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17-Jan-2021 --
No sábado, 16 de janeiro, iniciamos eu e minha esposa mais uma longa viagem de carro, a exemplo do que fizemos em setembro do ano passado (cuja narrativa começa na visita à confluência 18S 50W). Desta vez, iríamos de Montes Claros até Marabá para buscar nosso filho e minha enteada, que estavam passando as férias lá, visitando os amigos que eles fizeram durante o tempo que moramos naquela cidade. Faríamos caminhos diferentes na ida e na volta, e eu tentaria visitar algumas novas confluências.
No primeiro dia, saímos de Montes Claros e fomos até Brasília, em uma viagem de 700 quilômetros. Pegamos chuva em boa parte da viagem e almoçamos em um restaurante à beira da rodovia.
No segundo dia, saímos de Brasília, em direção ao norte. Ainda durante a parte da manhã, registramos a marca de 1000 quilômetros rodados. Pouco tempo depois, quando estávamos na BR-153 (Belém-Brasília), no estado de Goiás, viramos à direita e pegamos uma estrada de terra, iniciando nosso desvio para tentarmos visitar a confluência 14S 49W.
O trecho de estrada de terra, de 13 quilômetros, estava em condições razoáveis, ainda que com muitas poças de água, sinal de que havia chovido bastante na região. À medida que fomos nos aproximando do ponto, percebemos que estávamos indo exatamente na direção de pesadas nuvens de chuva. Esse fato começou a me preocupar, uma vez que, caso chovesse forte, eu não sei se a estrada de terra ficaria em condições transitáveis, no nosso caminho de volta. Além disso, o trecho final até o ponto exato exigiria uma caminhada de 3 mil metros, considerando ida e volta.
Quando estávamos a 5 quilômetros em linha reta do ponto exato, a chova começou, e vi que, devido aos citados motivos, não valia a pena prosseguir. Desistimos da visita e fizemos o caminho de volta até a rodovia.
Seguimos viagem, e paramos para almoçar em um restaurante à beira da rodovia, a exemplo do que fizemos no dia anterior. Após o almoço, atravessamos a divisa entre os estados de Goiás e Tocantins e paramos na cidade de Gurupi, onde passamos a segunda noite da viagem, após viajarmos, nesse dia, por 690 quilômetros.
Esta era a única confluência que eu havia planejado para a nossa viagem de ida, uma vez que simplesmente não havia outras opções viáveis, a despeito da enorme distância que separa Montes Claros e Marabá. Ao longo dos últimos anos, já fiz várias viagens para Brasília e para Palmas, e nestas viagens visitei várias confluências próximas deste itinerário. Nos arredores de Marabá, eu também já tive a oportunidade de visitar muitas confluências, durante o tempo em que morei lá. O mesmo vale para Montes Claros, onde estou morando agora. E, para completar, em dezembro de 2018, eu fiz uma viagem de carro de Marabá até Belo Horizonte, percorrendo quase esse mesmo itinerário, no sentido inverso, por ocasião de minha mudança de Marabá para Montes Claros. Naquela viagem, eu visitei as confluências 12S 49W, no Tocantins, e 17S 46W, em Minas Gerais. Todas essas viagens somadas praticamente esgotaram as confluências de acesso relativamente fácil que poderiam ser visitadas ao longo do caminho que percorremos nesta viagem de ida.
Uma curiosidade interessante é que, na narrativa da citada confluência 12S 49W, eu comentei que, devido à minha nova mudança de cidade, seria bastante provável que eu passaria um longo período sem realizar novas visitas a confluências no Tocantins, e que eu nem saberia dizer se um dia eu voltaria a realizar. Quando eu afirmei aquilo, eu tinha em mente o fato de que eu não tinha nenhum motivo para um dia voltar a visitar o estado do Tocantins. Ao contrário de minhas expectativas daquela época, eu acabei voltando ao estado do Tocantins, dois anos depois. Mas, uma nova confluência no estado ainda vai ter que esperar mais tempo. Eu até cheguei a planejar, nesta viagem, uma tentativa de visita à confluência 9S 49W, no Tocantins, mas acabei desistindo porque ela exigiria um desvio muito grande do itinerário, e traria problemas ao nosso planejamento de viagem.
Na segunda-feira, nosso terceiro dia de viagem, saímos de Gurupi e viajamos até Araguaína, ainda no estado do Tocantins, numa viagem de 635 quilômetros. Choveu muito, durante quase toda a viagem. Fizemos um lanche, em substituição ao almoço, em uma lanchonete à beira da rodovia. Com relação à confluência 9S 49W, que eu citei que havia chegado a planejar visitar, mas desisti ainda na fase de planejamento porque exigiria um desvio muito grande do itinerário, mesmo que eu não tivesse desistido previamente, ela não seria visitada, porque, quando nós passamos pelo ponto onde iniciaria o desvio para a visita, estava chovendo bastante.
Para relembrar as viagens que já fizemos para a cidade de Araguaína, nesta oportunidade nós nos hospedamos no mesmo hotel e jantamos no mesmo restaurante de oportunidades anteriores. Quando eu morava em Marabá, eu fiz três viagens para Araguaína. A primeira viagem foi em março de 2015, quando tentei visitar as confluências 7S 49W e 7S 48W, ambas tentativas frustradas. A segunda viagem foi em novembro de 2016, quando visitei as confluências 7S 49W e 8S 48W. E a terceira foi em setembro de 2017, quando visitei a confluência 7S 48W.
