit, I decided not go ahead, because to descend more 89 meters and to climb back would make a big difference, due to my hard situation.

When I was registering the visit, the rain started to fall, and this was an excellent news, because the rain alleviate a lot the hot climate and allow me to drink a bit of water over the leaves and over the GPS screen. I started the way back extremely slowly, by the steep climbing. I must stop to rest, sitting or lying on the bush, each 10 or 20 meters of hiking. I was really consuming a lot of time and started to think that, although I had started the hike on the morning, maybe I would only manage to arrive at the car at night.

After winning the hardest leg, I arrived at the flatter area of the farm. From there, the pace of the walk turned a bit better, but I kept stopping to rest. In the farm, I found a place to drink water and fill the bottle. Thirst problem solved, I felt much better to go ahead.

On the way back, instead of when going, I didn’t concern about passing inside the farmhouse, because the confluence was already registered. When I passed there, I found a people at the window of the house and a free dog. I asked him if the dog is dangerous. He said no, and didn’t seem troubled about the fact that I was passing there.

At the farmhouse, the stream is crossed by a wood bridge. I enjoyed to fill my bottle again. Although I wasn’t so tired, I would face other hard hiking. From the farmhouse to the main road, where I left the car, I would face more than one kilometer of steep climbing by the road. Making stops to rest, I won this final leg and, when I arrived at the car, it was 18:10.

As I already commented more than once, my longest hiking until now, to visit a confluence, was in 8S 49W, in Tocantins state, in October 2015. In that opportunity, I hiked about 15 kilometers, the majority of them by the bush. That was, also, the hike that let me more exhausted. In the current confluence, the hike was much smaller, 8.9 kilometers, but it was by a region with a relief much more mountainous, and also included two bottom valley crossings. Due to these factors, the current hiking was much more strenuous. The several stops to rest and the extremely slow pace of the hike of the current confluence avoided me to stay as exhausted as in the confluence of Tocantins, but, on the other hand, it made the current confluence, by far, the longest one, lasting 7 hours and 40 minutes. Longer than it, only my second attempt to 6S 50W confluence, in Pará state, in October 2016, when I got lost in the forest and spent more than 25 hours there. But, in that opportunity, I didn’t reach the exact point.

I travelled back by the dirt road, at night. It was the first time that I must to drive at night at dirt road, in a confluence visit. As I cited previously, this dirt road passes by very beautiful landscapes. I intended to take some photos of these landscapes, but I left to take the photos when coming back. However, I didn’t imagine that, when I was coming back, it was already night and the photos weren't possible.

At the dirt road, it was thundering a lot and threatening to storm. The lightning was amazing in the darkness. A moderate storm started to fell during some legs of the way back. Only when I was less than one kilometer to the end of the dirt road and I was already seeing the lights of Tapira city, a very strong storm started to fell. The storm continued during almost the whole way back, in the asphalt road.

When I arrived at Araxá, it was more than 20:00. I was very hungry, because I took a breakfast in the hotel before 9:00 and didn’t eat anything until then. I stopped at the hotel to take a shower and took notice that there wasn’t any meal at the hotel, because it was Sunday. I must to left the hotel to take a snack at the city.

In the following day, I woke up about 9:00 and made the trip back to Montes Claros, stopping to have lunch at the same restaurant than when going.

In order to conclude this narrative, I would like to make two other interesting considerations. Firstly, in the 16S 45W confluence narrative, in August 2019, I enjoyed the fact that that confluence lies very near São Francisco River and wrote some statistics about all my visited confluences that have any relation to this important river. In the statistics, I cited that the 20S 46W confluence, visited in February 2009, lies only 66 kilometers beeline to the origin of the river. The current confluence lies even closer, 49 kilometers beeline.

The second consideration is that, when my list of confluence visits increases more and more, some confluences turn isolated, for any reason, and were visited when all confluences around them was already registered. I made commentaries about this fact in 18S 47W confluence, in Minas Gerais state, visited in July 2019, and in 22S 51W confluence, in São Paulo state, visited in September 2020. None confluence, however, turned as isolated as the current one. Around it, I have two layers of visited confluences, that is, all eight confluences around it were already visited by me, and all 16 confluences around these eight confluences were already visited by me. With this visit, I had completed a set of 30 confluences shaping a rectangle with 6 degrees of latitude (from 18S to 23S) and 5 degrees of longitude (from 45W to 49W), inside of it all confluences were already visited by me. This rectangle with 30 confluences shapes an area over part of Minas Gerais, São Paulo and Goiás states.


 All pictures
#1: Visão geral - general view
#2: Visão oeste - west view
#3: Visão norte - north view
#4: Visão leste e confluência 89 metros adiante - east view and confluence 89 meters ahead
#5: Visão sul - south view
#6: GPS
#7: Confluência 3.900 metros adiante - confluence 3,900 meters ahead
#8: Parei o carro um pouco depois da entrada da fazenda - I stopped the car a bit after the farm entrance
#9: Confluência 2.650 metros adiante e, em frente, o primeiro fundo de vale - confluence 2,650 meters ahead and, at foreground, the first bottom valley
#10: Riacho no fundo de vale - stream at the bottom valley
#11: Bela paisagem na caminhada de retorno - beautiful landscape during the hiking back
#12: Olhando para trás na parte final da caminhada: a sede da fazenda e a estrada que sobe a montanha - looking back near the end of the hiking: the farmhouse and the road that climbs the mountain
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