English
13-Jan-2020 -- Esta narrativa é uma continuação da narrativa da confluência 18S 41W.
Após passar a segunda noite das minhas férias em Teófilo Otoni, acordei cedo no dia seguinte, segunda-feira, encerrei minha conta no hotel e parti em direção à última confluência da viagem. Peguei um pequeno trecho da BR-116, depois virei à esquerda e peguei a BR-217, passando por Poté, Malacacheta e chegando à pequena cidade de Franciscópolis, após viajar por cerca de 105 quilômetros.
Em Franciscópolis, uma obra pública estava bloqueando o acesso à estrada de terra que segue em direção à confluência, e tive de perguntar para uma pessoa como acessar essa estrada. Após obter a informação, segui viagem, por um trecho de estrada de terra de pouco mais de 4 quilômetros, mas que era inacreditavelmente íngreme. Seu trecho inicial, inclusive, foi calçado com pedras, para viabilizar a subida por carros. Em outros trechos, sem calçamento, o carro teve grande dificuldade para subir.
Embora a estrada de terra passe a apenas 300 metros do ponto exato, as fotos de satélite permitiam ver que havia uma trilha que se iniciava um pouco antes. Pensando em tentar localizar essa trilha, parei o carro em um local mais baixo, antes da subida de uma montanha, a 500 metros da confluência.
Desci do carro e iniciei a caminhada. Não consegui encontrar, porém, a entrada da trilha que eu havia visto na foto de satélite, porque a situação do local estava um pouco diferente do que as fotos estavam mostrando. Resolvi, então, seguir em frente, pela estrada de terra, subindo a montanha. A subida extremamente cansativa me fez imaginar que talvez tivesse valido mais a pena voltar ao carro e usá-lo para subir a montanha. Decidi, porém, continuar caminhando, e essa decisão acabou se revelando a mais acertada, conforme será visto adiante.
Fui subindo a montanha, e percebi que eu estava contornando a confluência, que, pelo que eu podia ver, se localizava próximo ou dentro de uma área de mata muito fechada, a meia altura entre a base e o topo. Após caminhar por 940 metros, cheguei ao ponto mais alto da estrada de terra. Entrei, então, em uma área de mato e comecei a tentar me aproximar do ponto exato.
Aos poucos, fui entrando em uma área mais fechada de floresta e, ao mesmo tempo, acabei percebendo que havia uma trilha dentro dessa área, que ia, aos poucos, descendo a montanha. Depois de algum tempo, acabei percebendo que essa era a trilha que eu estava procurando, e, se eu não a encontrei no ponto em que ela se encontra com a estrada de terra, no pé da montanha, acabei a encontrando em sua extremidade de cima. A partir de então, precisei apenas seguir a trilha, montanha abaixo, e cheguei sem dificuldade até o ponto exato, onde zerei o GPS, exatamente sobre a trilha.
Após registrar a confluência, continuei descendo a trilha. Deixar o carro no pé da montanha, portanto, se revelou a melhor escolha, uma vez que, se eu o tivesse deixado na parte de cima, teria que subir a montanha novamente, pela trilha.
No trecho final, a trilha acaba saindo dentro de uma área com muito gado, dentro de uma fazenda e, então, para evitar passar por lá, eu precisei sair da trilha. Acabei saindo no topo de um barranco, que me causou um pouco de dificuldade para descer. Pouco depois, cheguei finalmente à estrada de terra, e concluí a caminhada até o carro.
Fiz todo o caminho de volta até Teófilo Otoni, onde parei para almoçar, uma vez que já eram quase 14 horas.
Após o almoço, segui viagem por mais 140 quilômetros até a cidade de Governador Valadares, onde cheguei por volta das 16h20min. Ainda era possível continuar a viagem, mas preferi dormir nessa cidade, que, por ser maior, tem mais infraestrutura.
O resultado dessas minhas curtas férias, em termos de visitas a confluências, foi muito bom, uma vez que consegui visitar três das quatro confluências planejadas, e a única que eu não consegui, a 17S 42W, é a mais próxima de minha casa em Montes Claros, e, por isso, eu terei condições de fazer uma nova tentativa a partir de lá.
No dia seguinte, terça-feira, acordei cedo e segui viagem. Nesse dia, meu plano era, por razões particulares, que nada têm a ver com confluências, visitar duas pequenas cidades da região, Virginópolis e São João Evangelista, para tirar algumas fotos. Cumpri esse objetivo, parei para almoçar na cidade de Guanhães e cheguei em Belo Horizonte antes do anoitecer, após enfrentar um grande engarrafamento na BR-262, devido a dois motivos: a duplicação desse trecho da rodovia e as chuvas torrenciais que caíram em Belo Horizonte poucas horas antes.
Passei a noite em Belo Horizonte. No dia seguinte, quarta-feira, cumpri alguns compromissos na parte da manhã, almocei na cidade e, à tarde, segui viagem para Lavras, no sul de Minas, onde moram meus pais. Antes, fiz uma parada em uma outra pequena cidade, Carmo da Mata, para tirar fotos, assim como fiz no dia anterior. Também durante essa viagem de Belo Horizonte a Lavras, o carro registrou 2000 quilômetros rodados desde o início de minhas férias, em Montes Claros.
