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the Degree Confluence Project
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Brazil : Acre

14.6 km (9.1 miles) W of Nova Emprêsa, Acre, Brazil
Approx. altitude: 184 m (603 ft)
([?] maps: Google MapQuest OpenStreetMap ConfluenceNavigator)
Antipode: 10°N 112°E

Accuracy: 79 m (259 ft)
Quality: good

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#2: Visão sul - south view #3: Visão oeste - west view #4: Visão norte - north view #5: Visão leste - east view #6: GPS #7: Área alagada - flooded area #8: Confluência 470 metros adiante - confluence 470 meters ahead

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  10°S 68°W (visit #2)  

#1: Visão geral - general view

(visited by José Eduardo Guimarães Medeiros)

English

17-Dez-2017 -- Esta narrativa é uma continuação da visita à confluência 9S 64W.

Passei a noite do dia 16 para o dia 17 de dezembro viajando de ônibus Porto Velho para Rio Branco. No meio da madrugada, os passageiros foram acordados e precisaram descer do ônibus para a travessia de balsa sobre o rio Madeira. Felizmente, havia um ótimo café com pão de queijo em uma pequena venda antes da balsa.

Cheguei à capital do Acre por volta das 5 horas, horário local do Acre. Em relação à minha partida de Marabá, um dia antes, eu havia atrasado uma hora o relógio ao chegar a Porto Velho e mais uma hora em Rio Branco. O Acre é o único estado brasileiro que adota o fuso horário duas horas atrasado em relação ao horário de Brasília e, como na região Norte do país não há horário de verão, nesta época o estado fica três horas atrasado em relação ao fuso horário oficial do Brasil.

Peguei um táxi e fui para o aeroporto, onde eu alugaria um carro. Paguei muito caro, devido à grande distância do aeroporto e também devido ao horário. A corrida custou 120 reais, mas o taxista deu um desconto e cobrou 100.

Ao chegar ao aeroporto, ele estava completamente vazio, só encontrei dois funcionários. Não havia nenhum local sequer para tomar o café da manhã. Rio Branco tem pouquíssimos voos por dia, e o primeiro voo estava previsto para as 11h30min. Eu já sabia que a agência de aluguel de carros só abriria às 10h30min, e tive de ficar esperando. Pelo menos a lanchonete abriu pouco tempo depois que eu cheguei, e eu pude tomar o café da manhã.

No horário previsto, a agência de aluguel de carros abriu, eu aluguei o carro e segui rumo à primeira confluência do dia, a 10S 68W. Assim como ocorreu no dia anterior, em Rondônia, a confluência mais próxima da capital do Acre é bem próxima da cidade e o ponto exato é bem próximo da rodovia.

Após viajar por cerca de 20 km pela rodovia AC-090 (Transacreana), parei o carro a 470 metros do ponto exato, em frente à entrada de uma fazenda. Atravessei a porteira e iniciei a caminhada. A presença de cavalos ao longo da estrada de terra me obrigou a desviar um pouco para o meio do mato, e comecei a perceber que a área estava bastante alagada, exigindo cuidado na caminhada.

Após caminhar mais da metade da distância até a confluência, percebi que eu estava completamente cercado por áreas alagadas. Resolvi, então, atravessar um pequeno riacho, que não parecia muito fundo, no máximo uns 10 cm de água. Eu esperava nem chegar a molhar as meias. Ao pisar dentro dele, no entanto, para minha surpresa, o fundo estava totalmente fofo, e eu afundei o pé na água até o joelho. Para conseguir sair, tive que pisar fundo também com o outro pé. Acabei sujando completamente os tênis, as meias e as calças. Vendo que por ali não dava para passar, tive de retornar até a rodovia.

Caminhei por uns 400 metros pela rodovia até encontrar uma área mais elevada, onde eu poderia entrar novamente no mato, e onde certamente não estaria alagado. Iniciei, novamente, a caminhada pelo mato e consegui seguir em frente com mais facilidade. Embora ainda houvesse áreas com água, eram bem mais fáceis de atravessar.

