Español
English
12-Jan-2025 -- Esta narrativa é uma continuação da visita à confluência 33S 61W.
Após passarmos a noite na cidade de Santa Fe, por volta das 8h30min, seguimos viagem pela rodovia RN11 (Ruta Nacional 11). Pegamos essa rodovia no dia anterior, na cidade de Rosario, e seguiríamos nela até no dia seguinte, na divisa com o Paraguai.
Ainda de manhã, fizemos um desvio para visitar a confluência 31S 61W. Depois de alguns quilômetros, viramos à esquerda e iniciamos o trecho de estrada de terra, de apenas 900 metros, em ótimas condições.
Paramos o carro a 270 metros do ponto exato. Fiz uma rápida caminhada, por uma área de plantação de baixa estatura, e zerei o GPS sem dificuldade.
Após a visita, seguimos viagem. Por falta de referências e por não saber se teríamos que pegar estradas de terra, como aconteceu no Uruguai, retornamos à rodovia RN11 pelo mesmo caminho em que iniciamos o desvio, percorrendo 50 quilômetros a mais que o necessário. Paramos para almoçar na cidade de Calchaquí.
À tarde, atravessamos a divisa interprovincial, deixando a província de Santa Fe e entrando na província do Chaco. Chegamos a Resistencia, a cidade onde pretendíamos passar a noite, por volta das 17h40min.
Nesse trecho da rodovia, encontramos muitos caminhões com placa do Paraguai. A propósito, não vimos nenhum carro com placa do Brasil ao longo de toda a viagem pelo Uruguai e pela Argentina. No Paraguai, vimos apenas um carro do Brasil na garagem do hotel em Assunção. Por outro lado, vimos um carro com placa do Chile em Buenos Aires e carros com placa da Bolívia quando já estávamos no Brasil, na cidade de Bonito.
Em Resistencia, tivemos dificuldade para encontrar um hotel com estacionamento. Por isso, resolvemos dirigir por mais 20 quilômetros, atravessar o rio Paraná, entrando na província de Corrientes, e passar a noite na cidade de Corrientes.
Percorremos neste dia por volta de 680 quilômetros.
No dia seguinte, saímos por volta das 9 horas. Antes de deixar a cidade de Corrientes, trocamos pesos argentinos por guaranis. Atravessamos a divisa interprovincial, voltando ao Chaco, e seguimos viagem pela RN11.
Mais adiante, atravessamos mais uma divisa interprovincial, entrando na província de Formosa e, em seguida, atravessamos a fronteira entre a Argentina e o Paraguai. Desta vez, ao contrário do que ocorreu na fronteira entre o Brasil e o Uruguai, e provavelmente em razão da proximidade com a capital paraguaia, fomos parados pela imigração para registrar a saída de um país e entrada no outro.
Poucos quilômetros depois, atravessamos o rio Paraguai e, por volta das 14h40min, chegamos à cidade de Assunção, onde passamos a noite. A temperatura começou a esquentar desde o início deste dia e enfrentamos um pico de 39 graus na capital paraguaia.
Viajamos neste dia por cerca de 340 quilômetros.
No dia seguinte, deixamos Assunção por volta das 7h30min e atravessamos o Paraguai. Chama atenção, tanto na capital quanto no interior do país, a presença de muitos postos da Petrobras.
Chegamos ao Brasil ainda de manhã. Nesta fronteira, mais uma vez, não fomos abordados por ninguém. Porém, ao contrário do que aconteceu no Uruguai, tomamos a iniciativa de ir até o posto de imigração e registrar nossa saída do Paraguai.
Entramos no Brasil pela BR-060 e eu lembrei de um texto que escrevi sobre as rodovias radiais brasileiras (as BRs começadas com zero), que partem de Brasília e seguem em direção dos oito pontos cardeais e colaterais. Esse texto está publicado na narrativa da confluência 5S 40W. Nele, eu cito que a BR-060 parte de Brasília na direção sudoeste, passa por Goiânia e Campo Grande e segue até a fronteira com o Paraguai.
Paramos para tomar um lanche, em substituição ao almoço, na cidade de Jardim. Chegamos a Bonito por volta das 16h30min, ou 15h30min no horário local, considerando que, pela primeira vez na viagem, entramos em um fuso horário diferente. Passamos as duas noites seguintes na cidade de Bonito.
Viajamos neste dia cerca de 610 quilômetros.
No antepenúltimo dia de nossa viagem, saímos de Bonito por volta das 10h40min, viajamos apenas 270 quilômetros e passamos a noite na cidade de Campo Grande.
No penúltimo dia, saímos por volta das 7h45min. Atravessamos a divisa entre Mato Grosso do Sul e Minas Gerais através da ponte sobre o rio Paranaíba. Logo depois, paramos para almoçar.
