English
18-Jan-2012 -- Esta é a continuação da narrativa da visita 9S 36W.
No dia seguinte, 18 de janeiro, passamos a manhã na cidade de Maceió. No início da tarde, decidimos visitar a última confluência das férias, localizada a 50 quilômetros da cidade. Trata-se de uma confluência muito especial, por se localizar dentro do mar, mas tão próxima da praia que se torna possível chegar até ela a pé.
Saímos de Maceió e seguimos viagem em direção ao sul pelas rodovias AL-101, AL-200 e novamente AL-101.
Embora a confluência localize-se na praia, trata-se de um trecho do litoral muito isolado e, segundo as narrativas dos visitantes anteriores, de difícil acesso. Os visitantes anteriores só conseguiram acessar a praia a uma razoável distância do ponto e tiveram que fazer longas caminhadas pela praia.
Pelas fotos de satélite do Google Earth, percebi que a rodovia passa a menos de 1.000 metros do ponto exato, e que havia uma estrada de terra que seguia praticamente até a praia. Confiei inicialmente neste acesso e segui de carro até 350 metros da confluência.
Do local onde paramos o carro já era possível avistar o mar e havia uma trilha em direção a ele. Tudo parecia estar indo bem e que o acesso seria muito fácil.
Começamos a caminhada pela trilha, mas, para minha grande surpresa, ela terminava em um precipício com uns 10 metros de altura, totalmente intransponível. Bem diante do precipício estava a praia. Mas, realmente, por ali seria impossível prosseguir.
Voltamos para a rodovia e tentamos encontrar outro acesso. Encontramos outra estrada de terra, que nos pareceu promissora. Seguimos por ela e, de repente, a estrada iniciou uma descida tão forte que não pude prosseguir com o carro. Essa descida, para mim, foi um bom sinal, uma indicação de que aquele acesso não estaria em um nível tão alto como o anterior.
Descemos do carro e avistamos uma paisagem muito bonita. Uma descida muito íngreme na estrada de terra, seguida por uma lagoa rodeada por coqueiros, e mais adiante a praia. Iniciamos eu e meu filho a caminhada, a 681 metros em linha reta do ponto exato.
A estrada de terra, logo após a forte descida, faz uma curva para a direção errada. Na direção da lagoa e da praia, só havia uma trilha por dentro de uma mata fechada. Sem outra opção, seguimos por ela.
A trilha, com poucos metros de comprimento, logo chegava à orla da lagoa, sob os coqueiros. Contornamos a lagoa e, alguns metros adiante, chegamos finalmente à praia. Estávamos a 530 metros do ponto exato.
Agora, na praia, foi fácil seguirmos em frente. Porém, a última dificuldade ainda nos esperava, que era o acesso ao ponto exato (ou a menos de 100 metros do ponto) mar adentro. Seguindo pela praia, consegui chegar a 148 metros de distância.
Segundo as informações da visitante anterior, a confluência só é acessível na maré baixa. O horário da visita foi planejando pensando nisso. Eu tinha duas oportunidades para realizar a visita: dia 18 à tarde ou dia 19 de manhã. De acordo com a Carta de Marés da região, que imprimi previamente, a primeira oportunidade seria a mais promissora.
Voltando à visita, eu estava a 148 metros do ponto exato e meu plano seria chegar pelo menos a 90 metros. Isto porque, como a precisão naquele momento, de acordo com o GPS, era de 8 metros, estando a 90 metros do ponto eu teria a certeza de estar dentro do limite determinado de 100 metros.
Para avançar 58 metros mar adentro, eu não poderia levar meu filho. Por isso, embora ele tenha me acompanhado até ali, não iria poder chegar lá comigo. Deixei meus chinelos na praia e disse a ele que ficasse junto a eles, me esperando, e não saísse de lá.
Entrei no mar com o GPS em uma mão e a máquina fotográfica na outra, e avancei em direção ao ponto, tomando cuidado para as ondas não me derrubarem. Nesta praia é possível avançar bastante a pé, e consegui o meu objetivo, registrando a visita a 83 metros do ponto exato, com a água batendo no peito.