Nesse outro caminho, porém, eu enfrentei outro problema: a presença de muito gado. Cercado por bois por todos os lados, procurei seguir devagar, mantendo uma distância segura entre eles, até chegar a 74 metros do ponto exato. Não avancei mais para não chegar perto demais dos bois.

Após o registro da visita, no caminho de volta, fiz outro percurso, contando com o apoio de uma cerca para evitar os bois e, já conhecendo a região alagada, consegui encontrar um caminho que me levou até a porteira pela qual eu iniciei a primeira caminhada, desta vez sem melhorar novamente os pés.

Esta visita representa um marco muito importante em minha trajetória de visitas a confluências. Com ela, eu completo pelo menos uma visita a uma confluência em cada um dos 27 estados brasileiros. Considerando os cinco maiores países do mundo (Rússia, Canadá, Estados Unidos, China e Brasil), trata-se de um feito inédito: esta é a primeira vez que uma pessoa visita todos os estados de um desses países. A pessoa que chegou mais próximo disso foi Joseph Kerski, que visitou confluências em quase todos os estados dos Estados Unidos, faltando apenas os estados do Alasca, do Havaí e da Carolina do Sul. Por outro lado, se considerarmos não os cinco, mas os dez maiores países do mundo, temos Ross Finlayson, que já realizou visitas em todos os estados da Austrália.

Aproveitando a oportunidade, listo abaixo todos os estados brasileiros e uma breve descrição da primeira confluência que visitei em cada um deles.

Acre: confluência 10S 68W, próxima à capital Rio Branco, visitada em dezembro de 2017, em uma viagem aos estados de Rondônia e Acre durante as férias;

Alagoas: confluência 9S 36W, próxima à cidade de Ibateguara, visitada em janeiro de 2012, em uma viagem de férias pelos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas;

Amapá: confluência 1N 51W, localizada 150 km ao norte de Macapá, visitada em junho de 2016, em uma viagem exclusivamente destinada a essa visita. Trata-se até hoje do único registro de confluência desse estado;

Amazonas: confluência 3S 60W, localizada dentro da cidade de Manaus, visitada em abril de 2017, em uma viagem destinada a visitar confluências nos estados do Amazonas e de Roraima;

Bahia: confluência 15S 41W, localizada próxima à cidade de Vitória da Conquista, visitada em junho de 2012, durante uma viagem de carro de Belo Horizonte a Fortaleza;

Ceará: confluência 4S 39W, localizada a 50 quilômetros de Fortaleza, visitada em abril de 2012, poucos dias após eu me mudar para a cidade de Fortaleza;

Distrito Federal: confluência 16S 48W, localizada na cidade satélite de Santa Maria, ao sul de Brasília, visitada em agosto de 2009, em uma viagem a trabalho para a capital federal;

Espírito Santo: confluência 20S 41W, localizada próxima à cidade de Afonso Cláudio, visitada em agosto de 2010, em uma viagem de ônibus de Belo Horizonte a Vitória feita exclusivamente para visitar confluências no Espírito Santo;

Goiás: confluência 17S 49W, localizada próxima à cidade de Bela Vista de Goiás, visitada em dezembro de 2013, durante uma viagem de ônibus de Fortaleza até Lavras, passando por Palmas, Goiânia e Uberlândia;

Maranhão: confluência 5S 43W, localizada próxima à cidade de Timon, visitada em março de 2013, durante uma viagem de ônibus de Fortaleza a Teresina feita exclusivamente para visitar confluências no Piauí e no Maranhão;

Mato Grosso: confluência 15S 56W, localizada ao norte da cidade de Cuiabá, visitada em janeiro de 2015, na maior viagem de ônibus que fiz até hoje, saindo de Marabá, passando por Goiânia, Cuiabá, Campo Grande, Campinas, Poços de Caldas e chegando em Lavras;

