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the Degree Confluence Project
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Brazil : Minas Gerais

2.6 km (1.6 miles) SW of Moisés Sena, Minas Gerais, Brazil
Approx. altitude: 596 m (1955 ft)
([?] maps: Google MapQuest OpenStreetMap ConfluenceNavigator)
Antipode: 17°N 138°E

Accuracy: 10 m (32 ft)
Quality: good

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#2: GPS #3: North #4: East #5: South #6: West #7: General view #8: Donkeys and mules are frequently used as cargo animals #9: Estrada com poeira fina como talco. Very dusty road. #10: Local árido e muito seco. Very arid region.

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  17°S 42°W (visit #1)  

#1: A view of Calhauzinho valley, from 100 meters west of CP

(visited by Eduardo Hanazaki and Setsuko Hanazaki)

English

29-Oct-2007 -- Na manhã de 29 de outubro de 2007, saímos da cidade de Araçuaí pela estrada que vai para a Comunidade de Baixa Quente. À nossa passagem, a estrada de terra amarela levantava uma poeira mais fina do que talco. Havia trechos esburacados, outros pedregosos, ou com costelas de vaca que fazia o jipe estremecer. Nessa região, é bastante comum transporte de pessoas ou cargas em lombo de muares e eqüídeos. O local é um retrato da aridez e da pobreza, característica do vale do Jequitinhonha. A vegetação estava seca e havia queimadas em vários locais, tornando o ar esfumaçado.

Às 9h20, atravessamos a Baixa Quente, uma comunidade com casas simples. Seguindo a orientação do GPS, continuamos pela mesma estrada. A distância foi diminuindo até chegarmos à Comunidade de Calhauzinho, um local onde a vegetação estava verde e os animais mais bonitos, uma exceção na aridez da região. Havia represas com água embora o córrego estivesse seco. O GPS indicava que faltavam 1,3 km para o ponto. A distância começou a aumentar novamente e a 1,6 km da confluência, paramos na Fazenda Soledade onde o Sr. Mafrani Miranda Fonseca nos informou que, para chegar ao local que ficava provavelmente morro acima, em sua propriedade, a única maneira seria a pé. Não havia estradas nessa parte da fazenda, apenas trilhas estreitas. Era 10h30 e o sol já estava muito quente. Agradecemos e decidimos procurar outra estrada que nos levasse de jipe mais próximo da confluência.

Retornando à Comunidade de Calhauzinho, saímos para uma estrada secundária, à esquerda. Cem metros adiante, entramos numa trilha estreita que seguia, também à esquerda, em direção ao ponto.

Quando chegamos a 750 m da confluência, seguimos a pé por uma estreita trilha de gado, aberta em meio a arbustos secos cheios de espinhos. O sol estava abrasador e não havia sombra no caminho. Para evitar os espinhos, resolvemos acompanhar uma cerca de arame farpado onde o terreno estava mais limpo. Atravessamos uma área com erosões, buracos e montes de terra e pedra de um garimpo abandonado há muito tempo.

Faltando 200 m, descobrimos outra trilha de animais em meio aos arbustos espinhentos, que seguia, numa descida suave e tortuosa, direto para o ponto. O local fica ao pé da montanha e ali passa um córrego, hoje seco por causa da longa estiagem, onde os animais descem para beber água.

Chegamos às 12h00 e apesar do calor intenso, alegremente registramos mais essa visita.

English

29-Oct-2007 -- In the morning of October, 29th, 2007, we left the city of Araçuaí by a dirt road that goes to the Community of Baixa Quente. To our passage, the car raised a yellow dust thinner than talc. There were pits, stones and bumps that made the jeep tremble. In that region, it is still common to move people and loads on back of mules and horses.

The place is a portrait of the aridity and poverty, characteristic of the Jequitinhonha valley. The vegetation was dry and had burned in several places, and the air was smoky.

At 9:20 a.m., we crossed Baixa Quente, a community with simple houses. Following the orientation of the GPS, we continued on the same road. The distance was diminishing until we arrived at the Community of Calhauzinho, a locality where the vegetation was green and the animals more beautiful, an exception in the aridity of the region. There were dams with water although the brook was dry. The GPS indicated we were 1.3 km from the point.

The distance began to increase again and at 1.6 km to the confluence, we stopped at Soledade Farm where Mr. Mafrani Miranda Fonseca informed us that to reach the place which was probably on the hill above, on his property, the only way would be walking.

There were no roads in that part of the farm, only narrow paths. It was 10:30 a.m. and the sun was already very hot. We thanked Mr. Fonseca and decided to look for another road that lead us closer to the CP by car.

Returning to Community of Calhauzinho, we found a track, to the left. A hundred meters ahead, we entered in a narrow path that followed in direction to the point. When we arrived 750 m to the confluence point, we walked along a narrow cattle track, in the midst of dry shrubs full of thorns.

The sun was burning and there was no shade on the way. To to avoid the thorny bushes, we followed along a barbed wire fence where the terrain was clearer.

We walked through an area with erosions, holes and a lot of mounds of earth and stone caused by an old diamond or gold mining, abandoned a long time ago. At 200 m to CP, we discovered another path made by animals amid the thorny bushes, that led to the point.

We arrived to the CP at noon and despite the intense heat, we happily registered the visit.


 All pictures
#1: A view of Calhauzinho valley, from 100 meters west of CP
#2: GPS
#3: North
#4: East
#5: South
#6: West
#7: General view
#8: Donkeys and mules are frequently used as cargo animals
#9: Estrada com poeira fina como talco. Very dusty road.
#10: Local árido e muito seco. Very arid region.
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