Passei os dias restantes de minhas férias em Lavras, para onde foram também minha esposa e meu filho. Finalmente, no domingo, fizemos a viagem de volta para casa, viajando por mais 640 quilômetros ao longo de todo o dia, com uma parada para o almoço em Belo Horizonte.
Em agosto de 2019, há menos de cinco meses, em minhas curtas férias anteriores, eu fiz uma viagem para visitar confluências, na qual eu passei por nada menos que seis unidades da federação: Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Bahia, Mato Grosso do Sul e São Paulo. A narrativa daquela viagem se inicia na visita à confluência 14S 46W. Desta vez, em um grande contraste, eu viajei por 2923 quilômetros sem sair do estado de Minas Gerais.
English
13-Jan-2020 -- This narrative continues from 18S 41W.
After spending the second night of my vacations at Teófilo Otoni city, I woke up early in the morning, checked out the hotel and went to the last confluence of the trip. I caught a small leg at BR-116 highway and then I turned left and caught BR-217 highway, passing by Poté and Malacacheta cities and arriving at Franciscópolis small city, after traveling by about 105 kilometers.
In Franciscópolis, a public work was blocking the access to the dirt road that heads to the confluence, and I must ask a person how to access the road. After getting the information, I went ahead, by a leg in dirt road, 4+ kilometers long, which was incredibly steep. It was so steep that its beginning was paved with stones in order to make the passing by cars doable. In other legs, unpaved, my car had a lot of hardness to climb.
Although the dirt road passes only 300 meters to the exact point, the satellite photos show that there is a track that begins a bit before. Intending to find this track, I stopped the car in a lower area, before climbing a mountain, 500 meters to the confluence.
I left the car and started the hike. However, I didn’t managed to find the track that I saw in satellite photos, because the local situation was a bit different in relation to the photos. I decided, then, went ahead, by dirt road, climbing the mountain. The climb was extremely tiring and I started to think that, perhaps, it was better to use the car to climb. I decided, however, keep hiking, and this decision would be the better one, as it will be demonstrated in sequence.
I keep climbing the mountain, realizing that I was rounding the confluence, which, as I can see, lies near or inside a very dense forest, half distance between the bottom and the top of the mountain. After hiking by 940 meters, I arrived at the highest point of the dirt road. Then, I entered in a bush area and started to try to approximate to the exact point.
I entered more and more in a denser area of forest and, at the same time, I realized that there was a track inside this area, which, more and more, descends the mountain. After some time, I realized that that was the track that I was searching for, and, if I didn’t find it at the bottom of the mountain, I found it at the top. Then, I followed the track, descending the mountain, and easily arrived at the exact point, where I got all GPS zeroes, exactly on the track.
After registering the visit, I keep hiking down by the track. Leaving the car at the bottom of the mountain, then, was the better decision, because, if I left it at the top, I would must to climb the mountain again by the track.
At its final leg, the track enters in an area with many cattle, in a farm and, then, in order to avoid this area, I must left the track. I arrived at the top of a slope, and I descended it with some hardness. A bit after, I finally arrived at the dirt road, and finished the hike up to the car.
I made all the way back to Teófilo Otoni, where I stopped to have lunch, because it was almost 14:00.
After the lunch, I resumed the trip by more 140 kilometers up to Governador Valadares city, where I arrived about 16:20. It was yet possible to continue the trip, but I prefer to spend the night in this city, because it is bigger and has more infrastructure.
The result of my short vacations, in terms of confluence visits, was very good, because I managed to visit three out of four planned confluences, and the only one that I didn’t managed to visit, the 17S 42W one, is the nearest to my home in Montes Claros city and, then, I will have the opportunity to make a new attempt to there.
In the following day, Tuesday, I woke up early in the morning and resumed the trip. In this day, my plan was to visit two small cities in the region, Virginópolis and São João Evangelista, and take some photos, by reasons that are not related to confluence visits. I accomplished this objective, stopped to have lunch at Guanhães city and arrived at Belo Horizonte before the nightfall, after facing a huge traffic jam at BR-262 highway, due to two reasons: the works of duplication of this leg of the highway and the torrential rains that fell in Belo Horizonte some hours before.
I spent the night in Belo Horizonte. In the following day, Wednesday, I accomplished some duties in the morning, I had lunch in the city and, at the afternoon, I went ahead to Lavras city, at the south of Minas Gerais state, where my parents live. Before, I stopped at other small city, Carmo da Mata, to take photos, as I made in the previous day. Also during this trip from Belo Horizonte to Lavras, the car registered 2000 kilometers since the beginning of my vacations, in Montes Claros.
I spent the remaining days of my vacations in Lavras, city to which my wife and my son also went. Finally, at Sunday, we made the trip back home, travelling by more 640 kilometers during the whole day, with a stop at Belo Horizonte to have lunch.
In August 2019, less than five months ago, in my previous short vacations, I made a trip to visit confluences, in which I passed by six states: Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Bahia, Mato Grosso do Sul and São Paulo. The narrative of that trip starts at 14S 46W. In this new trip, on a big contrast, I travelled by 2923 kilometers without leaving the Minas Gerais state.