Mato Grosso do Sul: confluência 21S 52W, próxima à cidade de Três Lagoas, visitada em novembro de 2011, em uma viagem de ônibus de Poços de Caldas a Presidente Prudente feita exclusivamente para visitar confluências nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul;

Minas Gerais: confluência 20S 44W, localizada dentro da cidade de Belo Horizonte, visitada em dezembro de 2008. Trata-se da minha primeira confluência e a mais próxima de minha casa à época;

Pará: confluência 1S 48W, localizada próxima à cidade de Santa Isabel do Pará, visitada em agosto de 2013 durante uma viagem a trabalho para Belém;

Paraíba: confluência 7S 35W, localizada próxima à cidade de Santa Rita, visitada no mesmo mês e na mesma viagem da primeira confluência do estado de Alagoas;

Paraná: confluência 23S 51W, localizada próxima à cidade de Sertanópolis, visitada em abril de 2011 durante uma viagem de ônibus de Poços de Caldas a Londrina feita exclusivamente para visitar confluências nos estados do Paraná e de São Paulo;

Pernambuco: confluência 8S 35W, localizada na cidade de Camaragibe, na região metropolitana do Recife, visitada no mesmo mês e na mesma viagem das primeiras confluências dos estados de Alagoas e da Paraíba;

Piauí: confluência 7S 41W, localizada próxima à cidade de Monsenhor Hipólito, visitada em janeiro de 2013 na maior viagem de carro que já fiz até hoje, de Fortaleza a Lavras e voltando para Fortaleza;

Rio de Janeiro: confluência 22S 41W, localizada próxima à cidade de Campos dos Goytacazes, visitada em dezembro de 2015 em uma viagem aos estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro durante as férias;

Rio Grande do Norte: confluência 6S 38W, localizada próxima à cidade de Portalegre, visitada no mesmo mês e na mesma viagem da primeira confluência do estado do Piauí;

Rio Grande do Sul: confluência 30S 51W, localizada na cidade de Alvorada, na região metropolitana de Porto Alegre, visitada em janeiro de 2017 durante uma grande viagem de férias para Foz do Iguaçu, Ciudad Del Este, Chapecó, Porto Alegre, Gramado, Montevidéu e Buenos Aires;

Rondônia: confluência 9S 64W, localizada próxima a Porto Velho, visitada no mesmo mês e na mesma viagem da primeira confluência do estado do Acre;

Roraima: confluência 4N 61W, localizada 135 km ao norte de Boa Vista, visitada no mesmo mês e na mesma viagem da primeira confluência do estado do Amazonas;

Santa Catarina: confluência 27S 53W, localizada próxima à cidade de São Carlos, visitada no mesmo mês e na mesma viagem da primeira confluência do estado do Rio Grande do Sul;

São Paulo: confluência 22S 47W, localizada próxima à cidade de Aguaí, visitada em março de 2009 durante uma viagem de férias pelo interior de Minas Gerais e de São Paulo;

Sergipe: confluência 11S 37W, localizada em alto mar, a 4,5 km da orla de Aracaju, visitada no mesmo mês e na mesma viagem das primeiras confluências dos estados do Piauí e do Rio Grande do Norte;

Tocantins: confluência 10S 49W, localizada próxima à cidade de Vila Monte Santo, visitada no mesmo mês e na mesma viagem da primeira confluência do estado de Goiás.

Gostaria de fazer uma nova análise, desta vez cronológica, sobre a evolução da lista dos estados com confluências por mim visitadas ao longo do tempo.

Iniciei-me nessa atividade de visitar confluências em dezembro de 2008, visitando minhas primeiras confluências, todas em Minas Gerais. Nesta época, eu morava na cidade de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. No ano seguinte, 2009, as confluências de Minas Gerais ainda tinham forte prevalência, mas neste ano realizei minhas primeiras visitas em São Paulo e no Distrito Federal. Já em 2010, visitei minhas primeiras confluências no Espírito Santo.

