English
02-Fev-2014 -- Esta narrativa é uma continuação da visita 6S 40W.
Após passarmos a noite na cidade de Mombaça, saímos por volta das 8 horas e seguimos em direção à segunda confluência da viagem. Passamos pelas cidades de Iguatu e Icó e pegamos a BR-116 em direção a Fortaleza, até a cidade de Jaguaribe. Pegamos uma forte chuva entre Mombaça e Iguatu.
Em Jaguaribe, pegamos uma estrada asfaltada em direção ao distrito de Nova Floresta, onde se iniciaria o trecho de 13 quilômetros de estrada de terra.
O trecho em estrada de terra estava incrivelmente ruim, quase intransitável. A estrada era muito estreita, havia uma enorme quantidade de pedras soltas por toda a estrada, e não havia nenhuma indicação de que os carros estavam passando por ali. Víamos apenas marcas de motos. Começamos a estranhar aquele caminho, visto que, pelas fotos de satélite que eu havia analisado anteriormente, passaríamos por um povoado antes de chegar à confluência. Tal fato indicava que, muito provavelmente, aquela era apenas uma trilha secundária, utilizada por motos, e que havia um outro caminho para os carros.
Em alguns pontos, chegamos a pensar em desistir, dada a enorme dificuldade de seguir em frente. Mas, já estávamos próximos do povoado e já tínhamos grande convicção de que o caminho de volta seria por uma estrada muito melhor.
Chegamos ao povoado, após muita dificuldade, e, em seguida, percorremos os quatro quilômetros finais, em um trecho de estrada um pouco melhor, mas ainda muito ruim. Paramos o carro, finalmente, a 870 metros do ponto exato.
Desci do carro e iniciei a caminhada. Assim como no caso da confluência anterior, o primeiro trecho de caminhada foi mais fácil, através de uma trilha aberta, e o segundo trecho por uma região de caatinga mais fechado. Tive ainda uma dificuldade adicional, que foi pular um tipo de cerca muito comum nessa região, e que é muito difícil de pular. Uma das fotos desta confluência mostra esse tipo de cerca.
Cheguei até o ponto exato da confluência e zerei o GPS. Essa região, ao contrário da região da confluência anterior, estava extremamente seca e, aparentemente, não recebeu tanta chuva quanto aquela região. Além disso, tivemos a impressão de que todas as construções próximas à confluência estavam abandonadas.
Voltei até o carro e fizemos o caminho de volta. Ao chegarmos ao povoado, pedi informações a respeito de como chegar ao distrito de Nova Floresta. E, de fato, segundo as informações que me passaram, e que pude constatar, havia uma estrada, em boas condições. A análise das fotos de satélite que faço antes de uma visita me permite mapear um caminho até a confluência, mas não me permite ter certeza se aquele é o caminho mais adequado ou se é o que está em melhores condições. Uma situação semelhante a essa (a identificação de um caminho muito melhor para a volta do que aquele utilizado para a ida) ocorreu também em minha visita à confluência 22S 43W, em Minas Gerais, ocorrida em junho de 2009.
Voltamos para a cidade de Jaguaribe, onde almoçamos. Já passava das 14 horas. Após o almoço, seguimos pela BR-116 em direção a Fortaleza. Mais adiante, porém, nos desviamos desta rodovia, pegando a CE-265. O objetivo do desvio era passar pela interessante cidade da Quixadá, conhecida como a cidade dos monólitos, para que minha esposa e meu filho a conhecessem. Eu já conhecia a cidade, já a tinha visitado três vezes, e em uma delas eu visitei a confluência 5S 39W. Na narrativa desta confluência, há mais detalhes a respeito dessa cidade.
Quando deixamos a cidade de Quixadá e voltamos para Fortaleza, já passava das 18 horas. Tivemos que percorrer os 160 quilômetros finais à noite, algo que, conforme eu comentei na narrativa da confluência anterior, não é algo recomendável. Quando chegamos a Fortaleza, já passava das 20 horas.
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02-Feb-2014 -- This narrative continues from 6S 40W.
After spending the night at Mombaça city, we left the city about 8:00 and headed to the second confluence of the trip. We passed by Iguatu and Icó cities and caught BR-116 highway in direction to Fortaleza, up to Jaguaribe city. We caught a thunderstorm between Mombaça and Iguatu.
At Jaguaribe, we caught a paved road heading to Nova Floresta district, where starts the leg in dirt road, 13 kilometers long.
The dirt road was incredibly bad, almost impassable. The road was very narrow, there were a huge amount of loose stones on the entire road, and there wasn’t any evidence that cars have been passing by it. We saw only motorcycle tire prints. We started to think that that way was very weird, because, according to satellite photos previously analyzed, we would pass by a village before arriving at the confluence. This fact indicated that, probably, that is only a secondary track, used by motorcycles, and there would be other way for cars.
In some parts, we thought to give up, due to the big hardness to go ahead. But, we were already near the village and we already had a big conviction that the way back would be much better.
We arrived at the village, after a lot of hardness, and, after, we managed the remaining four kilometers, in a leg of dirt road slightly better, but yet very bad. We stopped the car, finally, 870 meters to the exact point.
I left the car and started the hike. Like in the previous confluence, the first leg was easy, by an open track, and the second one by a denser caatinga region. I had an additional hardness, which was to jump a kind of fence very common in this region, which is very hard to jump. One of the photos of this confluence shows this kind of fence.
I arrived at the exact point and got all GPS zeroes. This region, unlike the region of the previous confluence, was extremely dry and apparently, didn’t receive so amount of rain than that one. Beside of this, we had the impression that all buildings in the neighborhoods are abandoned.
I came back to the car and we made the way back to the village. When arriving there, I ask information about how to go to Nova Floresta district. And, really, according to the information of the inhabitants, and confirmed by us, there was a road, in good conditions. The analysis of satellite photos that I make before a visit allows me to map a path up to the confluence, but it doesn’t allow me to be sure if that is the more adequate path or if it is the path with best conditions. A similar situation of this one (the identification of a path much better when coming back than when going) also occurred in my visit to 22S 43W confluence, in Minas Gerais state, in June 2009.
We came back to Jaguaribe, where we had lunch. It was after 14:00. After the lunch, we followed BR-116 highway heading to Fortaleza. Some kilometers after, however, we made a detour, catching CE-265 highway. The objective of this detour was to visit the interesting city of Quixadá, known as the city of “monólitos” (huge rock formations), in order to my wife and my son know it. I already know this city, I had already visited it three times, and in one of them I visit 5S 39W confluence. In the narrative of this confluence, there are more details about this city.
When we left Quixadá city and come back to Fortaleza, it was after 18:00. We must managed the remaining 160 kilometers at night, something that, like I commented in the narrative of previous confluence, isn’t recommended. When we arrived at Fortaleza, it was after 20:00.