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the Degree Confluence Project
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Brazil : Tocantins

7.6 km (4.7 miles) ESE of Buritizo, Tocantins, Brazil
Approx. altitude: 280 m (918 ft)
([?] maps: Google MapQuest OpenStreetMap ConfluenceNavigator)
Antipode: 7°N 132°E

Accuracy: 5 m (16 ft)
Quality: good

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#2: Visão sul - south view #3: Visão oeste - west view #4: Visão norte - north view #5: Visão leste - east view #6: GPS #7: Parei o carro a 7,5 km do ponto, devido ao acúmulo de poeira na estrada - I stopped the car 7.5 km to the point, due to the amount of dust on the road #8: Deixei a bicicleta trancada a 370 metros do ponto exato, em uma área de mato queimado - I left the bicycle locked at 370 meters to the exact point, in a burned bush area #9: Trilha de areia - sand track

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  7°S 48°W (visit #2)  

#1: Visão geral - general view

(visited by José Eduardo Guimarães Medeiros)

English Narrative

30-Sep-2017 -- No sábado, dia 30 de setembro, eu e minha família partimos para mais uma viagem de fim de semana para visitar confluências, desta vez objetivando duas confluências que eu já tentei visitar antes, mas não consegui devido à impossibilidade de chegar de carro a uma distância tal que possa ser vencida a pé. Desta vez, eu experimentaria, pela primeira vez, um novo meio de transporte, a bicicleta, que eu utilizaria para vencer a distância final de cada ponto.

Partimos de Marabá por volta das 8h30min, com destino à cidade de Araguaína, no Tocantins. Fomos de carro e levamos a bicicleta pendurada atrás do carro, em um suporte próprio para essa finalidade. Chegamos a Araguaína por volta das 13 horas. Deixei minha esposa e meu filho no hotel onde passaríamos a noite, e parti sozinho em busca da primeira confluência da viagem, a 7S 48W. Preferi não almoçar, uma vez que havia comido salgadinhos durante toda a viagem.

Peguei a rodovia Belém-Brasília e segui por 35 quilômetros na direção da cidade de Wanderlândia, até parar no início de uma estrada de terra, a 16 km do ponto exato.

Na primeira vez que tentamos visitar essa confluência, há dois anos e meio, em março de 2015, utilizamos um caminho diferente, um pouco mais longo, no qual teríamos que percorrer 19 km em estrada de terra. Naquela oportunidade, vencemos os primeiros nove quilômetros sem dificuldades, e depois pegamos um trecho extremamente difícil, até que nosso carro ficou atolado na areia e passamos por um grande apuro, sem água e com muita dificuldade para desatolá-lo. Desta vez, eu pesquisei um outro caminho, mais curto, e no qual eu tinha esperança de chegar ao ponto exato sem sequer precisar da bicicleta.

Iniciei o trecho em estrada de terra, inicialmente em boas condições, e consegui percorrer de carro metade da distância, ou seja, 7,5 km, até que a estrada começou a ter um acúmulo gigantesco de poeira que começou a tornar muito complicado seguir em frente com o carro. Decidi, então, parar, pegar a bicicleta e seguir em frente pedalando.

Percorri mais 4,6 km de bicicleta, num trecho relativamente fácil, plano e com poucos pontos de acúmulo de poeira que exigiam que eu empurrasse a bicicleta. Quando eu estava a 2,9 km do ponto exato, porém, a situação ficou bem mais complicada. A partir daí, eu tive de entrar em uma trilha de areia que me obrigou a empurrar a bicicleta durante quase todo o percurso. Com muita dificuldade, eu empurrei a bicicleta por todo esse trecho restante, até chegar a 370 metros do ponto exato, quando então eu teria que deixar a trilha e entrar no mato.

Tranquei a bicicleta em um tronco de árvore, ao lado da trilha, e fiz a caminhada final, até zerar o GPS.

Uma coisa que me chamou a atenção desde que eu entrei no estado do Tocantins é a quantidade de queimadas que estão acontecendo nesse estado. Durante a viagem, vimos trechos enormes de mata queimada, havia muita mata ainda queimando ao longo do trecho que percorri de bicicleta e o próprio local onde eu deixei a bicicleta trancada estava queimado, conforme se pode ver na foto publicada.