Ainda em 2010, eu me mudei para a cidade de Poços de Caldas, no sul de Minas, a partir da qual eu pude alcançar, em viagens de final de semana, dois novos estados: Paraná e Mato Grosso do Sul, cujas primeiras confluências foram registradas no ano seguinte, 2011.

Em 2012, fiz uma viagem de férias para o Nordeste do Brasil, na qual eu registrei minhas primeiras confluências em Pernambuco, na Paraíba e em Alagoas. Logo depois, eu me mudei para Fortaleza, fato que fez a minha lista de estados se ampliar de forma significativa, por duas razões. A primeira é que eu passei a ter novos estados para alcançar a partir de minha casa. E a segunda é que morar muito longe da casa de meus pais me incentivou a fazer longas viagens de carro ou de ônibus. Ainda em 2012, eu fiz minha estreia nos estados do Ceará e da Bahia.

Em 2013, fiz a minha maior viagem de carro até hoje, de Fortaleza até Lavras e voltando para Fortaleza, totalizando mais de 7 mil quilômetros. Nesta viagem, eu visitei minhas primeiras confluências nos estados do Rio Grande do Norte, de Sergipe e do Piauí. Ainda em 2013, em outras viagens, eu fiz minha estreia no Maranhão e no Pará. E, em dezembro, em uma grande viagem de ônibus de Fortaleza para Lavras, eu estreei os estados do Tocantins e de Goiás. O ano de 2013 ficou marcado como o ano em que eu mais aumentei minha lista de estados visitados, totalizando sete estados.

Em 2014, eu me mudei mais uma vez, desta vez para Marabá, no estado do Pará. Em um grande contraste com o ano anterior, 2014 foi o único ano em que eu não estreei nenhum estado. No ano seguinte, 2015, em minha maior viagem de ônibus até hoje, que totalizou, somando vários trechos, mais de 4 mil quilômetros e 85 horas, eu visitei minha primeira confluência no estado do Mato Grosso.

A partir desse momento, já tendo completado todos os estados das regiões Nordeste e Centro-Oeste do país, eu comecei a pensar na possibilidade de completar todos os estados brasileiros. Ainda estavam faltando o Rio de Janeiro, dois estados da região Sul e cinco estados da região Norte. Comecei a avaliar a melhor oportunidade de visitar cada um desses estados. Ainda em 2015, nas minhas férias seguintes, eu visitei uma confluência no Rio de Janeiro.

Fiz uma análise mais rigorosa da meta de completar os estados, e percebi que o maior desafio seria o estado do Amapá. Além de nunca ter tido uma confluência visitada por ninguém, não era possível saber, pelas fotos de satélite, se uma visita seria viável. Por isso, decidi priorizá-lo. Em meados de 2016, fiz uma viagem para lá e, para minha surpresa, a visita foi bem mais fácil que o esperado.

Superado o desafio do Amapá, a conclusão da meta se tornou questão de tempo. No início de 2017, durante as férias, visitei confluências nos dois estados da região Sul ainda não visitados, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em abril, aproveitando um feriado, visitei confluências nos estados do Amazonas e de Roraima. E, finalmente, em novas férias, no final do ano de 2017, concluí a meta, com os estados de Rondônia e Acre.

Voltando à narrativa da confluência, fiz o caminho de volta até a cidade de Rio Branco, parei em um posto para comprar água, refrigerante e biscoitos e por volta das 13 horas, iniciei a viagem rumo à segunda confluência do dia.

Esta narrativa continua na visita à confluência 9S 69W.

English

17-Dec-2017 -- This narrative continues from 9S 64W.

I spent the night from 16 December to 17 December traveling by bus from Porto Velho to Rio Branco. In the middle of the night, the passengers were woken up and had to leave the bus to cross Madeira River by ferry. Fortunately, there was an excellent coffee with cheese roll in a little shop before the ferry.