O rio Paranaíba foi o último rio da bacia do Rio da Prata que atravessamos. Conforme citei na primeira narrativa desta viagem, os rios desta bacia tiveram grande relevância ao longo de todo o percurso. Atravessamos o rio Grande próximo à cidade de Lavras, em Minas Gerais, no primeiro dia. Depois, no sexto dia, atravessamos de navio o rio da Prata, entre o Uruguai e a Argentina. A continuação da viagem foi margeando o rio Paraná, e o atravessamos no nono dia, para chegarmos à cidade argentina de Corrientes. No dia seguinte, atravessamos novamente e, em seguida, já no Paraguai, próximo a Assunção, atravessamos o rio Paraguai. E finalmente, neste décimo quarto dia, atravessamos o rio Paranaíba.
Enfrentamos estradas em condições não muito boas, com buracos, pela primeira vez nesta viagem, tanto no Mato Grosso do Sul quanto em Minas Gerais. Chegamos a Uberlândia por volta das 18h20min.
Viajamos neste dia cerca de 770 quilômetros.
Finalmente, no último dia da viagem, saímos de Uberlândia por volta das 7h30min. Paramos para almoçar no cruzamento da BR-365 (que liga Uberlândia a Montes Claros) com a BR-040 (que liga Belo Horizonte a Brasília). Chegamos em Montes Claros por volta das 15h30min.
Viajamos neste dia cerca de 640 quilômetros. A viagem como um todo totalizou 7.287 quilômetros, percorridos ao longo de 15 dias. Foi minha maior viagem de carro até hoje, superando a que fiz em janeiro de 2013. Naquela oportunidade, eu viajei de carro do Ceará até Minas Gerais e de volta ao Ceará, e percorri 7.081 quilômetros. A narrativa daquela viagem começa na visita à confluência 6S 38W.
English
This narrative continues from 33S 61W.
After spending the night at Santa Fe city, we resumed the trip about 8:30 by RN11 Highway. We caught this highway the previous day, at Rosario city, and we would follow it up to the following day at the border with Paraguay.
Still in the morning, we made a detour in order to visit 31S 61W confluence. After some kilometers, we turned left and started the dirt road leg, only 900 meters long, in very good condition.
We parked the car 270 meters to the exact point. I made a quick hiking, by a plantation area, ankle height, and got all GPS zeroes easily.
After the visit, we resumed our trip. Due to lack of references and because I didn’t know if I would face dirt roads, as had occurred in Uruguay, we returned to the RN11 Highway by the same way we started the detour. Due to this, we travelled 50 kilometers more than the necessary. We stopped to have lunch at Calchaquí city.
At the afternoon, we crossed the interprovincial line, leaving Santa Fe province and entering Chaco province. We arrived at Resistencia city, where we would intend to spend the night, about 17:40.
In this leg of the highway, we found many trucks with plate from Paraguay. By the way, we didn’t see any car with plate from Brazil during all the trip by Uruguay and Argentina. In Paraguay, we saw only one car with plate from Brazil at the parking lot of the hotel in Asuncion city. On the other way, we see a car with plate from Chile at Buenos Aires city and cars with plate from Bolivia when we already are in Brazil, at Bonito city.
At Resistencia city, we didn’t manage to find a hotel with parking lot. Then, we decided to travel more 20 kilometers, cross Paraná River, entering in Corrientes province, and spend the night at Corrientes city.
We travelled in this day about 680 kilometers.
At the following day, we started the trip about 9:00. Before leaving Corrientes city, we changed Argentinian pesos by guaraníes (Paraguayan currency). We crossed the interprovincial border, back to Chaco, and went ahead by RN11 Highway.
Later, we crossed one more interprovincial line, entering in Formosa province and, then, we crossed the border between Argentina and Paraguay. In this time, in opposite to what had happened at the border between Brazil and Uruguay, and likely due to the proximity to the Paraguayan capital, we had stopped by the immigration in order to register our exiting from one country and our entering in the other.
Some kilometers later, we crossed Paraguay River and, about 14:40, we arrived at Asuncion city, where we spent the night. The temperature started to increase since the beginning of this day and we faced 39 degrees Celsius (102.2°F) at the Paraguayan capital.
We travelled in this day by about 340 kilometers.
The following day, we left Asuncion about 7:30 and crossed the Paraguay. It’s remarkable the fact that, both in capital and in the interior of the country, there are many Petrobras gas stations (a Brazilian petroleum enterprise).
We arrived in Brazil still in the morning. At the border, one more time, we weren’t stopped by anyone. However, in opposite to what had happened in Uruguay, we took the initiative of going to the immigration office and register our exiting from Paraguay.