Fiz todo o percurso de volta, pelo mesmo caminho, parei para comprar refrigerante quando peguei novamente a rodovia e cheguei ao hotel por volta das 18h30min, quando já estava anoitecendo.

Saímos para jantar e passamos a noite no hotel. Considerando que a visita a essa confluência exigiu um esforço físico muito maior do que eu esperava, especialmente devido aos 5 km que tive de empurrar a bicicleta na areia, eu achei que não estava em condições de visitar uma nova confluência no dia seguinte. A segunda confluência prevista para essa viagem era a 6S 47W, no estado do Maranhão, na qual, com base na experiência que adquiri em minha tentativa anterior de visitá-la, era provável que eu tivesse que percorrer cerca de 31 km pedalando, em um terreno que, provavelmente, não estaria muito bom.

Na manhã seguinte, saímos cedo de Araguaína e voltamos para Marabá, onde chegamos por volta das 13 horas. A confluência 6S 47W ficará para uma outra oportunidade.

English Narrative

30-Sep-2017 -- Saturday, 30 September, my family and I headed to one more weekend trip to visit confluences. This time aiming for two confluences that I had already attempted, but didn’t get due to impossibility to go by car up to a walkable distance. This time I would try a new means of transportation, the bicycle, which I would use to cover the final distance of each point.

We left Marabá city, Pará state, about 8:30, heading to Araguaína city, Tocantins state. We went by car and carried the bicycle on the back of the car. We arrived at Araguaína about 13:00. I left my wife and son at the hotel where we would spend the night and went alone to search for the first confluence of the trip, 7S 48W. I preferred not to have lunch because I ate snacks for the whole trip.

I caught Belém-Brasília highway and headed 35 kilometers in the direction of Wanderlândia city to park the car at the beginning of a dirt road, 16 km to the exact point.

The first time I attempted to visit this confluence, two and a half years ago, in March 2015, we approached via a different route, a bit farther, on which we had to travel 19 kilometers on dirt road. On that occasion, we covered the first nine kilometers easily, and then we got to an extremely complicated section where the car got stuck in the sand. It was a very difficult situation, without water and with a lot of hard work to free the car. This time, I searched for a different way, which I had hoped would get us to the exact point even without using the bicycle.

I started the dirt road leg, initially in good condition, and covered half the distance, that is, 7.5 km, when the road started to become extremely dusty. Going ahead by car turned very difficult and finally I decided to take the bicycle and to go ahead cycling.

I covered 4.6 km by bicycle, in a relatively easy leg, flat and with few points where the amount of dust demanded to push the bicycle. When I was 2.9 km to the exact point, however, the situation turned much more complicated. From this point, I had to use a sand track that forced me to push the bicycle almost the entire time. With a lot of difficulty, I pushed the bicycle all this remaining distance, up to 370 meters from the exact point. There I left the track and entered in the bush.

I locked the bicycle on a tree trunk besides the track and made the final hike up to get all GPS zeroes.

The huge amount of burned areas caught my attention during the entire time that I was in the Tocantins state. During the trip, we saw huge areas of burned bush, there was a lot of burning bush along the way that I cycled and the area where I locked the bicycle was burned too, as can be seen on the photo.

I returned the same way and stopped to buy some soft drink when I reached the highway again. I arrived at the hotel about 18:30 when it was already getting dark.

We went to have dinner and spent the night in the hotel. Considering that the visit to this confluence demanded a greater physical effort than expected, especially due to 5 km hike pushing the bicycle on the sand, I thought that I wasn’t prepared to visit another confluence the following day. The second confluence of the trip would have been 6S 47W, at Maranhão state. From my previous experience it would probably require 31 km of cycling in uncertain terrain.

The following morning we left Araguaína early and came back to Marabá, where we arrived about 13:00. The confluence 6S 47W will be visited on other occasion.


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#1: Visão geral - general view
#2: Visão sul - south view
#3: Visão oeste - west view
#4: Visão norte - north view
#5: Visão leste - east view
#6: GPS
#7: Parei o carro a 7,5 km do ponto, devido ao acúmulo de poeira na estrada - I stopped the car 7.5 km to the point, due to the amount of dust on the road
#8: Deixei a bicicleta trancada a 370 metros do ponto exato, em uma área de mato queimado - I left the bicycle locked at 370 meters to the exact point, in a burned bush area
#9: Trilha de areia - sand track
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