I arrived at the capital of Acre state about 5:00, local time of Acre. In relation to my depart in Marabá, one day before, I had delayed my watch one hour when arriving at Porto Velho and one more hour in Rio Branco. Acre is the unique Brazilian state that adopts the time zone two hours delayed in relation to the official time zone of Brazil. And, as in the North region of the country there isn’t day saving time, in this period of the year the Acre state is three hours delayed in relation to the official time zone of Brazil.

I caught a taxi and headed to the airport, where I would rent a car. The taxi was very expensive, due to the big distance and also due to the very early hour. It cost R$ 120.00 (US$ 36.70), but the taxi driver charged only R$ 100.00 (US$ 30.58).

When I arrived at the airport, it was completely empty, and I only found two employees. There wasn’t any place even to take a breakfast. Rio Branco has very few flights per day, and the first one was scheduled to 11:30. I already knew that the car rental agency would only open at 10:30, and I had to wait. At least the coffee shop opened a bit after I arrived, and I could take a breakfast.

At the scheduled hour, the car rental agency opened, I rented the car and headed to the first confluence of the day, 10S 68W. As occurred in the previous day, in Rondônia state, the nearest confluence to the capital of Acre state is very near to the town and the exact point is very near to the highway.

After traveling by about 20 km by AC-090 highway (Transacreana), I stopped the car 470 meters to the exact point, in front of a farm entrance. I crossed the gate and started the hike. I had to make a detour by the bush due to the presence of horses on the dirt road. Then, I realized that the area was completely flooded, and I had to take care during the hike.

After hiking more than half the distance to the confluence, I realized that I was completely surrounded by flooded areas. I decided, then, to cross a little stream, which didn’t look like being so deep, less than 10 cm (4 inches) of water. I thought that I would cross without even wetting my socks. When I stepped it, however, to my surprise, the bottom was totally mushy and I sunk in the water up to my knee. To leave the place, I had to step deep also with the other foot and my tennis, my socks, and my trousers stayed completely dirty. Realizing that it wouldn’t be possible to go ahead by there, I had to come back to the highway.

I hiked by about 400 meters up the highway to find a higher area, where I could enter in the bush again, and where surely it wouldn’t be flooded. I started the hike by the bush again and could go ahead more easily. Although there were yet areas with water, they were much easier to cross.

In this new way, however, I faced another problem: the presence of cattle. Surrounded by cattle by all sides, I went ahead slowly, keeping a safe distance among them, up to arrive at 74 meters to the exact point. I didn’t go ahead in order not to stay too near to the cattle.

After registering the visit, I chose another path on the way back, following a fence in order to avoid the cattle and, already knowing the flooded area, I found a path that went up to the gate where I started the first hiking, in this time without wetting the feet.

This visit represents a very important milestone in my confluence hunting history. With it, I completed at least one confluence visit in each of 27 Brazilian states. Considering the five biggest countries of the world (Russia, Canada, United States, China, and Brazil), this is the first time that a person visited confluences in all states of any of these countries. The person who made closest to this was Joseph Kerski, who visited confluences in almost all states of United States, remaining only Alaska, Hawaii, and South Carolina. On the other hand, considering not the five, but the ten biggest countries of the world, Ross Finlayson already visited all states of Australia.

Enjoying this opportunity, I present below a list of all Brazilian states and a quick description of the first confluence that I visited in each of them.

