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14-Sep-2020 -- A pandemia do COVID-19 me obrigou a cancelar as viagens que eu tinha planejado para este ano de 2020, inclusive uma viagem internacional, e prejudicou o incremento de minha lista de confluências visitadas. Após a minha última bem-sucedida visita a uma confluência, a 16S 41W, em março, tive de interromper as visitas durante os cinco meses seguintes. Na verdade, ao longo desses cinco meses, eu até cheguei a tentar duas novas visitas, às confluências 18S 44W e 15S 44W, próximas o suficiente de minha casa para que cada uma das tentativas fosse feita em um único dia, sem a necessidade de hospedagem em hotel. Porém, em ambos os casos, as tentativas não foram bem-sucedidas, devido a dificuldades de acesso ao ponto exato, e eu nem cheguei a escrever a narrativa dessas visitas incompletas.
Agora, em setembro, com a pandemia dando os primeiros sinais de arrefecimento, e eu sendo obrigado a tirar férias sem que as viagens planejadas anteriormente pudessem ser realizadas, decido dedicar minhas férias a uma longa viagem de carro, com o objetivo de tentar visitar oito novas confluências. Como minha esposa me acompanharia nesta viagem, alguns destinos turísticos foram incluídos nessa longa viagem, mas tomando as precauções de evitar locais potencialmente com grandes aglomerações, como as cidades praianas.
No dia 12 de setembro, sábado, partimos de nossa casa em Montes Claros, e viajamos os primeiros 760 quilômetros até a cidade turística de Caldas Novas, em Goiás, onde passaríamos as duas primeiras noites da viagem. Caldas Novas é considerada a maior estância hidrotermal do mundo e o principal destino turístico do estado de Goiás.
No dia seguinte, 13 de setembro, passamos o dia na cidade vizinha de Rio Quente, distante 28 quilômetros de Caldas Novas, onde se localiza o resort Hot Park, um grande complexo turístico no qual a principal atração são as piscinas de água quente. No final da tarde, voltamos para nosso hotel em Caldas Novas.
Finalmente, no dia 14, segunda-feira, chegou o dia de nossas primeiras visitas a confluências. Iniciamos a viagem por volta das 8 horas e seguimos até a cidade de Itumbiara. No caminho, passamos pela pequena cidade de Buriti Alegre, e eu me lembrei de ter passado por ela sete meses antes, uma vez que ela é a cidade mais próxima da confluência 18S 49W e foi citada na minha narrativa daquela confluência.
A partir de Itumbiara, seguimos viagem pela BR-452 por mais 120 quilômetros até virar à direita e iniciar o trecho em estrada de terra. Nessa rodovia, o carro marcou os primeiros 1000 quilômetros de nossa viagem.
O trecho em estrada de terra, de 17 quilômetros, estava em boas condições, apesar de algumas regiões mais complicadas com muita poeira na estrada, que dificultava a passagem. Uma característica dessa região é a terra muito vermelha e poeirenta, que suja demais o carro e chega a fazer grandes redemoinhos vermelhos. Eu cheguei a tirar uma foto desse tipo de redemoinho de poeira na minha visita à confluência 17S 48W, também em Goiás, em setembro de 2018. Nessa nova viagem, eu os vi com muito mais frequência, alguns deles bem grandes e um deles chegou a passar exatamente sobre nosso carro, quando estávamos na estrada de terra.
Parei o carro a 740 metros da confluência, desci do carro e percorri o restante a pé, através de uma área de plantação já colhida que não apresentou dificuldades para a caminhada. Consegui zerar o GPS sem dificuldade.
Fizemos todo o percurso de volta até a rodovia e seguimos viagem, já pensando em encontrar um restaurante para almoçar, uma vez que passava do meio-dia. Quando estávamos bem em frente ao acesso à pequena cidade de Castelândia, a rodovia foi totalmente bloqueada, devido a obras. Como teríamos que esperar alguns minutos parados até que ela fosse desbloqueada, resolvemos percorrer os 6 quilômetros até a cidade e lá procurar um local para almoçar. Acabamos encontrando um restaurante bem simples, mas com boa comida. Almoçamos e seguimos viagem.
Esta narrativa continua na visita à confluência 18S 51W.
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14-Sep-2020 --
The COVID-19 pandemic obliged me to cancel the trips that I had planned for this year of 2020, including an international one, and spoiled the increasing of my visited confluences list. After my last successful confluence visit, the 16S 41W one, in March, I must interrupt the visits during the five following months. In reality, during these five months, I attempted two new visits, to confluences 18S 44W and 15S 44W, close enough to my home to go there in only one day, without spending the night in a hotel. However, in both cases, the attempts weren’t successful, due to hardness accessing the exact point, and I didn’t even write the narrative of these incomplete visits.
Now, in September, with the pandemic starting to decrease, and I being obliged to take my vacations and without making the planned trips, I decided to dedicate my vacations to a long trip by car, aiming to visit eight new confluences. As my wife would accompany me in this trip, some touristic destinations were included in this long trip, but taking care to avoid places potentially with large agglomerations, such as beach cities.
In September 12, Saturday, we started our trip in our home in Montes Claros city, Minas Gerais state, and travelled the first 760 kilometers up the touristic city of Caldas Novas, in Goiás state, where we would spend the first two nights of the trip. Caldas Novas is considered the biggest hydrothermal resort of the world and the main tourist destination of Goiás state.
In the following day, September 13, we spent the day in the nearby city of Rio Quente, 28 kilometers far from Caldas Novas, where lies the Hot Park Resort, a big touristic complex where the main attraction are the hot water pools. At the end of the afternoon, we came back to our hotel in Caldas Novas.
Finally, at September 14, Monday, the day of our first confluence visits arrived. We started the trip about 8:00 and headed up to Itumbiara city. On the way, we passed by Buriti Alegre small city and I remembered that I had passed by this city seven months before, because it is the nearest city of 18S 49W confluence and was cited in that narrative.
From Itumbiara, we went ahead by BR-452 highway by more 120 kilometers up to turn right and start the dirt road leg. In this highway, the car market the first 1000 kilometers of our trip.
The dirt road leg, 17 kilometers long, was in good condition, although there were some more complicated areas with a lot of dust, which hindered the passage. A characteristic of this region is the very red and dusty earth, which get the car very dirty and also make big dust swirls. I took a photo of this kind of dust swirl in my visit to 17S 48W, also in Goiás state, in September 2018. In this new trip, I saw them much more frequently, some of them very big and one of them passed exactly over our car, when we were on the dirt road.
I stopped the car 740 meters to the confluence, left the car and hiked the remaining distance, across an area of harvested plantation easily walkable. I got all GPS zeroes easily.
We made all the way back up to the highway and resumed the trip, already thinking about to find a place to have lunch, because it was after noon. When we are in front of the access to the small city of Castelândia, the highway was totally blocked, due to works. As we would need to wait some minutes up to the unblocking of the highway, we decided to drive the six kilometers up to the city and to search there a place to have lunch. We found a very simple restaurant, but with good food. We had lunch and resumed the trip.
This narrative continues on 18S 51W.