We entering in Brazil by BR-060 Highway and I remembered a text that I had written about Brazilian radial highways (the BRs that start with zero), which begin at Brasília city and follow the cardinal and intercardinal directions. This text is published at 5S 40W confluence narrative. In that text, I had cited that the BR-060 starts at Brasília, heads to southwest direction, passes by Goiânia and Campo Grande cities and heads up to Paraguayan border.
We stopped to take a snack, replacing the lunch, at Jardim city. We arrived at Bonito city about 16:30, or 15:30 local time, considering that, for the first time in this trip, we entered in other time zone. We spent the two following nights at Bonito.
We travelled in this day by about 610 kilometers.
At the second to last day of our trip, we left Bonito city about 10:40, we travelled only 270 kilometers and spent the night at Campo Grande city, capital of Mato Grosso do Sul state.
At last but one day, we started the trip about 7:45. We crossed the interstate line between Mato Grosso do Sul and Minas Gerais states by the bridge over Paranaíba River. Soon after, we stopped to have lunch.
The Paranaíba River was the last river of Plata Basin that we had crossed. As I had cited in the first narrative of this trip, the rivers of this basin had great relevance during the trip. We crossed Grande River near Lavras city, Minas Gerais state, at the first day of our trip. Then, at the sixth day, we crossed Plata River, between Uruguay and Argentina. The continuation of the trip was bordering Paraná River, and we crossed it at the ninth day of the trip, in order to arrive at Corrientes city, in Argentina. At the following day, we crossed it again and, then, already in Paraguay, near Asuncion city, we crossed the Paraguay River. Finally, in this fourteenth day, we crossed Paranaíba River.
For the first time in the trip, we faced roads not so good, bumpy roads, both in Mato Grosso do Sul and in Minas Gerais states. We arrived at Uberlândia city about 18:20.
We travelled in this day by about 770 kilometers.
Finally, at the last day of our trip, we left Uberlândia about 7:30. We stopped to have lunch at the crossing of BR-365 Highway (that joins Uberlândia and Montes Claros cities) with the BR-040 Highway (that joins Belo Horizonte and Brasília cities). We arrived at Montes Claros about 15:30.
We travelled in this day about 640 kilometers. The whole trip totalized 7,287 kilometers, travelled during 15 days. It was my biggest trip until now, overcoming the trip that I had made in January 2013. In that opportunity, I had travelled by car from Ceará state to Minas Gerais state and back to Ceará, and had travelled 7,081 kilometers. The narrative of that trip starts at 6S 38W confluence.
Español
Esta narrativa es una continuación de la visita a la confluencia 33S 61W.
Después de pasarnos la noche en la ciudad de Santa Fe, seguimos viaje alrededor de 8:30 por la Ruta Nacional 11. Pegamos esta ruta en el día anterior, en la ciudad de Rosario, y la seguiríamos hasta el día siguiente, en la frontera con el Paraguay.
Aún por la mañana, hicimos un desvío para visitar la confluencia 31S 61W. Después de algunos kilómetros, viramos a la izquierda y empezamos la parte de estrada de tierra, de apenas 900 metros, en muy buenas condiciones.
Paramos el coche a 270 metros del punto exacto. Yo hice una rápida caminata, por un área de plantación de baja estatura, y obtuve todos los ceros del GPS.
Después de la visita, nosotros seguimos el viaje. Debido a la falta de referencias y por no saber si tendríamos que usar carreteras de tierra, como aconteció en Uruguay, retornamos a la RN11 por lo mismo camino en que empezamos el desvío, recurriendo 50 kilómetros más que lo necesario. Paramos para el almuerzo en la ciudad de Calchaquí.
A la tarde, cruzamos la frontera interprovincial, saliendo de la provincia de Santa Fe y entrando en la provincia del Chaco. Llegamos a Resistencia, la ciudad donde pretendíamos pasar la noche, alrededor de 17:40.
En esta sección de la ruta, encontramos muchos camiones con placa del Paraguay. Por cierto, no vimos ningún coche con placa de Brasil al largo de todo el viaje por Uruguay y Argentina. En Paraguay, vimos solamente un coche del Brasil en el estacionamiento del hotel en Asunción. Por otro lado, vimos un coche con placa del Chile en Buenos Aires y coches con placa de Bolivia cuando ya estábamos en Brasil, en la ciudad de Bonito.
En Resistencia, tuvimos dificultad para encontrar un hotel con estacionamiento. Por eso, decidimos viajar por más 20 kilómetros, cruzar el río Paraná, entrando en la provincia de Corrientes, y pasar la noche en la ciudad de Corrientes.
Recurrimos en este día unos 680 kilómetros.