De volta à praia, eu e meu filho seguimos o caminho inverso até o carro. Na volta para Maceió, tivemos a grata surpresa de encontrar no caminho o Mirante do Gunga, um ponto turístico muito procurado pelos turistas que visitam Maceió, mas que eu não teria a oportunidade de conhecer se não fosse nossa visita à confluência. Paramos lá para tomar um lanche e apreciar a paisagem.
Voltamos a Maceió ao anoitecer, onde passamos mais uma noite. No dia seguinte, 19 de janeiro, voltamos para Recife, onde passamos nossa última noite da viagem de férias. Finalmente, no dia 20 de janeiro pegamos um avião de volta para Belo Horizonte.
English
18-Jan-2012 -- This narrative continues from 9S 36W.
In the following day, January 18th, we spent the morning in Maceió city. When starting the afternoon, we decided to visit the last confluence of our vacation, located 50 kilometers to the city. That’s a very special confluence, due to it lays at the sea, but so near to the beach that it’s possible to go there on foot.
We left Maceió and headed in southern direction by highways AL-101, AL-200 and AL-101 again.
Although the confluence lays at the beach, it’s a very isolated coast area and, according to the narratives of previous visitors, the access is hard. Previous visitors only got to access the beach too far of the point and needed to do long hikes by the beach.
According to Google Earth photos, I realized that the highway passes less than 1000 meters close to the exact point, and there was a dirt road going almost directly to the beach. I initially relied on this access and went by car up to 350 meters to the confluence. At the place where we stopped the car it was already possible to see the sea, and there were a trail going in its direction. All looks like a very easy access.
We starting our hike by the trail but, to our surprise, it ends in front of a precipice 10 meters high, totally impassable. Directly in front of us was the beach. But, by this path, really it was impossible to go ahead.
We turned back to the highway and tried to find other access. We found other dirt road that looks interesting to our goal. We followed it and, suddenly, a very steep downhill starts. The downhill was so steep that we couldn’t go by car. This was, on the other hand, a good signal, because it indicated that this access wouldn’t be so high than the previous one.
We left the car and saw a very beautiful landscape. A very steep downhill in dirt road, followed by a lake surrounded by coconut trees and, after it, the beach. I and my son start the hike, 681 meters beeline to the exact point.
The dirt road, after a steep downhill, turns on wrong direction. In the right direction, there was only a trail in a dense jungle. Without other alternative, we followed it.
The path, some meters long, soon arrives at the lake, under coconut trees. We skirted the lake and, some meters ago, we finally arrived at the beach. We are 530 meters to the exact point.
At now, in the beach, it was easy go ahead. However, the last hardness was waiting for us, the access to the exact point (or less than 100 meters to it) in the sea. Following by the beach, we went up to 148 meters to the confluence.
According to the information of the previous visitor, the confluence is accessible only during low tide. The visit time was planned thinking about it. I had two opportunities to make the visit: day 18 at the afternoon or day 19 at the morning. According to the Tide Chart of the region, previously printed, the first opportunity would be the most adequate.
I was 148 meters to the exact point and my plan was go up to at least 90 meters. Due to, as my GPS precision at the moment was 8 meters, staying 90 meters to the point I would be sure that I was inside the 100 meters limit. In order to go 58 meters inside the sea, I couldn’t go with my son. Then, although he followed me up there, he couldn’t register the visit. I left my slippers at the beach and said to him to wait beside them, without leaving that location.
I entered in the sea carrying the GPS in one hand and the camera in the other and go ahead, taking care to the waves not down me. In this beach it’s possible go very far on foot, in the sea, and I got my goal, recording the visit 83 meters close to the exact point, with the water chest high.
Back to the beach, I and my son came back to the car. In the way back to the city, we had the great surprise of find the Mirante do Gunga (Gunga’s Belvedere), a very popular tourist attraction of Maceió neighborhood, that I would never known if I didn’t make the confluence visit. We stopped there to take a snack and enjoy the landscape.
We turned back to Maceió, where we spent other night. In the following day, January 19th, we came back to Recife, where we spent the last night of the vacation. Finally, at January 20th, we flew back to Belo Horizonte.