Finalmente, na terça-feira, quarto dia de nossa viagem, percorremos os 300 quilômetros finais de nossa viagem de ida, chegando a Marabá. Nessa viagem, o carro marcou 2000 quilômetros desde nossa saída de Montes Claros. Esse trecho inclui a travessia de balsa sobre o rio Araguaia, divisa entre os estados do Tocantins e Pará. Quando eu estava me mudando de Marabá, no final do ano de 2018, eu fiquei sabendo que a construção da ponte sobre o rio Araguaia, no local onde atravessamos a balsa, havia sido aprovada. Agora, pouco mais de dois anos depois, a construção está em andamento, mas bem no início, com a construção dos primeiros pilares, conforme mostra uma das fotos publicadas.
Esta narrativa continua na visita à confluência 8S 46W.
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17-Jan-2021 --
Saturday, January 16, my wife and I started other big trip by car, as we made in September of previous year (whose narrative begins at
18S 50W confluence). At this time, we would go from Montes Claros city, Minas Gerais state, to Marabá city, Pará state, in order to seek and take our son and my stepdaughter, who were spending their vacations, visiting the friends that they made during the time they lived in that city. We would make different ways when going and when coming back, and I would attempt to visit new confluences.
In the first day, we left Montes Claros and went up to Brasília city, 700 kilometers far. We faced rain during the majority of the trip and we had lunch in a restaurant at the highway.
In the second day, we left Brasília, heading to north. Yet in the morning, the car registered 1000 kilometers since the start of the trip. A bit after, when we were in BR-153 (Belém-Brasília) highway, in Goiás state, we turned right and caught a dirt road, starting our detour aiming to visit 14S 49W confluence.
The dirt road leg, 13 kilometers long, was in reasonable condition, although with a lot of water puddles, an evidence that it had rained a lot in the region. When we are approximating to the point, we realized that we are going in the direction of heavy rain clouds. This fact concerned me, because, if a heavy rain starts to fall, I don’t know if the way back by dirt road would be drivable. Beside of this, the final leg to the exact point would include a 3 kilometers long round hike.
When we are 5 kilometers beeline to the exact point, the rain started to fall, and I realized that it didn’t worth to go ahead, due to the cited reasons. We gave up of the visit and made the way back to the highway.
We resumed the trip and stopped to have lunch in a restaurant at the highway, as we made in the previous day. After the lunch, we crossed the line between Goiás and Tocantins states and stopped at Gurupi city, where we spent the second night of our trip. In this day, we travelled by 690 kilometers.
This was the unique confluence that I had planned to attempt in my way going, because simply there wasn’t any other doable confluences, despite the huge distance from Montes Claros to Marabá. Along the last years, I made several trips to Brasília and to Palmas, and in these trips I had visited several confluences near this itinerary. In Marabá surroundings, I also had visited several confluences, when I was living there. And the same case in Montes Claros surroundings, where I am living nowadays. And, completing, in December 2018, I made a car trip from Marabá to Belo Horizonte, driving in opposite direction almost the same itinerary of the current trip, when I was changing from Marabá to Montes Claros. In that trip, I visited 12S 49W confluence, in Tocantins state, and 17S 46W one, in Minas Gerais state. All these trips practically exhaust the list of relatively easy confluences that could be visited along the way that we travelled when going.
An interesting curiosity is that, in cited 12S 49W narrative, I commented that, due to my change of city, I would probably spend a long time without visiting new confluences in Tocantins state and I didn’t even know if someday I would make a new visit on it. When I commented that, I thought that I wouldn’t have any reason to come back to Tocantins state. As opposed to my expectations of that period, I came back to Tocantins two years after. Nevertheless, a new confluence in this state will need to wait more. During my planning of this trip, I thought about an attempt to 9S 49W, in Tocantins state, but I gave up of this plan because it would demand a very big deviation and it would spoil the plan of our trip.
In Monday, third day of our trip, we left Gurupi city and we travelled up to Araguaína city, yet in Tocantins state, in a 635 kilometers trip. It rained a lot, during almost the entire trip. We took a snack, replacing the lunch, in a snack bar at the highway. In relation to the 9S 49W confluence, which I thought about visiting it but gave up yet in planning phase due to its big detour, even if I would keep it in my plan, it wouldn’t be visited, because, when we passed by the point where the detour starts, it was raining a lot.
In order to remember the trips that we already made to Araguaína city, in this opportunity we stayed in the same hotel and we had dinner in the same restaurant of previous opportunities. When I was living in Marabá city, I made three trips to Araguaína. The first one was in March 2015, when I attempt to visit 7S 49W and 7S 48W confluences, both unsuccessful. The second trip was in November 2016, when I visited 7S 49W and 8S 48W confluences. And the third one was in September 2017, when I visited 7S 48W confluence.
Finally, on Tuesday, fourth day of our trip, we drove the remaining 300 kilometers up to Marabá. In this trip, the car registered 2000 kilometers since the start of the trip in Montes Claros. This leg of the trip includes the ferry crossing of Araguaia River, line between Tocantins and Pará states. When I was changing from Marabá, at the end of year 2018, I heard that the construction of a bridge over the river, in the place where we crossed by ferry, was approved. Now, a bit more than two years after, the works are in progress, but yet at its beginning, with the construction of the first pillars, as shown in one of the published photos.
This narrative continues on 8S 46W confluence.