En el día siguiente, salimos alrededor de 9:00. Antes de salir de la ciudad de Corrientes, cambiamos pesos argentinos por guaranís. Cruzamos la frontera interprovincial, volviendo al Chaco, y seguimos el viaje por la RN11.
Más adelante, cruzamos otra frontera interprovincial, entrando en la provincia de Formosa y, en seguida, cruzamos la frontera entre Argentina y Paraguay. En este caso, al contrario de lo que ocurrió en la frontera entre Brasil y Uruguay, y probablemente debido a la proximidad con la capital paraguaya, fuimos parados por inmigración para registrar nuestra salida de un país y la entrada en otro.
Pocos kilómetros después, cruzamos el río Paraguay y, alrededor de 14:40, llegamos a la ciudad de Asunción, donde pasamos la noche. La temperatura empezó a tornarse más calorosa desde el inicio de este día y enfrentamos un máximo de 39 grados en la capital paraguaya.
Viajamos en este día unos 340 kilómetros.
En el día siguiente, salimos de Asunción alrededor de 7:30 e cruzamos el Paraguay. Es notable, tanto en la capital y en el interior, que hay muchas gasolineras de la Petrobras.
Llegamos al Brasil aún en la mañana. En esta frontera, una vez más, nadie nos paró. Entretanto, al contrario de lo que ocurrió en Uruguay, tomamos la iniciativa de ir hasta la inmigración y registrar nuestra salida del Paraguay.
Entramos en Brasil por la ruta BR-060 y yo me recordé de un texto que escribí sobre las rutas radiales brasileñas (las BRs empezadas con cero), que parten de Brasília y siguen en dirección de los ocho puntos cardinales e intercardinales. Ese texto está publicado en la narrativa de la confluencia 5S 40W (solamente en portugués e inglés). En él, yo cito que la ruta BR-060 parte de Brasília en la dirección sudoeste, pasa por las ciudades de Goiânia y Campo Grande y sigue hacia la frontera con el Paraguay.
Paramos para un bocadillo, remplazando el almuerzo, en la ciudad de Jardim. Llegamos a la ciudad de Bonito alrededor de 16:30, o 15:30 en el horario local, considerando que, por la primera vez en el viaje, entramos en un fuso horario diferente. Pasamos las dos noches siguientes en Bonito.
Viajamos en este día unos 610 kilómetros.
En el antepenúltimo día de nuestro viaje, salimos de Bonito alrededor de 10:40, viajamos solamente 270 kilómetros y pasamos la noche en la ciudad de Campo Grande, capital del estado de Mato Grosso do Sul.
En el penúltimo día, salimos alrededor de 7:45. Cruzamos la divisa entre los estados de Mato Grosso do Sul y Minas Gerais por el puente sobre el río Paranaíba. Luego después, paramos para el almuerzo.
El río Paranaíba fue el último río de la bacía del río de la Plata que cruzamos. Conforme yo ha citado en la primera narrativa de este viaje, los ríos de esta bacía tuvieran grande relevancia durante el viaje. Cruzamos el río Grande cercano a la ciudad de Lavras, en el estado de Minas Gerais, en el primero día de nuestro viaje. Después, en el sexto día, cruzamos en navío el río de la Plata, entre Uruguay y Argentina. La continuación del viaje fue bordeando el río Paraná, y lo cruzamos en el noveno día del viaje, para llegarnos a la ciudad argentina de Corrientes. En el día siguiente, lo cruzamos nuevamente y, en seguida, ya en el Paraguay, cercano a Asunción, cruzamos el río Paraguay. Y finalmente, en este decimocuarto día, cruzamos el río Paranaíba.
Enfrentamos rutas en condiciones no muy buenas, con agujeros, por la primera vez en este viaje, tanto en estado de Mato Grosso do Sul cuanto en Minas Gerais. Llegamos a la ciudad de Uberlândia, alrededor de 18:20.
Viajamos en este día unos 770 kilómetros.
Finalmente, en el último día del viaje, salimos de Uberlândia alrededor de 7:30. Paramos para el almuerzo en el cruce de la ruta BR-365 (que une las ciudades de Uberlândia y Montes Claros) con la ruta BR-040 (que une las ciudades de Belo Horizonte y Brasília). Llegamos a Montes Claros alrededor de 15:30.
Viajamos en este día unos 640 kilómetros. El viaje como un todo totalizó 7.287 kilómetros, recurridos durante 15 días. Este fue el más grande viaje en coche hasta hoy, superando el viaje que yo hice en enero de 2013. En aquella oportunidad, yo viajé en coche del estado de Ceará hacia Minas Gerais y de vuelta al Ceará, y recorrí 7.081 kilómetros. La narrativa de aquel viaje empieza en la visita a la confluencia 6S 38W (solamente en portugués e inglés.