Acre: confluence 10S 68W, located near the capital of the state, Rio Branco, visited in December 2017, during a trip to Rondônia and Acre states during my vacation;

Alagoas: confluence 9S 36W, located near Ibateguara city, visited in January 2012, in a vacation trip by Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, and Alagoas states;

Amapá: confluence 1N 51W, located 150 km north of the capital of state, Macapá, visited in June 2016, in a trip made exclusively to this visit. This was the very unique confluence visit of this state until now;

Amazonas: confluence 3S 60W, located inside the capital of state, Manaus, visited in April 2017, in a trip made exclusively to visit confluences in Amazonas and Roraima states;

Bahia: confluence 15S 41W, located near Vitória da Conquista city, visited in June 2012, during a trip by car from Belo Horizonte to Fortaleza;

Ceará: confluence 4S 39W, located 50 kilometers to the capital of the state, Fortaleza, visited in April 2012, a few days after my change to Fortaleza;

Distrito Federal: confluence 16S 48W, located in the Santa Maria district, south of Brasília, visited in August 2009, during a business travel to the capital of Brazil;

Espírito Santo: confluence 20S 41W, located near Afonso Cláudio city, visited in August 2010, in a trip by bus from Belo Horizonte to Vitória made exclusively to visit confluences in Espírito Santo state;

Goiás: confluence 17S 49W, located near Bela Vista de Goiás city, visited in December 2013, during a bus trip from Fortaleza to Lavras, passing by Palmas, Goiânia, and Uberlândia;

Maranhão: confluence 5S 43W, located near Timon city, visited in March 2013, during a bus trip from Fortaleza to Teresina made exclusively to visit confluences in Piauí and Maranhão states;

Mato Grosso: confluence 15S 56W, located north of the capital of the state, Cuiabá, visited in January 2015, during my biggest bus trip until now, starting in Marabá, passing by Goiânia, Cuiabá, Campo Grande, Campinas, Poços de Caldas, and arriving at Lavras;

Mato Grosso do Sul: confluence 21S 52W, near Três Lagoas city, visited in November 2011, in a bus trip from Poços de Caldas to Presidente Prudente made exclusively to visit confluences in São Paulo and Mato Grosso do Sul states;

Minas Gerais: confluence 20S 44W, located inside the capital of state, Belo Horizonte, visited in December 2008. That was my very first confluence and the nearest to my home at that moment;

Pará: confluence 1S 48W, located near Santa Isabel do Pará city, visited in August 2013 during a business travel to Belém;

Paraíba: confluence 7S 35W, located near Santa Rita city, visited in the same month and in the same trip to my first confluence in Alagoas state;

Paraná: confluence 23S 51W, located near Sertanópolis city, visited in April 2011 during a bus trip from Poços de Caldas to Londrina made exclusively to visit confluences in Paraná and São Paulo states;

Pernambuco: confluence 8S 35W, located in Camaragibe city, metropolitan area of Recife, visited in the same month and in the same trip of my first confluences in Alagoas and Paraíba states;

Piauí: confluence 7S 41W, located near Monsenhor Hipólito city, visited in January 2013 in my biggest car travel until now, from Fortaleza to Lavras and returning to Fortaleza;

Rio de Janeiro: confluence 22S 41W, located near Campos dos Goytacazes city, visited in December 2015 in a trip to Espírito Santo and Rio de Janeiro states during my vacation;

Rio Grande do Norte: confluence 6S 38W, located near Portalegre city, visited in the same month and in the same trip to my first confluence in Piauí state;

Rio Grande do Sul: confluence 30S 51W, located at Alvorada city, metropolitan area of Porto Alegre, visited in January 2017 during a big vacation trip by Foz do Iguaçu, Ciudad Del Este, Chapecó, Porto Alegre, Gramado, Montevideo, and Buenos Aires;

Rondônia: confluence 9S 64W, located near the capital of state, Porto Velho, visited in the same month and in the same trip to my first confluence in Acre state;

Roraima: confluence 4N 61W, located 135 km north of the capital of the state, Boa Vista, visited in the same month and in the same trip to my first confluence in Amazonas state;

Santa Catarina: confluence 27S 53W, located near São Carlos city, visited in the same month and in the same trip to my first confluence in Rio Grande do Sul state;

São Paulo: confluence 22S 47W, located near Aguaí city, visited in March 2009, during a vacation trip by Minas Gerais and São Paulo states;

Sergipe: confluence 11S 37W, located in open sea, 4.5 km to the coast line of the capital of state, Aracaju, visited in the same month and in the same trip to my first confluences in Piauí and Rio Grande do Norte states;

Tocantins: confluence 10S 49W, located near Vila Monte Santo city, visited in the same month and in the same trip to my first confluence in Goiás state.

I would like to make other analysis, in this time chronological, about the evolution of my list of states with confluence visits.

I started my confluence visits in December 2008, visiting my first confluences, all in Minas Gerais state. In that time, I was living in Contagem city, metropolitan area of Belo Horizonte. In the following year, 2009, the majority of confluence visits was yet in Minas Gerais state, but in this year I visited my first confluences in São Paulo and Distrito Federal. And in 2010, I visited my first confluences in Espírito Santo.

Yet in 2010, I changed to Poços de Caldas city, south of Minas Gerais state, from where I could reach, in weekend trips, two new states: Paraná and Mato Grosso do Sul, where I registered my first confluences in the following year, 2011.

In 2012, I made a vacation trip to Northeast of Brazil, when I registered my first confluences in Pernambuco, Paraíba, and Alagoas states. A bit after, I changed to Fortaleza city, capital of Ceará state, and this change allowed a big increase in my state list, due to two reasons: firstly, because I would have new states to reach from my new home. And secondly because living very far to my parents’ home encourages me to make big trips by car or by bus. Yet in 2012, I made my first confluence visits in Ceará and Bahia states.

In 2013, I made my biggest car trip until now, from Fortaleza to Lavras and coming back to Fortaleza, driving more than 7,000 kilometers. In this trip, I visited my first confluences in Rio Grande do Norte, Sergipe, and Piauí states. Yet in 2013, in other trips, I visited my first confluences in Maranhão and Pará states. And in December, in a big bus trip from Fortaleza to Lavras, I made my first confluence visits in Tocantins and Goiás states. 2013 was the year with the biggest increase of my list of states with confluence visits, totalizing seven states.

In 2014, I changed once more, to Marabá city, Pará state. In a big contrast with the previous year, 2014 was the unique year when I didn’t make confluence visits in any new state. In the following year, 2015, in my biggest bus travel until now, which, summing several legs, totalized more than 4,000 kilometers and 85 hours, I visited my first confluence in Mato Grosso state.

From this moment, having completed all states of Northeast and Center-West regions of Brazil, I started to think about the possibility of complete all Brazilian states. It was remaining Rio de Janeiro state, two states of South region and five states of North region of the country. I started to evaluate the best opportunity to visit each of these states. Yet in 2015, in my vacation, I visited my first confluence in Rio de Janeiro.

I made a more rigorous analysis of the goal of complete all states, and realized that the biggest challenge would be Amapá state. This state was never visited by anyone, and, according to satellite photos, it wasn’t possible to know if a visit would be doable. Then, I decided to prioritize it. In the middle of 2016, I made a trip to there and, to my surprise, the visit was much easier than expected.

Having overcome the Amapá challenge, the conclusion of the goal turned a time question. In the beginning of 2017, during my vacation, I visited my first confluences in the two states of South not yet visited: Santa Catarina and Rio Grande do Sul. In April, enjoying a holiday, I visited my first confluences in Amazonas and Roraima states. And, finally, in other vacation, at the end of 2017, I completed the goal, visiting my first confluences in Rondônia and Acre states.

Back to the narrative, I made all the way back to Rio Branco city, stopped in a gas station to buy water, soft drinks and biscuits and, about 13:00, I started the trip to the second confluence of the day.

This narrative continues on 9S 69W.


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#1: Visão geral - general view
#2: Visão sul - south view
#3: Visão oeste - west view
#4: Visão norte - north view
#5: Visão leste - east view
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#7: Área alagada - flooded area
#8: Confluência 470 metros adiante - confluence 470 meters ahead
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